Revista M&T - Ed.79 - Out/Nov 2003
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PROJEÇÃO

Depois da retro, JCB avança com escavadeira de 20T

Fabricante prossegue com processo de fortalecimento da marca no Brasil e introduz escavadeira JS200.

Nem mesmo um mercado estacionário como foi o da construção pesada no Brasil este ano, impediu que a JCB apresentasse na M&T Expo’2003, vinda diretamente do Reino Unido, sua mais nova escavadeira hidráulica de 20 toneladas, a JS200, lançada mundialmente em maio passado. Na sequência natural da estratégia de fortalecimento da marca, comercializada no País desde 1996 através de representantes, a chegada do modelo, cuja introdução sucede à da retroescavadeira 214e, era dada como certa, assim como a de outras linhas, avisa Tom Cornell, gerente geral da JCB do Brasil.

Quinta maior fabricante de máquinas do mundo em volume, liderando o mercado de retroescavadeiras com uma participação de 24% e contabilizando 7,5% das vendas globais de e


Fabricante prossegue com processo de fortalecimento da marca no Brasil e introduz escavadeira JS200.

Nem mesmo um mercado estacionário como foi o da construção pesada no Brasil este ano, impediu que a JCB apresentasse na M&T Expo’2003, vinda diretamente do Reino Unido, sua mais nova escavadeira hidráulica de 20 toneladas, a JS200, lançada mundialmente em maio passado. Na sequência natural da estratégia de fortalecimento da marca, comercializada no País desde 1996 através de representantes, a chegada do modelo, cuja introdução sucede à da retroescavadeira 214e, era dada como certa, assim como a de outras linhas, avisa Tom Cornell, gerente geral da JCB do Brasil.

Quinta maior fabricante de máquinas do mundo em volume, liderando o mercado de retroescavadeiras com uma participação de 24% e contabilizando 7,5% das vendas globais de equipamentos, o que lhe rendeu em 2002 uma receita de US$ 1,2 bilhão, a JCB vê a América Latina e, principalmente o Brasil, como de vital importância para o grupo. “A decisão de instalar nossa fábrica em Sorocaba (SP) vem da concentração de 40% do mercado de construção latino-americano no Brasil.

Como aqui também se encontram concorrentes consolidados, escolhemos nosso carro-chefe, a retroescavadeira, para iniciar o desenvolvimento da marca”, explica Cornell.

A operação da fábrica, a partir de julho de 2001, garantiu em 2002 o startup do processo de nacionalização de componentes que resultou, em março deste ano, na obtenção do FINAME. Essa evolução levou a JCB a avançar de uma presença tímida de 2,5% no mercado brasileiro em 2001, para 6,5% em 2002, com uma previsão de 10% para 2003, equivalendo a um faturamento de cerca de US$ 24 milhões. E uma meta praticamente alcançada desde agosto, revela Cornell, quando a empresa totalizou 9,5% das vendas nacionais de retroescavadeiras. A capacidade atual de produção da fábrica é de 500 máquinas/ano.

Tendo as prefeituras como seus principais clientes, em grande parte pelo design compacto e versatilidade da 214e, que credenciam o modelo para aplicações urbanas, a estratégia, desde a obtenção do Finame, é partir para o setor privado, sem perder o público de foco. Segundo Cornell, “as eleições locais de 2004 contribuem para ativar o mercado e nos deixam bastante otimistas. Mesmo a estimativa de um crescimento econômico da ordem de 3,5% para o País já é quase três vezes maior que o que temos hoje.”

A projeção é outro fator que fortalece a introdução da escavadeira JS200 neste momento, mas não é só já que, como diz Cornell, o Brasil representa o terceiro maior mercado latino-americano para esse equipamento. Jim Blower, gerente de marketing da JCB do Brasil, explica que o lançamento do modelo será feito de forma lenta e gradual, com distribuição inicial apenas no estado de São Paulo. “A nacionalização dos componentes seguirá os mesmos passos da retroescavadeira. Começaremos pelos mais simples, como a caçamba e o braço de escavação, até atingir os 60% necessários para o Finame.

” A nova escavadeira hidráulica está equipada com motor Isuzu e conta com Sistema Avançado de Gerenciamento (AMS) embarcado, para registro e controle de suas principais funções, com diagnósticos automáticos e alerta, por um computador de bordo, de quaisquer anormalidades, o que reduz os custos operacionais. O modo Auto da máquina assegura o ajuste automático da rotação do motor à potência hidráulica, de acordo com a necessidade da aplicação, maximizando a eficiência de produção com menor consumo de combustível. Essa função inteligente garante, ainda, uma força de escavação maior e, com isso, ciclos de operação mais rápidos. Outros diferenciais são a linha de capô rebaixada para maior visibilidade, o conforto da cabine e a base da lança e pontos de ancoragem, entre a lança e o braço, com buchas de liga de bronze com pontos de grafite, que dilatam os intervalos de lubrificação para até 1000 horas.

“A JS200 é mais um passo em nossa escalada de ampliar a disponibilidade dos produtos JCB no Brasil, como forma de criar aqui a singularidade que temos no resto do mundo. A introdução de novas máquinas irá ocorrendo à medida que estivermos à vontade para garantir seu suporte integral”, garante Cornell. Para estruturar esse suporte, a JCB inaugurou, também neste ano, seu Centro de Distribuição de Peças, uma área com mais de 100 m2 para armazenamento, em Guarulhos, grande São Paulo, investindo num melhor atendimento em peças e serviços em termos de disponibilidade e preços competitivos. Com a nova instalação, a responsabilidade de importação de peças deixa de ser assumida pelas revendas da fabricante e passa diretamente ao CDP.

Outra sensação da feira foi o show dos retros acrobatas da JCB. Aproveitando o evento para mostrar ao público sua retroescavadeira JCB 214e, o primeiro modelo da marca inglesa fabrica do no Brasil (Sorocaba-SP), foi possível vê-las em ação na mundialmente famosa apresentação das “Daneing Diggers”, um balé acrobático para exibir todo o potencial performático das maquinas. O show foi repetido várias vezes por dia durante todo o evento.

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