Muita gente ainda se lembra de certa madrugada do final de 2011, quando cerca de 20 metros da mureta de proteção desmoronaram da passarela de pedestres na Ponte dos Remédios uma das principais ligações interbairros da Zona Oeste de São Paulo. O fato causou a interdição total da ponte e, de quebra, gerou 6 km de congestionamento somente na Marginal Tietê, que passa abaixo da ponte. Na cidade em si, foram quase 80 km de filas de automóveis na manhã do dia seguinte. Foi diante desse cenário de transtornos que a empresa Cunzolo Guindastes e Plataformas despontou como fornecedora de equipamentos especiais para pontes e viadutos, ao apresentar uma nova tecnologia: uma plataforma aérea especial importada da fabricante italiana Barin.
O uso do equipamento permitiu que apenas uma das pistas da Ponte dos Remédios fosse interditada durante a inspeção. Isso porque a plataforma mede menos de 2 m de largura e possui um braço telescópico que articula a lança para baixo. Diferente das plataformas aéreas tradicionais, a solução permite que o caminhão propulsor fique estacionado em cima da ponte, enqu
Muita gente ainda se lembra de certa madrugada do final de 2011, quando cerca de 20 metros da mureta de proteção desmoronaram da passarela de pedestres na Ponte dos Remédios uma das principais ligações interbairros da Zona Oeste de São Paulo. O fato causou a interdição total da ponte e, de quebra, gerou 6 km de congestionamento somente na Marginal Tietê, que passa abaixo da ponte. Na cidade em si, foram quase 80 km de filas de automóveis na manhã do dia seguinte. Foi diante desse cenário de transtornos que a empresa Cunzolo Guindastes e Plataformas despontou como fornecedora de equipamentos especiais para pontes e viadutos, ao apresentar uma nova tecnologia: uma plataforma aérea especial importada da fabricante italiana Barin.
O uso do equipamento permitiu que apenas uma das pistas da Ponte dos Remédios fosse interditada durante a inspeção. Isso porque a plataforma mede menos de 2 m de largura e possui um braço telescópico que articula a lança para baixo. Diferente das plataformas aéreas tradicionais, a solução permite que o caminhão propulsor fique estacionado em cima da ponte, enquanto o braço – dotado de um cesto que pode suportar até 150 kg em içamento – é articulado para baixo em três seções.
RECURSO
“Desde então, esse equipamento integra a nossa frota, que é composta por diversas outras soluções para manutenção de pontes e viadutos, incluindo guindastes articulados com capacidades entre 6 e 220 t”, diz Marcos Cunzolo, diretor da empresa. Segundo ele, além da plataforma especial da Barin, a empresa procura incorporar e locar outros equipamentos que sejam capazes de realizar operações cada vez mais dedicadas no segmento de pontes e viadutos.
Um deles é o guindaste industrial italiano Ormig 45TM, com lança telescópica de 2 a 15 m de altura e que, como diferencial, oferece operações a zero grau com carga. Isso significa que a lança fica alinhada ao piso, diferentemente das lanças de guindastes convencionais que, geralmente, operam a 35 graus de inclinação, no mínimo. De acordo com a empresa, esse equipamento também tem dimensões reduzidas 3 m de altura, 6,3 m de comprimento e 2,75 m de largura e, por isso, é indicado para atuar em ambientes de acesso limitado, onde um guindaste ou um guindauto não conseguiriam realizar o mesmo serviço em condições normais.
Recentemente, dois guindastes desse mesmo modelo (um de 25 t e outro de 16 t) foram utilizados em uma complexa operação de montagem de ponte rolante. O processo ocorreu a pedido da MWL Brasil Rodas e Eixos, localizada em Caçapava (SP). Na ocasião, o carro de transporte da ponte rolante, com 6,20 m de extensão, não passava pela porta de acesso do galpão, cuja abertura era de 5,50 m. Após cogitar diversas soluções para o problema como a abertura do telhado para içamento do componente, o que implicaria em custo e prazo elevados, os profissionais da MWL aceitaram a sugestão da Cunzolo de aplicar os guindastes Ormig, que possuem capacidade de se locomover com a carga içada. Em uma operação que durou cerca de cinco horas, os guindastes inclinaram o carro por meio de correntes e ganchos encurtadores, reduzindo suas dimensões e permitindo que passasse pelo vão da porta do galpão.
Essas soluções foram demonstradas pela Cunzolo durante a terceira edição do evento Bridges Brasil, realizado no final de janeiro em São Paulo e que tratou especificamente de soluções para manutenção de pontes e viadutos.
Empresa expande frota com 32 plataformas
Em março, a Cunzolo anunciou uma importante aquisição para as suas frotas de plataformas das unidades paulistas de Campinas e Sorocaba. Fornecidos pela fabricante JLG, 32 equipamentos tipo tesoura foram incorporados e imediatamente disponibilizados para locação. O pacote de aquisições inclui 30 plataformas com altura de trabalho de 12 m, uma de 10 m e uma de 8 m.
Segundo Fábio Cunzolo, diretor da empresa, o objetivo é atender o crescimento da demanda por esta linha de máquinas, especialmente para manutenção industrial e instalações em grandes obras. “Nosso diferenciado sistema de gestão assegura que os clientes contratem não apenas uma máquina, mas sim a estrutura completa que há por trás dos equipamentos”, diz o executivo.
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