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Revista M&T - Ed.294 - Junho de 2025
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EVENTOS

Conexões sob medida

Reunindo fabricantes, distribuidores, locadores e usuários de máquinas, encontro inédito na capital paulista reforça o apelo do segmento de compactos no mercado brasileiro
Por Redação

IMAGENS: GUILHERME PIMENTA


Promovido pela Sobratema no dia 22 de maio, o evento “Conexões e Negócios” reuniu em São Paulo (SP) mais de 150 empresários, usuários de máquinas, fabricantes e parceiros estratégicos, com o objetivo de realizar negócios, ampliar conexões e disseminar conhecimento sobre o mercado de equipamentos compactos no Brasil.

“Em um mercado cada vez mais dinâmico, competitivo e digital, o encontro ofereceu um espaço ideal e de alta qualidade para disseminação de conteúdo, relacionamento, fortalecimento de parcerias e geração de oportunidades entre os players mais relevantes desse setor, contribuindo para o avanço do mercado de equipamentos compactos no país”, afirmou o engenheiro Afonso Mamede, presidente da Sobratema, que retoma os encontros presenciais com o novo evento.

A iniciativa se alinha ao avanço do setor no país, que


IMAGENS: GUILHERME PIMENTA


Promovido pela Sobratema no dia 22 de maio, o evento “Conexões e Negócios” reuniu em São Paulo (SP) mais de 150 empresários, usuários de máquinas, fabricantes e parceiros estratégicos, com o objetivo de realizar negócios, ampliar conexões e disseminar conhecimento sobre o mercado de equipamentos compactos no Brasil.

“Em um mercado cada vez mais dinâmico, competitivo e digital, o encontro ofereceu um espaço ideal e de alta qualidade para disseminação de conteúdo, relacionamento, fortalecimento de parcerias e geração de oportunidades entre os players mais relevantes desse setor, contribuindo para o avanço do mercado de equipamentos compactos no país”, afirmou o engenheiro Afonso Mamede, presidente da Sobratema, que retoma os encontros presenciais com o novo evento.

A iniciativa se alinha ao avanço do setor no país, que tem registrado um crescimento consistente nos últimos cinco anos.

De acordo com o Estudo Sobratema do Mercado de Equipamentos para Construção e Mineração, entre 2020 e 2024 as vendas de miniescavadeiras triplicaram, enquanto a comercialização de minicarregadeiras mais do que quadruplicou no mesmo período.

O salto decorre da versatilidade das soluções compactas em diversos segmentos, como mobilidade urbana, infraestrutura, construção civil, habitação de interesse social e saneamento.

PORTFÓLIO

O representante comercial da Avant Tecno, Mario Neves, destacou o conceito inovador das minimáquinas da marca, segundo ele com poucos similares ao redor do mundo.

A linha de carregadeiras compactas oferecida no país é composta por modelos sobre pneus (200, 400, 500, 600, 700 e 800), com capacidades de elevação de 350 a 1.900 kg e alturas de elevação de 1,4 a 3,5 m, além de um modelo elétrico (Série E), com 900 kg e 2,8 m, respectivamente.

As séries dispõem de 135 tipos de implementos patenteados, incluindo caçambas, garras, garfos, mangas, engates, vassouras e escarificadores, dentre outros.

“Nossas máquinas são porta-ferramentas, que substituem pessoal nos canteiros e são customizadas para as operações”, observou Neves.

Na Caterpillar, o gerente comercial Rodrigo Sampaio destacou dois modelos de miniescavadeiras (302.7 e 303.5, com pesos operacionais de 3.050 e 4.190 kg, respectivamente).

Integrantes da nova geração de máquinas fabricadas no Brasil, os modelos trazem controle eletrohidráulico, cabine selada em peça única e monitores LCD sensíveis ao toque, além de comportarem mais de 60 acessórios.

“Queremos expandir a linha de miniescavadeiras no Brasil”, antecipou o gerente.

No que tange às minicarregadeiras de rodas, Sampaio citou desde o modelo básico 226B3 (680 kg de capacidade) até as novas 250 (1.220 kg), 260 (1.434 kg) e 270 (1.614 kg), lançadas no ano passado.

“Essa linha traz mais potência, desempenho e conforto”, garantiu o especialista.

Por sua vez, o portfólio da LiuGong abrange cinco modelos de miniescavadeiras (9017FZTS, 9027FZTS, 9035E, 906F e 908E), com pesos de 1,7, 2,7, 3,5, 6 e 8 t, respectivamente. Na linha de minicarregadeiras, a oferta inclui os modelos 365B, 375B, 385B e 395B, com 2,9, 3,1, 3,7 e 3,8 t de peso e capacidade de carga de 790 a 1.130 kg.

“O segmento de compactos vem crescendo muito, com uma população alta”, comentou José Ferreira, especialista de produto da marca. “Nesse sentido, nosso comprometimento está em atender às mais diversas demandas do mercado.”

A empresa destacou ainda a “primeira linha de miniescavadeiras elétricas do mercado nacional”, liderada pelo modelo 9027E, com peso de 2,7 t. “Essa máquina foi desenvolvida especialmente para trabalhar em locais estreitos, onde o sistema de giro zero faz a diferença”, ressaltou o supervisor de produtos eletrificados, Rogério Pereira.

