Na abertura da Exposibram 2022, o diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, disse que o setor mineral tem sólidos compromissos com a promoção da qualidade de vida da sociedade.

Ele destacou o retorno do formato presencial do evento e conclamou executivos e profissionais do setor a fazerem uma celebração à vida.

“Estamos de volta após quase três anos em que não se sabia se a gente ia estar de volta. Vamos nos rever, cumprimentar, abraçar, reconhecer”, disse ele.

“Esta volta significa que não ficamos para trás, como tantos outros. Que este reencontro tenha a marca, o significado, o compromisso com a vida, o compromisso com a ciência, o compromisso de uns com os outros, que é fundamental, que faz com que a gente viva em comunidade, com respeito, compromisso e alegria”, completou.

Jungmann participou do talk show “Cenário macroeconômico e político”, que marcou a solenidade de inauguração da feira. “Que a mineração, a cada dia, se torne um símbolo deste compromisso de um país mais justo, humanitário, com progresso e riqueza para todos, com democracia. Esta é a marca que queremos para este reencontro, um feliz reencontro”, acrescentou.

Para cumprir esta jornada de associar cada vez mais a mineração à promoção da qualidade de vida, tanto Jungmann quanto executivos de mineradoras ressaltaram a necessidade de o setor cumprir à risca as boas práticas em ESG.

O IBRAM e as mineradoras associadas, lembrou Jungmann, já assinalam avanços na chamada Agenda ESG da Mineração do Brasil. Segundo ele, trata-se de um conjunto robusto de compromissos, metas, indicadores e ações setoriais para tornar a indústria mais segura, sustentável e responsável. As metas estabelecidas foram anunciadas em outubro de 2021, quando foi lançada a Agenda ESG.

O presidente do Conselho Diretor do IBRAM e CEO da Anglo American no Brasil, Wilfred Bruijn, lembrou no talk show que sua companhia tem uma presença marcante e grande participação na economia e na vida das comunidades próximas às operações.

“Devemos mostrar como a atividade mineral se dá, quais as ações que podemos fazer para melhorar a vida das pessoas nessas comunidades de forma genuína, como no campo de educação, no desenvolvimento de negócios, ou em outras áreas”, afirmou.

Segundo Ana O’Farrill, diretora de Joint Ventures e Country Manager Brasil da Rio Tinto, o relacionamento com as pessoas é estratégico no setor mineral. A empresa, disse, se reinventou, revigorou seu propósito junto às comunidades. “Buscamos ter um olhar estratégico, em que as comunidades façam parte das nossas operações; que elas vejam um benefício social, de desenvolvimento, de progresso humano que a mineração pode trazer, em especial em locais remotos”, apontou.

Alexandre D’Ambrosio, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Vale, iniciou sua participação no talk show apresentando o lamento da companhia pela tragédia ocorrida em Brumadinho (MG), em 2019, e reforçou o compromisso da Vale em promover as reparações dos danos e atuar para ser cada vez mais segura, sustentável e responsável com as pessoas e o meio ambiente.

O executivo disse que “o Brasil é um país de mineração, isso faz parte da nossa história, do nosso futuro. E com o novo ciclo de desenvolvimento, o país precisa olhar para a mineração como agente fundamental de geração de riqueza e de transformação do próprio país”.

A mineração, segundo D’Ambrosio, precisa colocar as pessoas, a segurança, as práticas ESG no centro das estratégias e ações.