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Revista M&T - Ed.281 - Fev/Mar - 2024
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BRITADORES

Mobilidade no local de trabalho

Diversos fatores devem ser analisados no momento de selecionar um britador móvel, incluindo o prazo de operação no local e o tipo de alimentação para seu funcionamento

Indicado para situações que demandam flexibilidade, o conjunto móvel de britadores permite a produção imediata sem a necessidade de obras de construção e montagem. Porém, para que todas as vantagens do equipamento sejam de fato alcançadas, a especificação precisa ser criteriosa e avaliar diferentes fatores, como a identificação do tipo de material a ser britado ou peneirado, localidade, distância a ser percorrida e fonte de energia disponível.

“A planta móvel é usada em situações que pedem mobilidade e não precisam de grandes produções”, comenta André Misael, diretor comercial da Superior Industries do Brasil.

A planta fixa, diz ele, oferece capacidade e versatilidade superiores para pilhas maiores, além de melhor configuração dos produtos. “Já a móvel se destaca, por exemplo, em uma obra de rodovia onde existem rochas que devem ser removidas e o espaço de trabalho não é tão grande”, ressalta.

Segundo Marcos Fernandes de Oliveira, engenheiro de vendas de equipamentos da Furlan, a máquina móvel tem uso mais comum em projetos de curto a médio prazo, como construções rodoviárias que necessitam de produção de agregados, demolição e outras aplicações. A especificação também passa pela definição da alimentação, elétrica ou a diesel.

Normalmente, os conjuntos a eletricidade necessitam de um grupo gerador ou rede elétrica, além de uma base civil. “Já as alternativas a diesel têm como principal característica a mobilidade dentro do local de trabalho”, compara Fernandes.

De fato, a decisão sobre acionamento a diesel ou a eletricidade depende muito da localidade e do acesso à rede de transmissão elétrica, indica Eduardo Panta, diretor comercial da Astec do Brasil.

“Quando disponibilizamos um conjunto móvel elétrico, um dos princip


Indicado para situações que demandam flexibilidade, o conjunto móvel de britadores permite a produção imediata sem a necessidade de obras de construção e montagem. Porém, para que todas as vantagens do equipamento sejam de fato alcançadas, a especificação precisa ser criteriosa e avaliar diferentes fatores, como a identificação do tipo de material a ser britado ou peneirado, localidade, distância a ser percorrida e fonte de energia disponível.

“A planta móvel é usada em situações que pedem mobilidade e não precisam de grandes produções”, comenta André Misael, diretor comercial da Superior Industries do Brasil.

A planta fixa, diz ele, oferece capacidade e versatilidade superiores para pilhas maiores, além de melhor configuração dos produtos. “Já a móvel se destaca, por exemplo, em uma obra de rodovia onde existem rochas que devem ser removidas e o espaço de trabalho não é tão grande”, ressalta.

Segundo Marcos Fernandes de Oliveira, engenheiro de vendas de equipamentos da Furlan, a máquina móvel tem uso mais comum em projetos de curto a médio prazo, como construções rodoviárias que necessitam de produção de agregados, demolição e outras aplicações. A especificação também passa pela definição da alimentação, elétrica ou a diesel.

Normalmente, os conjuntos a eletricidade necessitam de um grupo gerador ou rede elétrica, além de uma base civil. “Já as alternativas a diesel têm como principal característica a mobilidade dentro do local de trabalho”, compara Fernandes.

De fato, a decisão sobre acionamento a diesel ou a eletricidade depende muito da localidade e do acesso à rede de transmissão elétrica, indica Eduardo Panta, diretor comercial da Astec do Brasil.

“Quando disponibilizamos um conjunto móvel elétrico, um dos principais critérios é a boa relação custo x benefício”, acentua. “São equipamentos que pedem menor investimento de manutenção, são menos poluentes e podem contribuir nos processos de crédito de carbono”, completa Daniel Ferraz, gerente geral da Mason Equipamentos, distribuidora das linhas móveis e semimóveis da Sandvik.

CÁLCULOS

Normalmente, o equipamento abastecido por diesel é utilizado quando não há possibilidade de eletrificação. Isso inclui, por exemplo, obras de rodovia executadas em locais onde não existem torres de alta tensão com fácil acesso.