(Em sentido horário) Neves (Avant), Sampaio (Cat), Ferreira e Pereira (LiuGong), Buzo (Mason), Oliveira
(Yanmar) e Andreotta (Zoomlion): estratégias em máquinas compactas detalhadas a um público seleto


CRESCIMENTO

O gerente geral da Mason, Geraldo Sperduti Buzo, destacou a oferta de produtos compactos da Bobcat no país, que abrange 10 modelos de minicarregadeiras (entre 1.300 e 4.000 kg) e 7 de miniescavadeiras (de 1,2 a 8 t), além de uma minicarregadeira de esteira.

“Nos últimos 10 anos, esse mercado mais que quadruplicou”, observou, destacando a participação crescente dos segmentos de rental e construção nessa demanda. “É muito raro um ano em que não haja crescimento significativo.”

O gerente repassou o histórico de desenvolvimento das minicarregadeiras Bobcat, que se tornaram sinônimo da categoria.

“Essa máquina mostrou-se ágil, rápida e eficaz, o que levou à criação da marca”, contou Buzo, referindo-se às características do lince (tradução em português de Bobcat), que inspirou o nome e o logo. “Hoje, Bobcat é um adjetivo de qualidade para minicarregadeiras.”

Como aposta estratégica para o mercado nacional, a Yanmar destacou as 10 opções de miniescavadeiras oferecidas no Brasil, incluindo os modelos SV08 (1.060 kg de peso), ViO12 (1.265 kg), ViO17 (1.740 kg), ViO20 (2.125 ~ 2.225 kg), ViO27 (2.625 ~ 2.735 kg), ViO33 (3.165 ~ 3.430 kg), ViO38 (3.485 ~ 3.751 kg), ViO30/35 (3.175 ~ 3.825 kg), ViO55 (5.465 ~ 5.565 kg), ViO80 (8.285 kg) e ViO100 (9.825 kg), quase todos com giro zero.

“A Yanmar é a única marca que tem um modelo de 10 toneladas disponível no mercado”, acentuou Anderson Oliveira, gerente comercial da Yanmar.

Em minicarregadeiras, ele destacou os modelos V3 e V3 Zinco, com 2.920 kg de peso, além de citar os testes com o modelo de esteira TL65ES, com peso de 4.044 kg e capacidade de 2.722 kg.

“Para implementos, os destaques incluem a linha de rompedores, do SB10 ao SB45, além de engates rápidos e sistemas de telemetria”, acrescentou.

A Zoomlion também aposta no crescimento do segmento de compactos, passando a trazer ao país diversos modelos nos últimos anos.

“Em cada país onde atua, a empresa mantém um rol de pesquisa e desenvolvimento para cada tipo de solo ou necessidade da região”, afirmou o especialista de marketing Paulo Henrique Andreotta. “Já são mais de 16 mil patentes registradas pela companhia.”

No Brasil, a oferta inclui as miniescavadeiras ZE18GU e ZE26GU, com pesos de 1.800 e 2.750 kg, respectivamente, além da minicarregadeira ZS080V (2.850 kg de peso).

Com estratégia de venda direta e parceria com dealers, a operação está sediada em Indaiatuba (SP), disse ele, irradiando-se por meio de mais de 20 filiais. “Para 2025, temos a meta de abrir mais cinco unidades”, informou Andreotta no evento “Conexões e Negócios”.


ANÁLISE
Reforma pode triplicar carga tributária de locadores

A partir de 2026, o mercado de locação de máquinas começará a sentir os efeitos da reforma tributária, sendo que a carga de tributos pode triplicar até 2033, prazo final para a implementação da nova legislação tributária no país.

A informação foi compartilhada por Paulo Henrique de Oliveira Souza, CEO da Audit Consult – Auditores & Consultores, durante o evento “Conexões e Negócios”.

“Nossa previsão é que o IVA (Imposto de Valor Agregado) possa chegar a 28% no segmento”, estimou o especialista, explicando que esse percentual não será aplicado de uma vez, pois o processo será gradual.

“Uma empresa no regime de Lucro Real paga 9,5% de impostos atualmente”, comparou.

Outras mudanças relevantes citadas pelo consultor preveem a emissão de nota fiscal pelos locadores, que deverão destacar o IVA, com pagamento de imposto na venda do bem imobilizado, diferentemente do que ocorre atualmente.

“Outra novidade é que o locador precisar acertar o IVA no pagamento e/ou no recebimento, a situação que vier primeiro”, esclareceu o executivo, alertando sobre a necessidade de formação de preço em contratos de longo prazo, englobando o período de transição do IVA.

“É importante que o realinhamento de preço esteja em contrato, inclusive indicando que isso ocorre por conta da reforma tributária”, observou.

“Além disso, há outros pontos a serem esclarecidos, que também podem impactar o preço de equipamentos locados”, finalizou.


O consultor Paulo Henrique abordou as
mudanças tributárias para o setor de rental


Saiba mais:
Conexões e Negócios: https://conexoes.sobratema.com

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