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Revista M&T - Ed.279 - Novembro 2023
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COLUNA DO YOSHIO

Dois problemas que afetam as organizações

Comunicar-se bem continua sendo a habilidade de provocar o sentimento desejado no interlocutor, com precisão

Ao conhecer uma nova empresa ou organização, pode-se apostar que ela enfrenta alguns desafios que são comuns a muitas outras companhias do mercado.

Ao longo dos anos, percebemos nitidamente que, ao menos na área de gestão de pessoas, as dificuldades parecem se repetir com bastante frequência nas organizações.

Por um tipo de “jogo de exploração do humor nos negócios”, passamos a fazer uma “brincadeira” já na primeira reunião de atendimento no campo da consultoria. Em poucos minutos, digo que já identifiquei dois problemas da organização em questão.

Então, cito “gente” e “comunicação”. Invariavelmente, o preocupado interlocutor concorda com o diagnóstico – não sem alguma surpresa diante da rapidez da avaliação. Nesse ponto, cabe esclarecer que de fato não se trata de um “diagnóstico”, mas apenas um chiste estatístico.

Porém, os problemas são tão comuns e recorrentes, em tantas organizações diferentes, que a probabilidade de acerto é bastante elevada.

Com certeza, o elemento “gente” quase sempre é apontado como principal problema das empresas, pois encontrar bons profissionais e atender aos seus interesses, para que venham e permaneçam na empresa, é sempre um bom desafio.

Em muitos aspectos, o que a empresa faz é definido diretamente pela qualidade da “gente” que dispõe.

Muitos gestores acreditam que fazem um bom trabalho nesta área, porém, resistem a uma comparação sadia das percepções. Em um caso recente, um profissional perguntou ao seu supervisor como ele o via no futuro.

A resposta – que o levou a perder definitivamente o colaborador – foi de que “o via no mesmo lugar, fazendo um excelente trabalho, como sempre”.

Por coisas assim, apostar que as empresas geralmente têm problema de “gente” e de “comunicação&rdq


Ao conhecer uma nova empresa ou organização, pode-se apostar que ela enfrenta alguns desafios que são comuns a muitas outras companhias do mercado.

Ao longo dos anos, percebemos nitidamente que, ao menos na área de gestão de pessoas, as dificuldades parecem se repetir com bastante frequência nas organizações.

Por um tipo de “jogo de exploração do humor nos negócios”, passamos a fazer uma “brincadeira” já na primeira reunião de atendimento no campo da consultoria. Em poucos minutos, digo que já identifiquei dois problemas da organização em questão.

Então, cito “gente” e “comunicação”. Invariavelmente, o preocupado interlocutor concorda com o diagnóstico – não sem alguma surpresa diante da rapidez da avaliação. Nesse ponto, cabe esclarecer que de fato não se trata de um “diagnóstico”, mas apenas um chiste estatístico.

Porém, os problemas são tão comuns e recorrentes, em tantas organizações diferentes, que a probabilidade de acerto é bastante elevada.

Com certeza, o elemento “gente” quase sempre é apontado como principal problema das empresas, pois encontrar bons profissionais e atender aos seus interesses, para que venham e permaneçam na empresa, é sempre um bom desafio.

Em muitos aspectos, o que a empresa faz é definido diretamente pela qualidade da “gente” que dispõe.

Muitos gestores acreditam que fazem um bom trabalho nesta área, porém, resistem a uma comparação sadia das percepções. Em um caso recente, um profissional perguntou ao seu supervisor como ele o via no futuro.

A resposta – que o levou a perder definitivamente o colaborador – foi de que “o via no mesmo lugar, fazendo um excelente trabalho, como sempre”.

Por coisas assim, apostar que as empresas geralmente têm problema de “gente” e de “comunicação” é algo bastante seguro. Entender isso pode ajudar a “quebrar o gelo” com o bom humor.

Mas a realidade segue sendo preocupante, e o contínuo desenvolvimento da capacidade de compreender as pessoas de cada época segue como um importante patrimônio profissional e organizacional.

Sobre a comunicação, com os anos venho percebendo que há pessoas que sabem se comunicar com “gente”, não importa se no ambiente profissional, comercial ou doméstico.

Comunicar-se bem continua sendo a habilidade de provocar o sentimento desejado no interlocutor, com precisão. É igualmente inútil e falho agradar quem queremos ofender, ou ofender quem queremos agradar.

Sim, é uma simplificação extrema, porém extremamente funcional. Trata-se da mesma inabilidade no diálogo, que faz tanto perder-se dinheiro nos negócios quanto amizades e amores na vida pessoal. Pensando bem, talvez não sejam dois problemas.


*Yoshio Kawakamié consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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