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Revista M&T - Ed.120 - Dez/Jan 2009
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Espaço M&T Expo 2009

Feira expande área para atender a demanda

As empresas que aguardavam a desistência de algum expositor para poder participar da M&T Expo 2009 ganharam um alento. Como o Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, já estava totalmente ocupado para a realização da feira, novas áreas foram criadas com o objetivo de atender a demanda de fabricantes de equipamentos, de fornecedores de peças e serviços para o setor.

Com a rápida comercialização de todas as áreas da M&T Expo 2009, há tempos a direção do evento vinha se deparando com uma incômoda situação: a falta de espaço para atender a todas as empresas interessadas em participar da feira. Remanejamentos no layout já haviam proporcionado ganhos de espaço, que continuou insuficiente para suprir a procura do mercado. “A verdade é que o Centro de Exposições Imigrantes, maior área de exposições da América Latina, ficou pequeno para comportar a M&T Expo 2009, que também figura como a maior do continente no setor de equipamentos”, diz Hugo José Ribas Branco, diretor executivo da feira.

Nesse cenário, a solução foi lançar mão de muita criatividade para encontrar espaços onde, teoricamente, não caberia mais nada. Mas o esforço v


As empresas que aguardavam a desistência de algum expositor para poder participar da M&T Expo 2009 ganharam um alento. Como o Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, já estava totalmente ocupado para a realização da feira, novas áreas foram criadas com o objetivo de atender a demanda de fabricantes de equipamentos, de fornecedores de peças e serviços para o setor.

Com a rápida comercialização de todas as áreas da M&T Expo 2009, há tempos a direção do evento vinha se deparando com uma incômoda situação: a falta de espaço para atender a todas as empresas interessadas em participar da feira. Remanejamentos no layout já haviam proporcionado ganhos de espaço, que continuou insuficiente para suprir a procura do mercado. “A verdade é que o Centro de Exposições Imigrantes, maior área de exposições da América Latina, ficou pequeno para comportar a M&T Expo 2009, que também figura como a maior do continente no setor de equipamentos”, diz Hugo José Ribas Branco, diretor executivo da feira.

Nesse cenário, a solução foi lançar mão de muita criatividade para encontrar espaços onde, teoricamente, não caberia mais nada. Mas o esforço valeu a pena e resultou em novos pavilhões, totalizando o acréscimo de 8.500 m² de área de exposição, com capacidade para cerca de 80 estandes adicionais.

Lançadas no fim de 2008 e já quase totalmente comercializadas, as novas áreas nasceram de ganhos obtidos em diferentes pontos do centro de exposições. Um deles, por exemplo, envolverá a montagem de estruturas tubulares sobre a arquibancada da arena externa. Além de criar um espaço adicional para novos estandes, a iniciativa possibilitará o nivelamento e melhor interligação entre pontos da área externa.

Ribas explica que, apesar dessa expansão contemplar basicamente estandes de porte médio ou menor, alguns montados em forma de tenda, a iniciativa criou espaço também para empresas de grande porte, que ocupam áreas maiores. É o caso da Manitou (manipuladores telescópicos), XCMG (pás-carregadeiras e  guindastes móveis), Putzmeister e Cibi (equipamentos para concreto). Além dessas empresas, a criação das novas áreas representou a possibilidade de participar da M&T Expo 2009 para diversos fabricantes de equipamentos, fornecedores de peças e serviços, muitos deles internacionais e sem operação no Brasil, mas dispostos a fazer negócios no País (chineses, espanhóis, italianos etc.).

Obeck traz tuneladoras da Robbins

Os equipamentos para perfuração de túneis da norteamericana Robbins,como tuneladoras de grande porte (TBM – tunnel boring machine) e escavadoras de pequeno diâmetro (SBU – small boring unit) já estão disponíveis no Brasil. Eles começaram a ser comercializados pela Obeck, que pretende aproveitar seu estande na feira para uma intensa divulgação dos produtos junto às construtoras. Orlando Beck, diretor da empresa, aposta nesse segmento em virtude da forte demanda por obras de túneis, como a construção de adutoras de água, de coletores de esgoto, emissários submarinos e, principalmente, a implantação de muitas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), onde os equipamentos podem otimizar a execução do desvio de rios e da linha de adução.

