O Iveco EuroTech 450E37 ano 2002, adquirido em 2018 pelo caminhoneiro Carlos Henrique Gonçalves da Silva, já percorreu 3 milhões de quilômetros sem intervenção no motor.

“Esse caminhão é meu parceiro. Eu converso com ele, conheço o som, sei quando ele está ‘dizendo’ que algo não vai bem. E o mais impressionante é que ele praticamente não dá manutenção”, diz o caminhoneiro, que transporta cargas secas como alimentos, produtos de higiene e limpeza, principalmente para os estados de Rondônia, Acre e Mato Grosso.

A relação entre caminhoneiro e caminhão vai além da rotina de trabalho. Carlos da Silva, conta que a compra do veículo foi uma oportunidade inesperada, já que, na empresa anterior, o caminhão era deixado de lado em favor de modelos mais novos e modernos.

Sob o comando do caminhoneiro, o Iveco Eurotech faz em média 14 mil quilômetros por mês. O segredo para tanta durabilidade, segundo o motorista, está no cuidado rigoroso com a manutenção preventiva.

Carlos Fraga, diretor de Marketing da Iveco para a América Latina, destaca que esse caso é um reflexo da tecnologia empregada no desenvolvimento dos produtos da montadora, com foco total TCO e na rentabilidade do cliente.

“Projetamos nossos caminhões para máxima durabilidade, mesmo em condições severas. Temos orgulho em ver um EuroTech produzido há mais de 20 anos rodando pelo país em condições de uso”, finaliza Fraga.

Atualmente, o pesado S-Way, que está entre os cinco caminhões pesados mais vendidos do Brasil em 2025, é o modelo mais potente da marca no país.

De acordo com a empresa, com foco em robustez, economia de combustível e conforto para o motorista, o caminhão vem conquistando a preferência de transportadoras e caminhoneiros autônomos.

Entre janeiro e maio deste ano, o Iveco S-Way registrou um crescimento de 46% nos emplacamentos no segmento de pesados, em um setor que, no mesmo período, apresentou retração de 21%.