Prolongamento da Bandeirantes: 78 Km de pistas com padrão internacional
As obras de prolongamento da Rodoviados Bandeirantes foram iniciadas em junho de 1999. A rodovia, que hoje liga
São Paulo a Campinas, terá mais 78 quilômetros, chegando até o município de Cordeirópolis. Com investimentos da ordem de R$400 milhões, o novo trecho da Bandeirantes vai atravessar os municípios de Campinas, Hortolândia,
Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste, Limeira e Cordeirópolis e representa um importante indutor para o desenvolvimento regional.
Atualmente, a Rodovia dos Bandeirantes começa em São Raulo, no km 14, e termina em Campinas, no km 103, onde se encontra com a Via Anhangüera. Com o prolongamento, ficarácom uma extensão total de 167 quilômetros.
As obras estão sendo executadas em duas etapas. A primeira, que começou em junho de 1999, totaliza quase 39 quilômetros, de Campinas
Prolongamento da Bandeirantes: 78 Km de pistas com padrão internacional
As obras de prolongamento da Rodoviados Bandeirantes foram iniciadas em junho de 1999. A rodovia, que hoje liga
São Paulo a Campinas, terá mais 78 quilômetros, chegando até o município de Cordeirópolis. Com investimentos da ordem de R$400 milhões, o novo trecho da Bandeirantes vai atravessar os municípios de Campinas, Hortolândia,
Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste, Limeira e Cordeirópolis e representa um importante indutor para o desenvolvimento regional.
Atualmente, a Rodovia dos Bandeirantes começa em São Raulo, no km 14, e termina em Campinas, no km 103, onde se encontra com a Via Anhangüera. Com o prolongamento, ficarácom uma extensão total de 167 quilômetros.
As obras estão sendo executadas em duas etapas. A primeira, que começou em junho de 1999, totaliza quase 39 quilômetros, de Campinas até o trevo de Santa Bárbara d’Oeste e estará concluída em maio deste ano.
Nesse primeiro trecho, a rodovia terá 3 faixas de rolamento por sentido de tráfego, com 3,60 m cada. O trecho a ser prolongado segue a mesma característica de auto-estrada que identifica a Bandeirantes, desde sua inauguração: via
expressa, com controle total de acessos. Serão duas pistas com velocidade máxima projetada de 120 km/h, faixa de domínio de 130 m, canteiro central de 11 m de largura, acostamento de 3 m e faixa de segurança de 1 m.
O trecho a cargo da Construtora Camargo Corrêa é típico do ritmo acelerado em que se encontram as obras na sua fase atual. Em pouco mais de um ano, a empreiteira realizou todo o trabalho de terraplenagem e parte da pavimentação para execução de 14,2 Km de pista, mobilizando uma frota de cerca de 200 equipamentos, com apoio de uma oficina na cidade de Sumaré, com 80 profissionais para manutenção e apoio à produção.
“Essa estrutura também dá suporte às obras de recuperação e de interligação com o Rodoanel, mas não há dúvida que o grande desafio é a execução do prolongamento da rodovia com padrões internacionais”, diz Lédio Vidotti, diretor de suprimentos da Camargo Corrêa.
Ele lembra que em face do cronograma estabelecido pela concessionária Autoban, a Camargo Corrêa não poupou recursos e disponibilizou somente para o trabalhode terraplenagem 11 tratores de esteira, 5 pás-carregadeiras, 14 motoniveladoras e 13 escavadeiras hidráulicas. Na obra, a Camargo Corrêa também está colocando em operação a nova usina Cifali de contra fluxo, com capacidade para 150 t/h - o primeiro modelo do tipo em operação no Brasil.
Também foram montadas em uma pedreira da região - que fornecera o agregado — duas usinas de solo para material de base simples BGS e tratado com cimento (BGTC).
