Atualmente, os produtores de agregados e concreto asfáltico vivem um momento de alta demanda atrelada à execução de obras de infraestrutura em diversas cidades do país.

Em 2024, o mercado viveu um aumento de projetos viários e urbanísticos, impulsionando o crescimento das empresas do setor.

O balanço da De Amorim Mineradora, por exemplo, mostra um aumento significativo da produção neste ano, projetando crescimento de aproximadamente 9% em 2024.

Para 2025, a expectativa da companhia é ainda maior, com investimentos em novas tecnologias e equipamentos capazes de aumentar a capacidade produtiva em torno de 60%.

“A produção será maior não apenas em volume, como também em qualidade”, conta Dhyan de Amorim, gestor dos negócios de mineração e asfalto do grupo.

Segundo ele, a demanda ascendente exigiu que a empresa investisse em novos soluções, como peneiras mais modernas e um novo britador.

O investimento vai trazer produtos com menor índice de lamelaridade, ou seja, materiais com formato mais cúbico e regular, detalha o especialista.

“Isso facilita a aplicação em obras, com menor consumo de energia para obter índices ótimos de compactação, além de menor desgaste no bombeamento de concreto”, prossegue Amorim.

De acordo com o executivo, a demanda crescente não se encontra apenas no setor público, como também no setor privado.

Manutenção e implantação de rodovias pedagiadas, construção de edifícios, novos shoppings e novas indústrias demandam produtos em todas as etapas da produção, desafiando as mineradoras a ajustar o volume.

“Para 2025, já prevemos um novo ritmo das demandas regionais, que devem continuar crescendo, ainda mais com as novas administrações assumindo as prefeituras e as novas concessões de pedágio, que precisam atender os cronogramas de manutenção e implantação”, observa.

“O mercado vai estar cada vez mais competitivo, e as empresas que desejam manter a relevância precisam investir agora para atender às futuras demandas", conclui o empresário.