“Essa é uma alternativa vantajosa em situações que pedem pouca infraestrutura, uma vez que a principal fonte de energia é o combustível”, indica Fernandes. Porém, é importante destacar que, independentemente do combustível, ambas as opções têm desempenho igual. “A potência é a mesma, sem nenhuma perda”, assegura Misael.

Já os conjuntos elétricos apresentam vantagens como economia superior a 50% nos custos de manutenção e redução de 30% no valor de componentes para manutenção.

“Há, ainda, menor complexidade no projeto – o que facilita a manutenção – redução em 70% na geração de ruídos, ausência de emissão de monóxido de carbono e maior disponibilidade física, o que permite melhor uso, aumentando consequentemente a produtividade”, enumera Panta.


Soluções entregam mobilidade em obras de rodovia sem muito espaço de trabalho

Com a possibilidade de ser instalado em chassi único, o conjunto móvel a eletricidade conta ainda com a vantagem de que o preço da eletricidade é bem menor do que o custo do diesel. “Cada situação é uma realidade que pede análises para definição do melhor tipo de solução”, ressalta Misael.

“Se não há eletricidade disponível, pode-se optar pelo diesel. Mas não existe uma fórmula mágica, pois depende da aplicação e de fazer todos os cálculos.”

Por suas características, os equipamentos elétricos são mais recomendados para trabalhos em minas subterrâneas, evitando o problema de emissão de gases tóxicos pelos motores a combustão. Nesses casos, a solução também consegue reduzir os custos operacionais ao ser capaz de excluir a necessidade de implantação de exaustores para lidar com os poluentes.

No entanto, além das opções propriamente elétricas e a diesel, existem as motorizações configuradas com tecnologia diesel-elétrica. Trata-se de uma alternativa mais vantajosa em aplicações com exigência de movimentação constante dos equipamentos, o que torna economicamente inviável a construção de estações elétricas para conexão das máquinas por curtos períodos.

“É uma tecnologia indicada para empreiteiros que trabalham em trechos específicos e por prazos determinados, que precisam mover esses equipamentos para outras obras ao final do projeto”, detalha Luiz Zoch, gerente geral da divisão latino-americana da Kleemann, marca que introduziu o conceito de motorização híbrida há mais de 15 anos.


Planta móvel de britagem é usada em situações que não demandam produções elevadas

“O motor a diesel aciona o conjunto principal de trituração e a carga sobressalente desse processo alimenta um gerador de energia, que por sua vez movimenta os demais motores do equipamento durante a operação”, diz Zoch, mencionando ainda o equipamento Dual Power, que traz um conjunto de motores elétricos que funcionam de forma concomitante ou individual.

“A solução, nesse caso, é indicada para operações de grande porte, em que as máquinas operam por longos períodos em um mesmo local”, delineia o especialista.

Quando se fala em britadores móveis, a relação entre custo operacional e produtividade é uma questão de máxima importância. A produtividade das opções é próxima, porém na versão elétrica os custos operacionais são reduzidos devido a fatores já citados, como energia mais barata, menor necessidade de peças e eliminação de paradas para abastecimento e lubrificação.


Definição da tecnologia depende do local de operação e eventual acesso à rede de transmissão

Panta indica que as vantagens do conjunto elétrico são bem maiores quando existe uma rede de transmissão para alimentação, destacando que a alternativa promove um bem para a sociedade com a emissão zero de poluentes.

Já Fernandes aponta a necessidade de se analisar cada cenário. “Temos uma metodologia de avaliação em conjunto com o cliente”, conta. “Para tanto, dados como material a ser processado, tempo de obra e produtos gerados são devidamente aferidos antes da compra ou aluguel de uma máquina elétrica ou movida a diesel.”

BOAS PRÁTICAS

Assim como qualquer equipamento, os britadores móveis demandam manutenções regulares para evitar desgastes que aceleram a depreciação. Entre os cuidados está a inspeção adequada, a troca de revestimentos com excesso de horas trabalhadas, a substituição de telas e a atenção com a vida útil da correia.

As intervenções preventivas e preditivas são importantes para manter a operação da máquina mais equilibrada, devendo-se evitar a utilização de produtos de baixa qualidade.

