A última fase do programa de concessão de rodovias do estado de São Paulo resultou no ingresso de novos competidores nesse setor e no fortalecimento de outros que contavam com pequenas concessionárias. O grupo Odebrecht, por exemplo, que havia se retirado desse negócio, retornou ao arrematar um lote composto por 297 km de estradas entre a cidade de Campinas e o Vale do Paraíba. Ente elas figura a rodovia Dom Pedro I, uma das principais ligações viárias dessa região.
O consórcio Brasinfra, por sua vez, formado pelas empresas Cibe Rodovias, Ascendi e Leão & Leão, ganhou um lote de 415 km de rodovias, entre as cidades de Campinas e Bauru, passando por Itu, Salto e Botucatu. Além disso, ele terá que cuidar de 209 km de estradas vicinais da região. O consórcio Invepar OAS ficou com um trecho de 450 km da rodovia Raposo Tavares, entre Bauru e Presidente Prudente, enquanto o consórcio BR Vias arrematou o lote de 417 km de rodovias da noroeste paulista – incluindo um trecho da Marechal Rondon – entre Bauru, Lins, Araçatuba e Andradina.
Completando a lista, a Triunfo Participações conquistou a concessão da “jóia da coroa”, o corredor formado pelas rodovias Ayton Senna e Carvalho Pinto, que soma 142 km de extensão e liga a capital do estado ao Vale do Paraíba, permitindo ainda o acesso ao litoral norte de São Paulo. Com essas concessões, o governo paulista arrecadou cerca de R$ 3,5 bilhões em direitos de outorga, além de viabilizar mais de R$ 7 bilhões em obras de recuperação e conservação nestas rodovias.
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