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Revista M&T - Ed.264 - Junho 2022
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ENTREVISTA – Maurício Mello

A digitalização está transformando o setor

A tecnologia atrelada à experiência e conhecimento do setor são ferramentas que tornam a Veneza Equipamentos um dos distribuidores com maior e mais forte presença no segmento de equipamentos de Linha Amarela do país

Em entrevista exclusiva concedida à Revista M&T, o diretor de operações da Veneza Equipamentos (que engloba as regiões de atuação Nordeste e São Paulo) e da Veneza Equipamentos Sul, Maurício Mello, discorre sobre as perspectivas do mercado brasileiro de máquinas, traçando projeções de crescimento dos negócios para o futuro e destacando a importância da tecnologia para os maquinários, tornando-os mais sustentáveis e eficientes, além de avaliar como a digitalização vem transformando o tradicional modelo de negócios das empresas.

Formado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica de Pernambuco (UPE), Mello possui ampla experiência em gestão de negócios e estratégias voltadas para aumento de market share, ocupando cargos de liderança em diversas empresas.

Após iniciar carreira no setor de transportes, ao longo da sua trajetória profissional o executivo transitou pelos segmentos automotivo e de construção, incluindo passagens por concessionárias, locadoras e distribuidoras em diferentes estados do Nordeste brasileiro. Dentro do Grupo Veneza, sua trajetória começou em 2015, inicialmente como gerente comercial da Via Diesel Natal para caminhões e ônibus da VW/MAN, onde chegou à liderança em 2019.

No mesmo ano, passou a atuar como diretor de operações da Veneza Equipamentos Sul, distribuidora dos produtos da John Deere Construção. “A digitalização vem transformando o modelo tradicional de negócio, integrando muito fortemente as ferramentas de marketing tático e a utilização de dados ao conhecimento e relacionamento dos nossos consultores de vendas”, diz ele.

Acompanhe.

  • Como o Grupo Veneza está estruturado atualmente?

As empresas Veneza Equipamentos e Veneza Equipamentos Sul distribuem os produtos de Linha Amarela da John Deere e a linha de pavimentação do Grupo Wirtgen, em diferentes


Em entrevista exclusiva concedida à Revista M&T, o diretor de operações da Veneza Equipamentos (que engloba as regiões de atuação Nordeste e São Paulo) e da Veneza Equipamentos Sul, Maurício Mello, discorre sobre as perspectivas do mercado brasileiro de máquinas, traçando projeções de crescimento dos negócios para o futuro e destacando a importância da tecnologia para os maquinários, tornando-os mais sustentáveis e eficientes, além de avaliar como a digitalização vem transformando o tradicional modelo de negócios das empresas.

Formado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica de Pernambuco (UPE), Mello possui ampla experiência em gestão de negócios e estratégias voltadas para aumento de market share, ocupando cargos de liderança em diversas empresas.

Após iniciar carreira no setor de transportes, ao longo da sua trajetória profissional o executivo transitou pelos segmentos automotivo e de construção, incluindo passagens por concessionárias, locadoras e distribuidoras em diferentes estados do Nordeste brasileiro. Dentro do Grupo Veneza, sua trajetória começou em 2015, inicialmente como gerente comercial da Via Diesel Natal para caminhões e ônibus da VW/MAN, onde chegou à liderança em 2019.

No mesmo ano, passou a atuar como diretor de operações da Veneza Equipamentos Sul, distribuidora dos produtos da John Deere Construção. “A digitalização vem transformando o modelo tradicional de negócio, integrando muito fortemente as ferramentas de marketing tático e a utilização de dados ao conhecimento e relacionamento dos nossos consultores de vendas”, diz ele.

Acompanhe.

  • Como o Grupo Veneza está estruturado atualmente?

As empresas Veneza Equipamentos e Veneza Equipamentos Sul distribuem os produtos de Linha Amarela da John Deere e a linha de pavimentação do Grupo Wirtgen, em diferentes regiões de atuação. Atualmente, são 11 unidades ao todo, sendo três na região Sul (nos estados do Paraná e Santa Catarina), duas em São Paulo e seis no Nordeste, sendo que, dessas seis lojas, cinco fazem combo com o dealer do Grupo para a Linha Verde, a Veneza Máquinas. Na estrutura de gestão, contamos com uma Diretoria de Operações unificada, com base em Indaiatuba (SP), além de Diretorias Comerciais Regionais na Veneza Equipamentos Sul, Veneza Equipamentos SP e Veneza Equipamentos NE.

  • Quais são as principais áreas de atuação dessas empresas?

