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Revista M&T - Ed.79 - Out/Nov 2003
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ATUALIZAÇÃO

As novas apostas da VCE no Brasil e américa latina

Fabricante atualiza linhas de articulados e pás-carregadeiras, apresenta nova retroescavadeira e investe no Brasil como base de exportação.

Em um mercado que se comportou aquém do esperado este ano, as empresas, diz Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction Equipment (VCE) Latin America, devem exercer a função de gerar alternativas de negócios em sua área de atuação. Para a fabricante, isso pode se traduzir em três frentes principais-' a busca de segmentos pouco tradicionais para suas linhas de equipamentos, a modificação de seu perfil de oferta para a mineração e, por fim, a ampliação de seu market share através de representações em países latino-americanos onde a presença da marca ainda não está consolidada.

Um exemplo do primeiro caso, explica Kawakami, é que a VCE está desenvolvendo para o caminhão articulado A35D, habitualmente empregado em mineração, construção e na área florestal, um implemento agrícola destinado ao preparo de solo para plantio de soja e algodão. “É uma oportunidade de mercado, já que a indústria brasileira não oferece máquinas nessa faixa de potência para aquela aplicação”, diz. No segundo, está a introdução de modelos de maior porte, como as pás- carregadeiras L60 e L110, de fabricação nacional e agora atualizadas para a série E, e a diversificação de produtos para aplicações específicas. No terceiro, pode-se citar a Venezuela, que está recebendo suas primeiras unidades de caminhões articulados. A conquista de novos clientes entre países latino-americanos aliada ao aumento de participação em outros, como no Chile, de 7,5% para 15%, fizeram com que as exportações da VCE até julho passado tivessem um incremento de 164%, s


Fabricante atualiza linhas de articulados e pás-carregadeiras, apresenta nova retroescavadeira e investe no Brasil como base de exportação.

Em um mercado que se comportou aquém do esperado este ano, as empresas, diz Yoshio Kawakami, presidente da Volvo Construction Equipment (VCE) Latin America, devem exercer a função de gerar alternativas de negócios em sua área de atuação. Para a fabricante, isso pode se traduzir em três frentes principais-' a busca de segmentos pouco tradicionais para suas linhas de equipamentos, a modificação de seu perfil de oferta para a mineração e, por fim, a ampliação de seu market share através de representações em países latino-americanos onde a presença da marca ainda não está consolidada.

Um exemplo do primeiro caso, explica Kawakami, é que a VCE está desenvolvendo para o caminhão articulado A35D, habitualmente empregado em mineração, construção e na área florestal, um implemento agrícola destinado ao preparo de solo para plantio de soja e algodão. “É uma oportunidade de mercado, já que a indústria brasileira não oferece máquinas nessa faixa de potência para aquela aplicação”, diz. No segundo, está a introdução de modelos de maior porte, como as pás- carregadeiras L60 e L110, de fabricação nacional e agora atualizadas para a série E, e a diversificação de produtos para aplicações específicas. No terceiro, pode-se citar a Venezuela, que está recebendo suas primeiras unidades de caminhões articulados. A conquista de novos clientes entre países latino-americanos aliada ao aumento de participação em outros, como no Chile, de 7,5% para 15%, fizeram com que as exportações da VCE até julho passado tivessem um incremento de 164%, saltando de uma receita de US$ 9 milhões, no mesmo período de 2002, para US$ 24 milhões. Foi esse resultado que, segundo Kawakami, gerou o aumento de 21,7% no faturamento dos sete primeiros meses, que alcançou US$ 61,7 milhões. Isso apesar da queda de 9,6% em vendas de máquinas Volvo para a América Latina, onde o mercado de equipamentos teve uma retração de 44%, exceção feita aos segmentos de mineração e petróleo que se mantiveram mais estáveis. Até o final do ano, a projeção da VCE é de faturar US$ 123 milhões contra os US$ 100,1 milhões de 2002. “O Brasil é nossa base de manufatura para um cenário de exportações que vislumbramos na América Latina”, considera Kawakami.

Atualização — Simultaneamente às demais empresas do grupo, a VCE vem realizando desde 2002 a renovação de suas linhas de produtos, começando pelas escavadeiras hidráulicas série B, seguida em 2003, das pás-carregadeiras série E da série D de caminhões articulados, complementando com as novas motoniveladoras série B, que ainda não chegaram ao Brasil. Para isso, foram feitos investimentos em duas fases: a primeira, de cerca de US$ 10 milhões, preparando a fábrica de Pederneiras (SP) para receber a evolução, e a segunda, este ano, para a renovação em si, de US$ 5 milhões. Para Kawakami, a série E de pás- carregadeiras, composta de nove modelos, cinco deles de fabricação nacional, acrescenta à linha maior produtividade, disponibilidade e tecnologia aplicada. “Com potência maior, menos consumo e menor nível de emissão de gases de escape, a nova série traduz os valores esperados, em nível mundial, pelo usuário Volvo: de qualidade, segurança e cuidado com o meio ambiente”, diz, acrescentando que, atualmente, 95% de uma carregadeira série E é reciclável.

Na série D de caminhões articulados, a novidade é o A30D, que substitui o A25C, o mais vendido, assegura Kawakami, nos segmentos de construção e mineração do Brasil. Com uma capacidade líquida 35% maior em relação ao anterior, índice de nacionalização de 60% e versões off-Road 6x6 e 6x4, o A30D conta com intervalos de verificação expandidos, com inspeção a cada 250 horas em lugar das 100 horas habituais, facilidade de acesso aos componentes e sistema Power train, que utiliza apenas a potência necessária, de forma que o gasto de combustível não está relacionado ao curso do acelerador e sim à demanda de trabalho. “Essa é a maneira Volvo de gerar produtividade para seus clientes”, resume Kawakami.

Tanto a novas pás-carregadeiras série E, quanto o A30D foram apresentados durante a M&T Expo. Outro destaque do estande foram os aplicativos eletrônicos e serviços disponíveis para suporte ao cliente no pré e no pós-venda, como o Simulation, para dimensionamento da frota antes de sua aquisição, o Matris (Machine Ti-acking Information System), um sistema que cria um histórico da utilização do equipamento e otimiza seu resultado, os contratos de manutenção e o Reman, de fornecimento de componentes remanufaturados. A ideia, explica Kawakami, “é que o cliente focalize seu core-business, desinvestindo em atividades que não o integram. No caso dos equipamentos, a disponibilidade é que viabiliza o retorno do investimento de acordo com a capacidade produtiva da máquina. Por isso, nossa filosofia é de que parte do valor da máquina está num suporte qualificado.” Também durante a feira foi apresentada a BL70, nova retroescavadeira Volvo lançada no mercado mundial há seis meses, fabricada na Polônia e tendo a Europa e Estados Unidos como mercados potenciais, além do Chile, na América Latina, e de Honduras, na América Central. “E um modelo de grande porte para os padrões brasileiros de aplicação, mas estamos desenvolvendo menores”, justifica Kawakami. A Volvo, que deixou de fabricar esse tipo de máquina há alguns anos, desenvolveu o projeto da BL70 com uma equipe de especialistas, técnicos e clientes, o que aliou sugestões inovadoras em termos de acesso aos veículos e serviços ao know-how da fabricante. “Maximizamos a tecnologia Volvo do elemento frontal das carregadeiras e anterior das escavadeiras para compor a retro”, conta Kawakami.

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