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Revista M&T - Ed.65 - Jun/Jul 2001
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Teste de campo II

As provas de fogo da 980G Caterpillar

Pá-carregadeira é submetida a condições operacionais severas e mantém sua produtividade, com consumo de combustível ainda menor do que o garantido pelo fabricante.

980G em operação na Concrebrás: carregamento de cinco caminhões de 25 t.

O desempenho da pá-carregadeira de rodas da Caterpillar 980 G tem surpreendido diversas empresas que adquiriram o equipamento, mesmo conhecendo seus parâmetros de operação. Três exemplos disso em São Paulo, são a EBEC - Engenharia Brasileira e Construções S.A., do grupo C. R. Almeida, que lidera o consórcio construtor das obras de duplicação da rodovia dos Imigrantes e as pedreiras da Concrebrás, subsidiária da Lafarge Agregados, sediada em Baueri e da Riuma, do grupo lúdice.

Na primeira, duas dessas máquinas realizam a remoção dos materiais detonados (750 m3/dia) nos túneis da futura pista descendente da rodovia e alimentam os caminhões destinados à britagem ou bota-fora. Nas outras duas, fazem o carregamento do material desmontado na cava, no caso, da Concrebrás, o equivalente a cinco caminhões de 25 t, com caçambas basculantes de 13 metros cúbicos, durante 14 horas diárias.

Marcos Eduardo Araújo, controller operacional da Concrebrás, afirmou que a disponibilidade mecânica da 980 G tem atingido 98,77% ao mês, desde sua entrada em operação em 15 de janeiro passado. "A confiabilidade do equipamento é fundamental, já que essa pá-carregadeira ocupa uma posição central em nossa operação na mina, tendo que trabalhar, em média, cerca de 420 horas por mês".

Produtividade e Compatibilidade

O modelo substituiu duas pás-carregadeiras de outra marca, que atingiram 17 mil horas trabalhadas em 5 anos e deslocadas do trabalho considerado nobre, na cava da mina, p


980G em operação na Concrebrás: carregamento de cinco caminhões de 25 t.

O desempenho da pá-carregadeira de rodas da Caterpillar 980 G tem surpreendido diversas empresas que adquiriram o equipamento, mesmo conhecendo seus parâmetros de operação. Três exemplos disso em São Paulo, são a EBEC - Engenharia Brasileira e Construções S.A., do grupo C. R. Almeida, que lidera o consórcio construtor das obras de duplicação da rodovia dos Imigrantes e as pedreiras da Concrebrás, subsidiária da Lafarge Agregados, sediada em Baueri e da Riuma, do grupo lúdice.

Na primeira, duas dessas máquinas realizam a remoção dos materiais detonados (750 m3/dia) nos túneis da futura pista descendente da rodovia e alimentam os caminhões destinados à britagem ou bota-fora. Nas outras duas, fazem o carregamento do material desmontado na cava, no caso, da Concrebrás, o equivalente a cinco caminhões de 25 t, com caçambas basculantes de 13 metros cúbicos, durante 14 horas diárias.

Marcos Eduardo Araújo, controller operacional da Concrebrás, afirmou que a disponibilidade mecânica da 980 G tem atingido 98,77% ao mês, desde sua entrada em operação em 15 de janeiro passado. "A confiabilidade do equipamento é fundamental, já que essa pá-carregadeira ocupa uma posição central em nossa operação na mina, tendo que trabalhar, em média, cerca de 420 horas por mês".

Produtividade e Compatibilidade

O modelo substituiu duas pás-carregadeiras de outra marca, que atingiram 17 mil horas trabalhadas em 5 anos e deslocadas do trabalho considerado nobre, na cava da mina, para serviços de expedição de brita. Segundo João Roberto Maffra Dias, gerente industrial da Concrebrás, a versão standard para rocha, caçamba de 4,10 m3 e pneus L5 Michelin, sem blindagem, por seu porte e produtividade, "atende plenamente às nossas necessidades de produção de 300 metros cúbicos por hora e está correspondendo – senão superando - nossas expectativas em relação ao consumo de combustível". O parâmetro estabelecido pela própria Caterpillar, compatível com a média histórica obtida nas pedreiras de São Paulo, é de 30 litros/hora para equipamentos dessa classe e submetidos a essas condições operacionais. As pás-carregadeiras anteriormente utilizadas registravam juntas e no mesmo trabalho, um consumo variando entre 40 e 44 litros/hora.

Na EBEC, o diretor de equipamentos Luiz Carlos de Almeida Furtado, disse que a escolha da 980 G, já decidida em termos de seu rendimento e compatibilidade com os caminhões da empresa, foi reforçada em função das características da obra - três túneis com uma extensão total de mais de 8 km. "A relação é de duas caçambas e meia para cada caminhão já que, para não derramar e melhorar o ciclo, baixamos a carga das 980G de 4,3 para 3,8 metros cúbicos e a dos veículos de 12 para 10 metros cúbicos de rocha", explicou.

Por dia, são realizadas duas detonações diárias, levando a operações de 5 horas (2,5 horas por cada equipamento) na retirada de 750 metros cúbicos de material do interior dos túneis e de 12 horas no seu carregamento para a britagem ou para o bota-fora. Para suportar as condições severas de trabalho, onde fragmentos pontiagudos de rocha ficam imersos em água e lama no interior dos túneis após a detonação, as duas máquinas contam com blindagens nas quatro rodas.

Operação na cava da Pedreira Riuma

Programa de manutenção

Esse regime de trabalho exigente, fez com que duas das empresas optassem por contratos de manutenção preventiva com a Sotreq Lion, que dão garantia de um ano em peças e serviços e de seis meses adicionais, no caso de danos ao trem de força das máquinas.

No caso da Pedreira Riuma que, há três anos atrás, renovou sua frota com equipamentos Caterpillar, o CSA (Caterpillar Service Agreement) já foi renovado seis vezes consecutivas, não só para as 980 G, como para seis pás-carregadeiras 966F uma escavadeira 330L e para os motores da fabricante que operam em duas perfuratrizes hidráulicas da empresa.

Destacando que a disponibilidade e confiabilidade oferecidas pelo serviço justificam plenamente os custos envolvidos, o engenheiro responsável pela produção e frota de equipamentos da Riuma, José Antonio Tortorelli, também considerou como fundamental o programa S.O.S. (Amostragem Programada de Fluídos), incluído no contrato, que garante a análise de óleos a cada 250 horas. "Com esse exame pontual, as trocas programadas e a inspeção geral a cada 2 mil horas chegamos a uma disponibilidade superior a 90% para as 250 horas/mês trabalhadas".

Na Concrebrás, onde a 980G já ultrapassou 1150 horas de operação em 3 meses e se encaminha para a quinta revisão programada no contrato (a cada 250 horas), “a garantia de suporte da Sotreq Lion foi decisiva em nossa opção de adotar um único equipamento de carregamento na mina", contou Maffra Dias.

No caso da EBEC, as duas 980G são monitoradas por um sistema informatizado de manutenção da própria empresa, desde que chegaram à obra, em fevereiro deste ano. Segundo Furtado, uma delas operou 652 horas em dois meses, consumiu 30,5 litros/hora de óleo diesel em março e teve sua primeira revisão com 268 horas, estando às vésperas da segunda. Com treinamento da Sotreq Lion, uma equipe da EBEC realiza os serviços de manutenção, nos intervalos para perfuração, colocação de explosivos e detonação e as grandes revisões, quando o equipamento completa 2 mil horas de operação, são feitas no dealer.

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