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Revista M&T - Ed.11 - Mai/Jun 1992
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BAUMA

BAUMA: O maior salão de construção do mundo

A cidade alemã de Munique é sede da exposição Bauma, uma das maiores do mundo no que diz respeito ao segmento de construção. O engenheiro Orlando Beck esteve participando da edição deste ano, a 23ª, e conta o que aprendeu.

Como acontece a cada três anos, e pela 23ª vez, a cidade de Munique, na Alemanha, abrigou aquela que hoje é — sem sombra de dúvida — a maior exposição de equipamentos e acessórios para construção do mundo: a Bauma 92, que aconteceu no período de 6 a 12 de abril. A Bauma é colossal! Aconselha-se aos visitantes planejar cuidadosamente suas incursões, afim de não perder as principais atrações da feira, bem como poupar energia.

Comparada com a exposição que a antecedeu, em 89, a Bauma 92 apresentou números crescentes: os 1294 expositores de então foram, desta vez, 1407, mostrando 399 tipos diferentes de equipamentos; a área total cresceu de 388.000 m², há três anos, para 400.000 m² em sua edição deste ano. Muitos equipamentos auxiliares e acessórios ocuparam áreas anteriormente não destinadas a exposições.

Os negócios gerados durante o evento, totalmente vendidos meses antes da abertura, refletem a força da indústria alemã da construção. De acordo com os dados da V.D.M.A. (Associação Profissional da Indústria da Construção Alemã), uma em cada duas máquinas para construção vendidas na Europa é adquirida por empresas alemãs.

É certo que boa parte desse desempenho deva ser creditado à reunificação da R.D.A. com a R.F.A. Há quem diga mesmo que esses números representam o pico resultante da soma das demandas daquelas repúblicas, agora reconsolidadas.

De qualquer forma, tudo isso beneficiou também fabricantes de outros países: as importações alemãs de equipamentos para construção e máquinas relacionadas com a utilização de materi


A cidade alemã de Munique é sede da exposição Bauma, uma das maiores do mundo no que diz respeito ao segmento de construção. O engenheiro Orlando Beck esteve participando da edição deste ano, a 23ª, e conta o que aprendeu.

Como acontece a cada três anos, e pela 23ª vez, a cidade de Munique, na Alemanha, abrigou aquela que hoje é — sem sombra de dúvida — a maior exposição de equipamentos e acessórios para construção do mundo: a Bauma 92, que aconteceu no período de 6 a 12 de abril. A Bauma é colossal! Aconselha-se aos visitantes planejar cuidadosamente suas incursões, afim de não perder as principais atrações da feira, bem como poupar energia.

Comparada com a exposição que a antecedeu, em 89, a Bauma 92 apresentou números crescentes: os 1294 expositores de então foram, desta vez, 1407, mostrando 399 tipos diferentes de equipamentos; a área total cresceu de 388.000 m², há três anos, para 400.000 m² em sua edição deste ano. Muitos equipamentos auxiliares e acessórios ocuparam áreas anteriormente não destinadas a exposições.

Os negócios gerados durante o evento, totalmente vendidos meses antes da abertura, refletem a força da indústria alemã da construção. De acordo com os dados da V.D.M.A. (Associação Profissional da Indústria da Construção Alemã), uma em cada duas máquinas para construção vendidas na Europa é adquirida por empresas alemãs.

É certo que boa parte desse desempenho deva ser creditado à reunificação da R.D.A. com a R.F.A. Há quem diga mesmo que esses números representam o pico resultante da soma das demandas daquelas repúblicas, agora reconsolidadas.

De qualquer forma, tudo isso beneficiou também fabricantes de outros países: as importações alemãs de equipamentos para construção e máquinas relacionadas com a utilização de materiais de construção cresceram (até outubro), em termos reais. No embalo de tão brilhante retrospecto, o volume de negócios fechados durante a Bauma 92 não foi diferente

Paralelamente, vários simpósios tiveram lugar durante a exposição entre os quais merecem destaque: 5 de abril, Congresso Alemão Sobre Equipamento de Construção; 6 e 7 de abril.

