89 caminhões Volvo FMI2 estão operando na construção da rodovia Tarija-Potosí, no Bolívia, em obro do Queiroz Galvão. Performance sob altitudes elevados é um dos motivos da escolha dos modelos.
A Queiroz Galvão adquiriu da Volvo do Brasil 89 caminhões rígidos, modelo FM12, com tração 6x4 e potência de 420 CV, para transporte e movimentação de material na obra de construção da rodovia Tajira-Potosí, na região sul da Bolívia. Potosí, a cidade mais alta do mundo, está a 5.130 metros do nível do mar e essa foi uma das razões da opção pelos caminhões. "Em outras operações que realizamos na América do Sul, caminhões Volvo apresentaram uma boa performance e disponibilidade em altas altitudes", justifica Gervásio Edson Magno, gerente de manutenção e equipamentos da Queiroz Galvão.
89 caminhões Volvo FMI2 estão operando na construção da rodovia Tarija-Potosí, no Bolívia, em obro do Queiroz Galvão. Performance sob altitudes elevados é um dos motivos da escolha dos modelos.
A Queiroz Galvão adquiriu da Volvo do Brasil 89 caminhões rígidos, modelo FM12, com tração 6x4 e potência de 420 CV, para transporte e movimentação de material na obra de construção da rodovia Tajira-Potosí, na região sul da Bolívia. Potosí, a cidade mais alta do mundo, está a 5.130 metros do nível do mar e essa foi uma das razões da opção pelos caminhões. "Em outras operações que realizamos na América do Sul, caminhões Volvo apresentaram uma boa performance e disponibilidade em altas altitudes", justifica Gervásio Edson Magno, gerente de manutenção e equipamentos da Queiroz Galvão.
Segundo o ministério de Serviços e Obras da Bolívia, que contratou a obra, a rodovia Potosí-Tarija é o ponto de partida tanto para a ligação com o sul do país e Argentina, como para concluir o corredor Bermejo-La Paz, alcançando a rodovia Panamericana e levando ao porto Ilo, no Peru e ao de Arica, no Chile. Seu projeto parte de Santa Barbara, em Tarija, e segue para o norte, passando por El Puente, Camargo, Padcayo, Lecori e Cuchu Ingenio, já em Potosí, de onde parte outra ligação, de Bella Vista a Vitichi e, desta até Cotagaita. A extensão total da obra é de 434,3 quilômetros e o prazo de conclusão é de 36 meses. O projeto foi orçado em US$ 218 milhões, dos quais US$ 120 milhões foram financiados pelo Banco do Brasil, através do PROEX (Programa de Apoio às Exportações). Os US$ 98 milhões restantes vêm da CAF (Corporação Andina de Fomento).
Rota Off-Road — A altitude tornamais rarefeito o ar, que passa em menor quantidade pelo turho, resultando na exigência de uma maior potência e influenciando negativamente o desempenho dos motores dos equipamentos. No caso dos FM12, esse efeito é minimizado com o equilíbrio da potência, o pelo gerenciamento eletrônico do motor D12 na versão D, que atualmente equipa a linha de caminhões pesados da Volvo. O gerenciamento é realizado através do EMS (Engine Management System), que conta com uma unidade eletrônica, a ECU (Engine Control Unit) e com 12 sensores, que monitoram as funções vitais do veículo, fazendo a leitura da pressão externa, da temperatura do ar, pressão e temperatura do ar no intercooler, temperatura do motor e pressão de injeção do combustível, entre outros.
A potência e a eletrônica embarcada no motor D12, somadas às amplas curvas de torque, é que diferenciam o desempenho dos FM12, mesmo em aplicações off-road como a da Bohvia. Em comparação a caminhões articulados, fora-de-estrada ou não, o modelo possui também maior agilidade e flexibilidade, fatores de redução dos custos operacionais, se consideradas as distâncias a serem percorridas na obra e a diversidade dos materiais transportados. Dos 89 veículos, 85 serão implementados com uma carroceria basculante de 14 m³, três são cavalos mecânicos que tracionarão semirreboques para o transporte de equipamentos e sobre o outro será montado um guindaste.
As características da obra – terreno sem pavimento, inclinação severa e pouca aderência — determinaram a tração 6x4 dos caminhões. Com essa configuração, o veículo passa a ter dois eixos tracionando simultaneamente. A área de tração aumenta e melhora o torque do motor e rodas, resultando em maior aderência ao piso e maior capacidade para vencer os aclives.
As inclinações acentuadas no trajeto da rodovia também exigiram modificações na suspensão dianteira dos FM12, que foi dimensionada para 9,0 toneladas de capacidade técnica. Essa é uma das opções de montagem do veículo, assim como a do eixo traseiro com redução nos cubos. Indicada para aplicações mais severas, a configuração faz com que o torque produzido no motor seja dividido entre os diferenciais nos eixos e suas reduções nos cubos de roda, diminuindo o esforço nos componentes do diferencial e aumentando a vida útil e produtividade do caminhão. Os eixos traseiros do FM12 possuem também um duplo bloqueio de diferencial, facilitando sua movimentação em terrenos escorregadios.
O suporte à operação dos caminhões na Bolívia será dado pelo revendedor local da Volvo. Para reposição de peças, a própria Queiroz Galvão montou um estoque de alto giro no canteiro de obras.
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