Além disso, em conjuntos a diesel é essencial dedicar atenção especial ao sistema hidráulico e ao motor, o que é crucial para garantir a eficiência e a longevidade da máquina. Os erros humanos são mais um fator crítico que pode diminuir a vida útil dos materiais de desgaste.

Nessa equação, é preciso lembrar que existem duas tecnologias comumente utilizadas nos processos convencionais de trituração: compressão e impacto. “O desconhecimento da aplicação correta de cada uma em relação à etapa do processo e aos materiais processados pode acelerar o desgaste”, adverte Zoch, destacando que o excesso de vibração é mais um fator relevante.


​​​​​​​Erros humanos são um fator crítico que pode diminuir a vida útil dos materiais de desgaste

Independentemente se a máquina é abastecida por diesel ou energia, existem boas práticas que promovem a economia de combustível – colaborando, assim, com a eficiência da operação. Como vimos, o primeiro desses cuidados é garantir que o equipamento sempre trabalhe com capacidade máxima.

Além disso, recomenda-se que o profissional responsável por acompanhar os processos seja capaz de identificar anomalias e indicar a necessidade de intervenções no britador móvel, antes de surgirem problemas maiores.

As manutenções também devem ser realizadas em conformidade com o planejamento e de forma atenta ao manual do fabricante. Essa atividade precisa ser executada por especialistas e qualquer substituição de peças requer componentes originais.

Por isso, a escolha de fornecedores bem estruturados é fundamental para um bom suporte técnico, ressaltam os especialistas.


MERCADO
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Segmento tem boas perspectivas para o ano


País tende a acompanhar mercados mais avançados no processo de conversão para a britagem móvel

A expectativa entre os fornecedores de britadores móveis para 2024 é positiva. Esse sentimento se justifica pelo bom número de obras no horizonte, tanto da iniciativa pública quanto da privada.

É o caso, por exemplo, da construção do túnel entre Santos e Guarujá, no litoral sul de São Paulo, e dos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida. “Em muitas regiões, também vemos diversas concessionárias cuidando do recapeamento das estradas”, antecipa Misael, da Superior. “Ou seja, é um ano que tende a ser excelente e com boas perspectivas.”

Fernandes, da Furlan, salienta que há um crescimento projetado de 2,9% no mercado de construção civil em 2024, assim como a previsão de mais dez leilões de concessões rodoviárias.

“A perspectiva para as vendas de equipamentos de produção temporária, como os conjuntos móveis de britagem, é de alta demanda”, diz ele. “Isso traz boa expectativa para esse segmento de mercado.”

Para Adriano Correia, diretor-presidente da Wirtgen Brasil, a América Latina aponta boas possibilidades de negócios em 2024. “Independentemente de todos os problemas que os mercados enfrentam, a infraestrutura é o motor de desenvolvimento e recuperação econômica amplamente usado por governos”, destaca.

“E a perspectiva permanece de crescimento, já que os mercados mais maduros estão avançados no processo de conversão para a britagem móvel.”

Um dos mercados que deve trazer bons resultados para os fornecedores de britadores móveis é a mineração. De acordo com Ferraz, da Mason, a demanda deve permanecer alta nessa área nos próximos anos.

“Porém, crescerá mais no setor de agregados, diretamente relacionado à construção civil e obras de grande porte”, analisa, destacando que o uso dessas máquinas agiliza os processos, reduz os custos e permite o reaproveitamento de materiais.

A percepção de Panta, da Astec, também é de otimismo, com expectativa de negócios para esses equipamentos em 2024.

“Temos vários em operação no Brasil, com destaque para o minério de ferro, principalmente”, comenta o especialista, que vê espaço inclusive para conjuntos de britagem semimóvel, que se caracterizam pela mobilidade, rápida instalação e montagem, além de não demandarem licença ambiental e dispensarem a utilização de barragem de rejeitos.

“Acreditamos que continuaremos com o sucesso de fornecimento que já vem desde 2023”, conclui.


Saiba mais:
Astec:
www.astecindustries.com
Furlan: https://furlan.com.br
Kleemann: www.wirtgen-group.com/pt-br/empresa/kleemann
Mason: www.masonequipamentos.com.br
Superior: https://superior-ind.com
Wirtgen: www.wirtgen-group.com/pt-br

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