Temos uma diversificação muito grande de mercado em nossas diferentes regiões de atuação, mas contamos com uma demanda muito forte na infraestrutura, especialmente na compra direta pelas construtoras ou via empresas de rental. Além disso, o agronegócio evidentemente também tem uma parcela extremamente importante nos negócios. Nesse rol, também se destacam setores como o florestal no Sul e o de mineração no Nordeste.

  • E como está o desempenho do mercado brasileiro de máquinas no país na sua visão?

O mercado brasileiro vem apresentando uma retomada muito expressiva desde o final de 2017 e início de 2018, em uma trajetória de recuperação que, mesmo com a pandemia, ficou ainda mais acelerada no início de 2020. Com esse aumento de demanda, ocorrida em um momento no qual – devido às limitações impostas pela pandemia – vivíamos todo um processo de dificuldades na logística de produção, surgiram dificuldades especialmente em relação à disponibilidade de produtos, afetando ainda o mercado de peças de reposição, uma situação que, nesse momento, ainda não se apresenta totalmente equalizada.


Mesmo com dificuldades na produção, crescimento médio da indústria chega a 30% ao ano, diz executivo

  • Diante desse cenário, quais foram os resultados da empresa no ano passado?

Por política interna da empresa, não divulgamos resultados operacionais detalhados. Mas, o que podemos afirmar é que, nos últimos dois anos, mesmo com as dificuldades de produção, observamos um crescimento médio de 30% ao ano na indústria. E as projeções apontam para a continuidade desse ritmo de crescimento, com a normalização no cenário de gargalos de produção prevista para o final deste ano e início de 2023. Também há boas perspectivas de crescimento nas áreas para as quais distribuímos os produtos de pavimentação da marca Wirtgen.

  • Quais foram os efeitos da pandemia na operação em termos de vendas e atendimento?

Durante a pandemia, registramos um crescimento no atendimento pós-venda até mais acentuado que na comercialização de máquinas novas. De modo geral, tivemos uma participação crescente de máquinas de maior porte no volume de vendas, especialmente escavadeiras e pás carregadeiras. E diante dos desafios impostos pela pandemia, também registramos um forte impacto na aceleração de soluções tecnológicas, tanto de conectividade e monitoramento do desempenho das frotas como de diagnóstico remoto de falhas nas máquinas.

  • Por falar nisso, como a tecnologia pode ser um divisor de águas para o setor?

Hoje, a tecnologia está presente em diversas áreas de atuação. O foco em soluções cada vez mais sustentáveis e inteligentes é total, pois permite aumento de produção não apenas por meio da redução dos custos operacionais, mas principalmente pelos menores níveis de emissões, gerando menos resíduos e menor ruído, com soluções sempre mais eficientes, específicas para as necessidades e, ainda, mais seguras que antes. É necessário destacar ainda o novo estágio da conectividade que é a automação, presente nos mais diversos segmentos, com soluções cada vez mais sustentáveis, seja no agronegócio ou na construção, com máquinas totalmente conectadas, autônomas e elétricas.


Para Mello, avanço tecnológico vai ditar o ritmo de transformação do setor em eficiência e sustentabilidade

  • Como avalia o avanço desses conceitos? Que impactos espera no setor no curto prazo?

As máquinas elétricas, por exemplo, não são apenas uma mera tendência, mas um caminho sem volta da indústria, exatamente pelos motivos citados acima, como sustentabilidade e eficiência. O avanço tecnológico nos acumuladores (baterias), gerando aumento de autonomia e tornando mais fácil e rápida a recarga, por exemplo, vão ditar o ritmo dessa transformação inevitável. Ou seja, é uma questão decisiva para o futuro, baseada na sustentabilidade. Claro que existem algumas soluções em estágio mais avançado em outros países, mas com certeza também estamos nesse caminho.

  • Ainda sobre avanço tecnológico, como a digitalização vem transformando a atuação da empresa?

A digitalização vem transformando o modelo tradicional de negócio, integrando muito fortemente as ferramentas de marketing tático e a utilização de dados ao conhecimento e relacionamento dos nossos consultores de vendas. Diria que as ferramentas digitais, por exemplo, vêm ‘turbinando’ o trabalho do pessoal de campo, tornando-o muito mais assertivo, trazendo maior velocidade na identificação de oportunidades e na adoção de ações que jamais conseguiríamos obter no modelo tradicional.


A digitalização vem transformando o modelo tradicional de negócio, aponta o executivo

  • Como isso pode impulsionar os negócios?

O consultor se faz cada vez mais presente, pois isso gera confiança nos clientes. Dessa forma, a união da tecnologia com a construção de relacionamentos – que sempre envolve conhecimento técnico e confiança mútua – ainda é o modelo mais indicado para o nosso negócio neste momento do mercado.

Saiba mais:
Veneza: www.venezaequipamentos.com.br

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