Os maiores TBMs da linha atingem até 14,4 m de diâmetro, sendo que a empresa possui vários modelos de 10 m de diâmetro em operação no mundo. Eles podem ser equipados com sonda para a avaliação prévia das condições do solo, com robô para lançamento de concreto projetado e um exclusivo sistema da Robbins para lançamento de malha de aço, que sustenta as paredes do túnel nas escavações em rochas com muita fratura. Um modelo da linha, dotado de carcaça dupla, executa a instalação dos anéis de concreto simultaneamente à perfuração e avanço da máquina, diferentemente dos convencionais que realizam o trabalho de forma sequencial: perfurar/parar/instalar os aneis. Beck ressalta que os equipamentos são produzidos quase que sob medida para cada tipo de obra, o que exige uma criteriosa análise geológica

JCB amplia a linha e rede de dealers

Em fase de ampliação da sua linha de equipamentos, a JCB também está expandindo a sua rede de distribuidoras no Brasil. A fabricante acaba de fechar contrato com três empresas para reforçar a atuação na região sul. A Makena (Porto Alegre-RS), a Macromac (Chapecó e São José-SC) e Dois A–Engepeças (Curitiba - PR), passam a integrar a rede de dealers da JCB, respondendo pela comercialização, suporte de peças e assistência técnica aos clientes de suas respectivas regiões.

O gerente geral da fabricante, Sidney Matos, afirma que as parcerias são calcadas na qualidade do atendimento e dos serviços prestados, com base em padrões determinados pela JCB. “Dessa forma, pretendemos expandir nossa presença no sul do Brasil”, diz ele. Na M&T Expo 2009, a empresa apresentará ao mercado as duas novas escavadeiras hidráulicas lançadas no Brasil, a JS160 e JS330, que se somam ao modelo JS220, de 20 t de peso operacional, que ela comercializa há pouco mais de um ano no País.

Segundo Matos, a JS160 se destina principalmente às locadoras e serviços mais leves, enquanto a JS330 chega para atender operações que implicam maiores volumes de produção, como obras pesadas, pedreiras e mineradoras. A primeira tem 17 t de peso e a outra é da classe de 32 t. Ambas são dotadas de cabine fechada, com ar condicionado, e de sistema hidráulico regenerativo, projetado para conferir maior rapidez à operação. Também são equipadas com sistema de lubrificação centralizada na lança e no braço, que dispensa paradas para manutenção preventiva e aplica automaticamente o fluido a cada 1.000 horas trabalhadas.

Manitou mostra manipulador rotativo com lança telescópica

O manipulador telescópico rotativo MRT 1850, com capacidade para 5 t de carga e alcance de 18 m de altura, será um dos destaques da Manitou na M&T Expo 2009. Equipado com motor de 132 hp, com tração nas quatro rodas e transmissão hidrostática, trata-se do primeiro modelo desse tipo a ser lançado no Brasil, conforme explica Pierre Warin, gerente comercial da Manitou. Ele ressalta que há mais de 10 anos a empresa vem divulgando o uso de manipuladores no País, cujo conceito começa a se popularizar agora nos canteiros de obras.

Devido a sua versatilidade para uso com diversos implementos, como garfo, caçamba, plataforma de elevação de pessoas e outros, Warin afirma que o equipamento pode ser aplicado em diversas situações, com ganhos de produtividade e de custos na execução do serviço. “Em 2008, o volume de vendas de manipuladores mais que triplicou no País, motivo pelo qual o Brasil já é considerado o principal
mercado para nossa empresa na América Latina, superando a Argentina, o México e o Chile, onde o conceito desse equipamento havia se difundido mais rapidamente.”

Para melhorar e ampliar o atendimento aos clientes, em 2008 a empresa nomeou a Bilden como distribuidora para a região Sudeste, mantendo a Makro como responsável pelo atendimento na região Nordeste. “O potencial do mercado brasileiro é muito grande, pois apesar do avanço no uso dos manipuladores, eles tenderão a se popularizar ainda mais quando os usuários perceberem os ganhos que proporcionam à obra.” Além do MRT 1850, a Manitou vai apresentar outros dois modelos de manipuladores na feira, com alcance de 14 e 17 m de altura. As minicarregadeiras da norte-americana Mustang, adquirida recentemente pela empresa, marcarão presença em seu estande.

