Boa aceitação de um novo equipamento - a motoniveladora 845 - e de uma máquina tradicional, a W 20, é complementada pelo investimento em filiais e suporte em cidades próximas a regiões produtoras.
Duas concessionárias Case, a Brasif, que atende a vários estados e São Paulo há pouco mais de um ano, e a Tork, dealer da marca em estados das regiões centro-oeste e norte do país, tem investido em novas instalações e no suporte pós-venda junto ao segmento mais dinâmico da economia brasileira nos últimos meses- o chamado agro- negócio. Com isso, têm conseguido consolidar a liderança nas linhas de produto tradicionais da Case.
Franz Treu, gerente geral da Brasif em São Paulo, afirma que, em um ano e dois meses de operação no Estado de São Paulo, a Brasil conseguiu elevar de 26% para 35% sua participação no mercado paulista nas linhas de motoniveladoras, pás- carregadeiras e retroescavadeiras. Esse result
Boa aceitação de um novo equipamento - a motoniveladora 845 - e de uma máquina tradicional, a W 20, é complementada pelo investimento em filiais e suporte em cidades próximas a regiões produtoras.
Duas concessionárias Case, a Brasif, que atende a vários estados e São Paulo há pouco mais de um ano, e a Tork, dealer da marca em estados das regiões centro-oeste e norte do país, tem investido em novas instalações e no suporte pós-venda junto ao segmento mais dinâmico da economia brasileira nos últimos meses- o chamado agro- negócio. Com isso, têm conseguido consolidar a liderança nas linhas de produto tradicionais da Case.
Franz Treu, gerente geral da Brasif em São Paulo, afirma que, em um ano e dois meses de operação no Estado de São Paulo, a Brasil conseguiu elevar de 26% para 35% sua participação no mercado paulista nas linhas de motoniveladoras, pás- carregadeiras e retroescavadeiras. Esse resultado, segundo ele, deve-se em grande parte à abertura de filiais nos principais mercados do interior paulista e na qualidade dos serviços de pós-venda. Já foram instaladas concessionárias Brasif em Campinas e Ribeirão Preto e em breve será inaugurada a de São José dos Campos. No primeiro quadrimestre deste ano, a empresa registrou crescimento nas vendas de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esse desempenho pode ser creditado também ao bem sucedido lançamento em setembro de 2002 da motoniveladora 845, fabricada em Contagem (MG). Dos dez modelos 845 adquiridos pela própria Brasif, por exemplo, todos estão atualmente em operação — a maioria alugada para usinas de cana de São Paulo. Quatro estão mobilizadas na Usina da Pedra, onde fazem abertura e conservação de curvas de nível na plantação, abrindo também valas transversais para controlar a erosão dos solos, dos carreadouros (vias localizadas entre a plantação) e aumentar a umidade do solo.
Outras duas unidades estão já na Usina Batatais, associada à Cooperativa de Produtores de Cana- de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar), a principal atividade das motoniveladoras é realizar a conservação das estradas e vias de acesso nas fazendas da empresa. “As motoniveladoras da Case são a melhor opção nesse segmento, tendo o melhor custo benefício do mercado”, garante Alex Pupin, analista de compras da usina.
Centro-oeste — A Tork, que iniciou sua atividade no Mato Grosso do Sul há onze anos, também está ampliando seu atendimento na região Norte. No final do ano passado, a empresa se instalou em Ariquemes, Rondônia, e em maio deste ano em Rio Branco, no Acre. Outras concessionárias foram abertas entre os meses de junho e julho em Manaus, Amazonas, e em Boa Vista, Roraima. Em Rondônia e no Acre, segundo o diretor da empresa, José Renato Nucci, as vendas são voltadas em cerca de 90% para madeireiras e os setores de mineração e locação de equipamentos.
No Estado de Mato Grosso, onde vem operando há mais de um ano, a Tork projeta um crescimento nas vendas de máquinas de construção e infra- estrutura de cerca de 12% ao ano, impulsionado principalmente pela agricultura — especialmente as culturas de soja e algodão —e a pecuária. Segundo Nucci, a empresa já detém mais de 60% do mercado de pás-carregadeiras e 40% do mercado de máquinas de construção em geral. Segundo ele, a máquina mais vendida na região é a pá-carregadeira W20, utilizada na manutenção de estradas, enleiramento, distribuição de calcário e outras atividades ligadas à agricultura e à pecuária. “Com o rápido crescimento do setor agrícola no Mato Grosso, há muito trabalho de infraestrutura a ser feito”, explica.
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