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Revista M&T - Ed.120 - Dez/Jan 2009
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Espaço aberto

Caminhões e carretas voltam a ter financiamento de 100%

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou uma mudança nas regras para créditos junto ao programa Finame, que financia a aquisição de bens de capital por parte das empresas. A partir deste ano, as empresas poderão contar com 100% de financiamento para a aquisição de caminhões, ônibus, caminhões-trator, cavalos mecânico, reboques e semi-reboques. Antes dessa mudança, o limite era de 80% para empresas com faturamento anual acima de R$ 60 milhões.

Segundo avaliação da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), as vendas no setor com financiamento do Finame representam cerca de 70% dos negócios, chegando, em algumas situações, a 90% de todas as transações. Para Rafael Wolf Campos, presidente da Anfir, a iniciativa deve ser acompanhada por uma redução nas taxas de juros. Pelas suas avaliações, o spread cobrado pelas instituições financeiras que repassam as linhas de crédito do BNDES praticamente dobrou nos últimos meses, saltando de 1% a 2% para cerca de 2% a 4%, de acordo com a fonte consultada. “Além disso, os tomadores de financiamento estão passando por critérios de avaliação muito restriti


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou uma mudança nas regras para créditos junto ao programa Finame, que financia a aquisição de bens de capital por parte das empresas. A partir deste ano, as empresas poderão contar com 100% de financiamento para a aquisição de caminhões, ônibus, caminhões-trator, cavalos mecânico, reboques e semi-reboques. Antes dessa mudança, o limite era de 80% para empresas com faturamento anual acima de R$ 60 milhões.

Segundo avaliação da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), as vendas no setor com financiamento do Finame representam cerca de 70% dos negócios, chegando, em algumas situações, a 90% de todas as transações. Para Rafael Wolf Campos, presidente da Anfir, a iniciativa deve ser acompanhada por uma redução nas taxas de juros. Pelas suas avaliações, o spread cobrado pelas instituições financeiras que repassam as linhas de crédito do BNDES praticamente dobrou nos últimos meses, saltando de 1% a 2% para cerca de 2% a 4%, de acordo com a fonte consultada. “Além disso, os tomadores de financiamento estão passando por critérios de avaliação muito restritivos”, ele reclama.

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