Em relação à manutenção dos diversos equipamentos,diz Vidotti, a política da construtora, é a de formatar contratos de manutenção com os fornecedores nos mesmos moldes daqueles firmados com a Lion, revendedor Caterpillar. No
acordo, que envolve um total de cerca de 100 máquinas da marca que a Camargo tem distribuídas pelo Estado de São Paulo, o pessoal técnico da Lion responde pela manutenção preventiva e realiza a preços fixos revisões periódicas, incluindo troca de óleo e filtros (quando for o caso), a intervalos pré-determinados (250,500 e 1.000 horas). Opreço da mão-de-obra, quando houver necessidade de intervenções, também foi estabelecido nos contratas e as peças são faturadas a preços de tabela.
Com muitos equipamentos novos, houve preocupação em relação à atualização de conhecimentos técnicos por parte dos operadores. Paraisso, a Camargo já fez incluir no próprio contrato de compra um treinamento específico para aquela obra. Esse treinamento depois foi complementado pelo treinamento de segurança dentro do processo executivo da empresa (que inclui instruções de manutenção e lubrificação).
“Normalmente, solicitamos que o fabricante mantenha seu pessoal da área de treinamento por um mínimo de 15 dias na obra, a partir da entrega técnica, para treinamento de nossos operadores naquele equipamento em particular”, explica Lédio Vidotti.
Foi o queaconteceu, segundo ele,em relação aos novos equipamentos adquiridos junto à FiatAllis, os últimos a chegar ao canteiro.
A Turim, concessionária da FiatAIlis em São Paulo, manteve pessoal técnico na obra etreinou cada um dos operadores responsáveis pela frota da marca no local, que inclui 3 tratores de esteira FD170, 8 motoniveladoras FG200, 10 escavadeiras hidráulicas FH200 e 2 pás-carregadeiras FR140. A maior parte chegou recentemente ao canteiro e ainda está no período de garantia, com cobertura integral da concessionária Turim.
Quando o equipamento chega no canteiro, explica o gerente de manutenção Rúbio Pinho, a equipe técnica da Carmargo Corrêa tem por norma extrair o máximo de informação do pessoal da fábrica e do concessionário e estamos sempre brigando por cursos mais aprofundados. “Depois, fica difícil, pois o pessoal da produção quer trabalhar e dispor ao máximo do equipamento”.
Como ocorre em suas outras obras, a Camargo Corrêa também optou nas obras de prolongamento da Bandeirantes pelo suprimento descentralizado, deixando por conta dos responsáveis pelo canteiro a contratação de serviços de terceiros e a compra de insumos básicos - com exceção dos materiais de grande consumo, como aço e cimento que é feito diretamente pela sede. Nesses casos, que envolvem grandes volumes, optamos por compras corporativas, onde ganhamos maior poder de negociação. De resto, a própria obra tem autonomia”, diz Vidotti.
Outra opção da Camargo Corrêa é a de trabalhar com equipamentos de sua frota própria. O aluguel está restrito a caminhões basculantes, que são subcontratados e remunerados por volume transportado. Na oficina, no entanto, a regra é a terceirização de serviços especializados. O pessoal de manutenção da Camargo Corrêa, a princípio, só responde por intervenções mais simples, como trocas de mangueira, correias.
“A equipe própria é importante, segundo Rúbio Pinho, porque muitas obras não tem uma estrutura que justifiquem a presença de um dealer no local. “Além disso, diz ele, não se deve descartar a necessidade de intervenções de emergência”. Casos de retifica de motores e manutenção em componentes maiores, como transmissões, no entanto, são necessariamente feitos fora - preferencialmente junto ao próprio dealer do equipamento.
Rúbio Pinho acrescenta que o canteiro em Sumaré trabalha com um estoque mínimo de peças e componentes de reposição por estar situado em uma região privilegiada em termos de suprimento. “Nós estamos ao lado de Campinas e bem próximos de São Paulo, por isso não há necessidade de um almoxarifado completo - apenas uma manutenção programada e um suprimento de compras e suprimentos eficaz.
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