Em parceria com as construtoras Camargo Corrêa e Norberto Odebrecht, a japonesa Hitachi será presença certa na concorrência para a construção de um sistema de transporte público por monotrilho, em São Paulo. Orçado em R$ 6 bilhões, o projeto envolve a implantação de uma linha de 23,8 km, entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes, e de outra de 21,5 km, entre o aeroporto de Congonhas e linhas de metrô.
Segundo a empresa, que participou da implantação de sistemas desse tipo em Tóquio e outras metrópoles do mundo, ele tem um custo de construção que equivale a um terço do de uma linha de metrô. Além disso, é possível instalar uma linha de trem por monotrilho de 10 km, com dez estações, no prazo de 28 meses. O sistema, cujas composições se deslocam sobre um único trilho, tem menor capacidade que um metrô, mas ajuda a estruturar a rede de transporte urbano.
Em Tóquio, por exemplo, a construção de linhas desse tipo ajudou a induzir o desenvolvimento urbano em determinados pontos da metrópole. Por esse motivo, a Hitachi acredita que, além de São Paulo, outras capitais brasileiras deverão investir nessa solução para sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014. Para realizar essas obras, ela certamente deverá enfrentar a concorrência de empresas como a também japonesa Mitsubishi, a alemã Siemens, a francesa Alstom e a canadense Bombardier.
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