O fato é que, mesmo diante da grande quantidade de lançamentos realizada pelos expositores da M&T Expo 2009, o assunto mais comentado nos corredores da feira era avassaladora presença de fabricantes asiáticos, especialmente os oriundos da China. Diante da persistência oriental, que bota medo em muita gente grande, executivos de multinacionais norte-americanas e europeias acenaram com uma proposta comum para conter esse avanço: a rapidez na aprovação das normas brasileiras de controle de emissão de poluentes nos equipamentos fora-de-estrada.
Apesar dessa exigência não vigorar no Brasil, essas empresas seguem as diretrizes de suas respectivas sedes, produzindo localmente modelos equipados com motores emissionados – que atendem as normas EPA Tier 3 e Stage IIIA. Nos Estados Unidos e Europa, as restrições ambientais estão impedindo a importação de equipamentos com baixo conteúdo tecnológico, que competem exclusivamente pelo baixo preço e geram impacto ambiental às operações. “O Brasil corre o risco de ficar atrás até mesmo da China, que já está implantando a sua norma”, disse um executivo.
Uma observação: ninguém falou em criar barreiras às importações, mas na adoção de medidas que tornem obrigatório o respeito à sustentabilidade no canteiro de obras. Como os equipamentos fabricados por empresas de origem norte-americana e europeia já possuem motor emissionado, a proposta tem endereço certo.
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