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Revista M&T - Ed.85 - Out/Nov 2004
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DICAS I

Conheça melhor o chamado Pneu de terraplenagem (parte 1)

Nesta edição, vamos estudar um pouco sobre pneus montados. Como funciona o conjunto, rodas e inspeção de rodas, além dos procedimentos a serem observados na montagem e desmontagem

Montagem e manuseio- Quando se usa a expressão” pneu”, logo vem à mente aquela peça” de borracha que equipa veículos das mais variadas funções, mas essa expressão pode conter um cognato muito subjetivo. O pneu em si, é só a estrutura que temos estudado nas últimas edições, contudo fica impreciso referir-se a eles sem o seu contexto de trabalho, equipamento, manutenção, características, e, principalmente, da peça fundamental para o seu funcionamento — inclusive na sua função ja estudada como envelope ou recipiente flexível do ar sob pressão para sua perfeita utilização. Estamos falando das rodas.

Podemos dizer então que quando nos referimos ao “pneu”, podemos estar falando das respectivas rodas também, ou seja, do pneu montado. O pneu montado é um objeto de estudo tão ou mais complexo ainda que a estrutura isolada da carcaça que vimos até agora. Para funcionar, os pneus têm de estar cheios de ar sob pressão, portanto para se obter a eficiência com segurança de trabalho desse importante conjunto, é necessário que se tenha os cuidados e atenções que devem ser aplicados com qualquer peça que envolva gases sob pressão. (O termo carcaça aqui é utilizado apenas para designar o pneu desmontado).

As Rodas — Já que vamos tratar doravante de pneus montados, temos que aplicar um estudo momentaneamente isolado sobre as rodas para então prosseguirmos com nossos objetivos. É muito comum vermos confusão com relação aos termos “roda” e “aro”. Na prática, o aro—juntamente com o di


Nesta edição, vamos estudar um pouco sobre pneus montados. Como funciona o conjunto, rodas e inspeção de rodas, além dos procedimentos a serem observados na montagem e desmontagem

Montagem e manuseio- Quando se usa a expressão” pneu”, logo vem à mente aquela peça” de borracha que equipa veículos das mais variadas funções, mas essa expressão pode conter um cognato muito subjetivo. O pneu em si, é só a estrutura que temos estudado nas últimas edições, contudo fica impreciso referir-se a eles sem o seu contexto de trabalho, equipamento, manutenção, características, e, principalmente, da peça fundamental para o seu funcionamento — inclusive na sua função ja estudada como envelope ou recipiente flexível do ar sob pressão para sua perfeita utilização. Estamos falando das rodas.

Podemos dizer então que quando nos referimos ao “pneu”, podemos estar falando das respectivas rodas também, ou seja, do pneu montado. O pneu montado é um objeto de estudo tão ou mais complexo ainda que a estrutura isolada da carcaça que vimos até agora. Para funcionar, os pneus têm de estar cheios de ar sob pressão, portanto para se obter a eficiência com segurança de trabalho desse importante conjunto, é necessário que se tenha os cuidados e atenções que devem ser aplicados com qualquer peça que envolva gases sob pressão. (O termo carcaça aqui é utilizado apenas para designar o pneu desmontado).

As Rodas — Já que vamos tratar doravante de pneus montados, temos que aplicar um estudo momentaneamente isolado sobre as rodas para então prosseguirmos com nossos objetivos. É muito comum vermos confusão com relação aos termos “roda” e “aro”. Na prática, o aro—juntamente com o disco – é um componente da roda. Esse aro e disco têm a função de elemento intermediário entre o “envelope pneumático” — pneu - e o cubo do veículo. O aro é a peça anelar que acopla e assenta o pneu em si, proporcionando a sua montagem; e o disco é o elemento central fixador desse aro no cubo da roda. Além destes, a roda ainda é composta belo bico de inflação, válvula e tampa.

Aqui vamos tratar especificamente de rodas de pneus de terraplenagem, e estas merecem a mesma atenção depositada nos pneus, uma vez que sofrem exatamente as mesmas cargas e suas variações decorrentes da rodagem, choques, impactos e energias diversas, portanto sua estrutura precisa conter resistências suficientemente altas para suportar todas essas importantes exposições.

As rodas podem quebrar, rachar, sofrer corrosão e diversos outros tipos de avarias durante o uso na sua vida útil. Podemos entender então a importância de se inspecionar as rodas também, quando se examina pneus na mina, obra ou outra frente qualquer de trabalho; mas o local mais importante para se examinar as rodas é na borracharia, quando os pneus estiverem desmontados destas. As rodas de pneus de terraplenagem mais comuns podem ser encontradas em três ou cinco partes, mas existem rodas “monobloco” de uma só parte e de duas partes também.

Com uma engenharia quase tão complexa quanto à dos pneumáticos, inspecionar rodas não é uma tarefa fácil, pois assim como temos um pneu para cada tipo específico de trabalho também encontramos a respectiva roda. Deve-se atentar para detalhes básicos como (segue como mera recomendação para inspeção).

Poderíamos aqui descrever mais um universo inteiro de cuidados com as rodas, desde a dimensão e resistência dos rasgos para pneus com câmara até detalhes da metalurgia (tratamento do metal) e da engenharia, contudo não são o alvo do nosso estudo no momento. Agora que conhecemos um pouco mais sobre as rodas, podemos avançar um pouco mais estudando as principais reações dessas rodas quando em conjunto com os pneus.

Pneus montados — Como já vimos, existem diversos tipos de pneus com construções, aplicações e respectivas rodas para os mais variados tipos de trabalho, portanto fica impossível descrevermos todos os métodos, procedimentos e ferramentas para cada tipo específico destes; além de ser uma absoluta irresponsabilidade tentarmos fazer uma “cartilha de montagem e desmontagem de pneus” aqui. Todos os fabricantes - alguns têm manuais inteiros dedicados exclusivamente a isso — têm condições de fornecer detalhadamente os procedimentos e ferramentas para uma montagem eficiente e segura.

No nosso estudo vamos nos concentrar aos resultados práticos de uma montagem segura, e a simples preparação desta.

Em geral as rodas de equipamentos de terraplenagem são de três ou cinco partes, o que implica em maiores cuidados ainda, pois um pneu de terraplenagem inflado possui força e volume de ar suficientes para causar sérios danos materiais e lesões fatais nos profissionais envolvidos devido a projeção de partes móveis.

Infelizmente, na maioria das empresas a borracharia ainda é sinônimo de lugar sujo, com peças e ferramentas espalhadas pelo chão, de mais pôsteres de mulheres nuas do que tabelas de normas e recomendações dos fabricantes, enfim, é a oficina da “gambiarra” na empresa. Isso é muito comum de se encontrar em empresas de pequeno e médio porte — existem muitas exceções; contudo não isenta as grandes empresas e minerações — principalmente as que utilizam pneus gigantes — de cometerem pecados fatais com relação aos pneumáticos.

Uma montagem correta é uma montagem segura; e isso depende de treinamento dos profissionais envolvidos e comprometimento com rígidos padrões técnicos para que se possa executar o trabalho eficiência.

Como vimos as rodas têm participação fundamental no funcionamento dos pneumáticos, cujo conjunto deve receber atenção como itens de segurança do equipamento.

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