Primeiro Simpósio Internacional Sobre Técnicas e Tecnologia Construção Rodoviária; 8 de abril, Segundo Simpósio Internacional Sobre Construção de Microtúneis; e 9 de abril, Terceiro Simpósio Internacional Sobre Construção de Túneis.

Digna de registro também foi mostra especial “Os computadores Indústria da Construção”, organizada pela Z.D.B., Central Sindical da indústria Alemã de Construção. Países expositores: Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Alemanha, Canadá, Checoslováquia, China, Coréia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Lichenstein, Luxemburgo, Malásia, Noruega, Polônia, Suécia, Suíça e Turquia.

Abertura de Mercado: Com carroça não dá!

A abertura do Brasil para o comércio exterior causa um grande impacto em toda a indústria. Enquanto alguns vêem essa abertura como um desafio e buscam sua capacitação técnica para competir com e no mercado externo, outros reduzem — e até cessam — operações, diante da constatação de sua incapacidade em competir com fornecedores mais avançados tecnologicamente. Além disso, suportados por um mercado que lhes permite operar com custos mais baixos. Isso ocorre por causa do bom aparelhamento das fábricas e das técnicas de manufatura mais avançadas, além da própria economia de escala.

Essa abertura e o inevitável quadro competitivo que ela es tabelece, criaram uma necessidade imperiosa de se conhecer tudo o que há no mercado. Nesse particular, a Bauma é, sem dúvida nenhuma, uma das melhores, senão a melhor, oportunidade entre aquelas oferecidas em todo o mundo.

A necessidade de se visitar uma feira como a Bauma se assenta, portanto, na possibilidade de revisão de velhos conceitos e da confrontação de soluções convencionais com novidades no campo de máquinas e implementos.

Novidades & Tendências

Quem visitou a Feira, em 89, verificou que ela apresentava um grande número de mini-equipamentos, o que seria uma tendência do mercado eu ropeu, fruto do perfil de obras naquele continente, naquele exato momento. Em 92, constatou-se que aquilo que era apenas uma ten¬dência transformou-se em algo que veio para ficar, aliado, porém, a uma nova tendência bastante forte: o uso de implementos diversos em uma mesma máquina.

Isso tem dois objetivos principais e convergentes: 1º. o uso da plena capacidade da máquina. Por exemplo, uma carregadeira não é mais especificada pelo volume de caçamba porque, na verdade, o limite real de carga é um percentual de força de desagregamento. Assim sendo, se usarmos caçambas diferentes para materiais com pesos específicos os empolamentos diferentes, teremos condições de aproveitar melhor a máquina, ampliando sua faixa de ocupação útil.

2º. versatilidade do equipamento. A visualização moderna de um equipamento não se concentra apenas na função básica para a qual ele foi especificado, mas sim em tê-lo como o hospedeiro de implementos diversos. Esta concepção traz uma revolução na utilização da máquina, multiplicando as duas possibilidades de aplicações.

A partir deste conceito, listamos abaixo alguns implementos que multiplicam a aplicação de uma escavadeira, reduzindo, portanto, sua ociosidade, trocando-a pela potencilização de seu uso em funções múltiplas.

- Veículo hospedeiro: Escavadeira hidráulica
- Implementos: caçamba para carregamento,
caçamba para valas,
caçamba para cortes,
rompedor hidráulico,
perfuratriz,
mandíbula rompedora,
frezadora solo/rocha,
frezadora de asfalto,
braços extra-longos etc.

Estas são apenas algumas das lições que se pode aprender ao participar de um evento de tal magnitude. A próxima exposição está programada para o período de 24 a 30 de abril de 1995. Vá, pois, se preparando. A Bauma é um evento imperdível.

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