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Primeiro leilão de rodovias do governo está marcado para setembro

A data para a oferta da BR-364/365, entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG), foi anunciada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, após encontro com investidores ibéricos na embaixada da Espanha em Brasília

Valor Econômico

11/06/2019 11h00

O primeiro leilão de rodovias do governo Jair Bolsonaro está marcado para o dia 18 de setembro.

A data para a oferta da BR-364/365, entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG), foi anunciada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, após encontro com investidores ibéricos na embaixada da Espanha em Brasília.

A concessão do trecho, com 437 km de extensão, é uma aposta para melhorar as condições de escoamento da produção agroindustrial do sudeste goiano e do Triângulo Mineiro. O governo calcula em R$ 4,7 bilhões os investimentos ao longo dos 30 anos de contrato.

Freitas não informou o valor da tarifa máxima de pedágio da BR-364/365. Ganha a disputa quem oferecer o maior desconto, ou seja, a menor tarifa para os usuários.

"Caminhamos em termos de amadurecimento", afirmou o ministro, referindo-se às tratativas com o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a regulação de rodovias federais.

O embaixador da Espanha Fernando García Casas afirmou que vê disposição das empresa

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O primeiro leilão de rodovias do governo Jair Bolsonaro está marcado para o dia 18 de setembro.

A data para a oferta da BR-364/365, entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG), foi anunciada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, após encontro com investidores ibéricos na embaixada da Espanha em Brasília.

A concessão do trecho, com 437 km de extensão, é uma aposta para melhorar as condições de escoamento da produção agroindustrial do sudeste goiano e do Triângulo Mineiro. O governo calcula em R$ 4,7 bilhões os investimentos ao longo dos 30 anos de contrato.

Freitas não informou o valor da tarifa máxima de pedágio da BR-364/365. Ganha a disputa quem oferecer o maior desconto, ou seja, a menor tarifa para os usuários.

"Caminhamos em termos de amadurecimento", afirmou o ministro, referindo-se às tratativas com o Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a regulação de rodovias federais.

O embaixador da Espanha Fernando García Casas afirmou que vê disposição das empresas de seu país para participar da concorrência.

Na década passada, grupos como OHL (depois Arteris) e Acciona ganharam vários leilões no setor, mas depois acabaram se concentrando apenas em ativos licitados por governos estaduais – como o de São Paulo.

Segundo informações da embaixada, os investimentos de companhias espanholas acumulados no Brasil já superam € 41 bilhões. Grupos como Ferrovial, CAF, FCC, Santander e Repsol estiveram na reunião com Freitas.

Santiago Yus, representante da operadora aeroportuária Aena, deixou claro que a empresa tem interesse em mais ativos que o governo brasileiro pretende oferecer.

"Observamos os próximos leilões com bons olhos", comentou. Em março, a Aena arrematou o bloco de seis aeroportos que tem Recife como âncora. Os demais são João Pessoa, Maceió, Aracaju, Campina Grande e Juazeiro do Norte. A previsão é assinar o contrato de concessão em setembro, segundo o executivo.

Com 51% de capital estatal, a Aena opera os aeroportos da Espanha e tem ativos no México, Colômbia, Jamaica e Londres (Luton).

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