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Revista M&T - Ed.138 - Agosto 2010
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Método não-destrutivo

As perspectivas nos quatro cantos do mundo

Em palestra proferida durante o 4º Congresso Brasileiro de Método Não-Destrutivo (MND), realizado pela Abratt (Associação Brasileira de Tecnologia Não-Destrutiva) em meados de julho, o professor Samuel Ariaratnam, da Universidade do Estado do Arizona, traçou um panorama da utilização do MND em todo o mundo para a implantação e manutenção de redes subterrâneas sem a abertura de valas. Veja, no mapa-mundi, o cenário apresentado pelo especialista nos quatro cantos do planeta:

América do Sul
A popularização do MND ainda esbarra em resistências culturais, principalmente em países como a Bolívia, Equador e Peru. Na Colômbia e Venezuela há forte utilização de perfuratrizes direcionais (HDD), principalmente nas obras de oleodutos e gasodutos (no caso venezuelano). Mas é no Brasil que o sistema encontra maior aplicação, principalmente com o uso de HDD, em instalação de redes de gás, e de minishields (MTBM), para as linhas de água e esgoto. Devido à topografia da região e à existência de grandes rios, a tecnologia pode ser muito aplicada na Amér


Em palestra proferida durante o 4º Congresso Brasileiro de Método Não-Destrutivo (MND), realizado pela Abratt (Associação Brasileira de Tecnologia Não-Destrutiva) em meados de julho, o professor Samuel Ariaratnam, da Universidade do Estado do Arizona, traçou um panorama da utilização do MND em todo o mundo para a implantação e manutenção de redes subterrâneas sem a abertura de valas. Veja, no mapa-mundi, o cenário apresentado pelo especialista nos quatro cantos do planeta:

América do Sul
A popularização do MND ainda esbarra em resistências culturais, principalmente em países como a Bolívia, Equador e Peru. Na Colômbia e Venezuela há forte utilização de perfuratrizes direcionais (HDD), principalmente nas obras de oleodutos e gasodutos (no caso venezuelano). Mas é no Brasil que o sistema encontra maior aplicação, principalmente com o uso de HDD, em instalação de redes de gás, e de minishields (MTBM), para as linhas de água e esgoto. Devido à topografia da região e à existência de grandes rios, a tecnologia pode ser muito aplicada na América do Sul

América do Norte
Quando se fala em construção de redes, o MND é utilizado em 22% das novas instalações para fornecimento de água e em 16% das tubulações de esgoto dos Estados Unidos. Na área de reabilitação das linhas existentes, a tecnologia é bem mais difundida e marca presença em 62% dos projetos em redes de esgoto norte-americanas.

Europa
O continente apresenta a maior densidade demográfica do planeta, contando com 7,3% da população da Terra, distribuída em 3% da área disponível. A maioria dessa população é urbana (em torno de 80%), o que estimula o uso de MND na construção e modernização das redes existentes. Até 2013, a Europa deverá receber cerca de U$ 1,3 trilhão em melhorias nessas malhas subterrâneas com ênfase na detecção de vazamentos. As estimativas atuais são de uma perda de cerca de 10 bilhões de euros por ano somente com vazamentos em redes de água e esgoto.

China
Com investimentos de US$ 23 bilhões por ano em obras de recuperação de redes de esgoto, o país figura como o maior mercado do mundo nessa área. O segmento de perfuração direcional (HDD) da China reúne mais de 5 mil equipamentos em operação, com predominância de 30 grandes fabricantes locais. A maior parte dos equipamentos utilizados tem menos de 25 t de peso operacional, mas há tendência de emprego de equipamentos maiores.

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