Caminhões para aplicação severa

Para atender a demanda dos canteiros de obras, a Scania desenvolve diferentes configurações de caminhões para operação como guindaste, como autobetoneira e no transporte de materiais, entre outras aplicações. Quando o serviço envolve o transporte de concreto, por exemplo, Roberto Leoncini, diretor de vendas de veículos da montadora, indica um modelo com tração 6x4, caso o balão seja de 8 m³ de capacidade. “Se houver a necessidade de operar com betoneira de 12 m³, o ideal é o modelo P420 8x4SZ, cujos eixos possuem capacidade técnica adequada à demanda do implemento”, explica o executivo.

Os modelos 8x4 também encontram aplicação com o uso de caçamba, tanto em canteiros de obras como em frentes de mineração. Pioneira no lançamento desse tipo de caminhão no Brasil, a montadora conta com unidades rodando em minas de ferro da Vale, onde enfrentam severas condições de trabalho. Recentemente, ela fechou um contrato com a Odebrecht para a entrega de modelos 8x4, que já operam em diversos canteiros de obras pelo Brasil.

No mercado de mineração, os caminhões 10x4, com peso bruto total (PBT) de 63 t, figuram como a aposta da empresa para atender a demanda dos usuários por modelos mais robustos e com maior capacidade de transporte. “Temos ainda o 6x6, que se destina a operação em minas com piores condições de pavimentação”, afirma Leoncini. Ele ressalta que tais soluções serão enfatizadas pela Scania em seu estande na M&T Expo 2009. “Para aplicações mais severas, enfatizamos os modelos equipados com motor de 470 hp de potência e o uso da caixa de câmbio automatizada Optcruise.”

A aposta da GTM nos guindastes TC

Com mais de 300 guindastes móveis já importados da China desde 2005, a GTM quer aproveitar sua participação na feira para consolidar junto aos clientes e demais visitantes a imagem de revendedora XCMG com total suporte técnico da fabricante chinesa. “Para isto, investimos na montagem de uma estrutura de pós-venda, com estoque de peças e assistência técnica realizada por mecânicos treinados na própria fábrica da XCMG”, diz Levi Damame, diretor da empresa.

Em seu estande, a empresa vai apresentar um modelo QY130K, com capacidade para 130 t de carga e lança telescópica de 58 m. Trata-se de um guindaste do tipo rodoviário (TC - truck crane), que conta com lança auxiliar (jib) de 28 m, e dois motores: um acionado para os deslocamentos, da Mercedes-Benz, e outro usado apenas nas operações de içamento de carga, da marca Volvo.

De acordo com Damame, a versatilidade dos modelos TC, que atingem elevada capacidade de carga e dispensam a necessidade de licença especial para tráfego em rodovias, torna esse tipo de guindaste o mais procurado pelos clientes. Nessa linha, a GTM oferece equipamentos da marca chinesa com capacidade de carga entre de 25 e 130 t. Para atender projetos de maior porte, ela ainda dispõe dos modelos todo-terreno (AT - all terrain), na faixa de 130 a 500 t de capacidade de carga, e dos robustos guindastes sobre esteiras, que atingem até 650 t de capacidade.

Sistema elimina fissura no corte de concreto

Um problema comum enfrentado pelas construtoras em obras de piso de concreto é o risco de ocorrência de fissuras randômicas durante o corte para a execução das juntas, que pode comprometer o serviço, gerando custos e retrabalho. A partir de agora, a Husqvarna traz para o Brasil o seu sistema Soff-Cut, que minimiza esse risco e torna o trabalho mais rápido em comparação com o método convencional de corte de concreto.

“Com a nossa tecnologia de corte prematuro e a seco, o concreto pode ser cortado durante a “zona verde”, isto é, entre uma ou duas horas depois do acabamento e antes que esteja completamente endurecido”, explica Michael Leroy, gerente de produto da Husqvarna. Ele afirma que, dessa forma, o sistema reduz o risco de formação de fissuras randômicas e confere maior qualidade ao piso de concreto. A tecnologia se destina à construção de pisos de alto desempenho em obras industriais e na execução de pavimento rígido em rodovias ou aeroportos.

Além desse sistema, a empresa está lançando a perfuratriz DMS 240, dotada de carro com engrenagem dupla e de um sistema de autodesligamento, que protege a máquina em caso de sobrecarga. Com potência de 2.400 W, ela realiza furos de até 250 mm, sendo indicada para locadoras, empresas instaladoras e que atuam no mercado de cortes e furos em concreto.

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