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Venda de máquinas agrícolas cresce na pandemia

Acumulado até maio é o melhor desde 2017, mas alta anual dependerá do Plano Safra

Automotive Business

09/06/2020 11h00 | Atualizada em 09/06/2020 12h39

A venda de máquinas agrícolas e rodoviárias foi a única que anotou crescimento nestes cinco meses de 2020, ao contrário do que ocorreu com os demais segmentos da indústria automobilística.

Em maio foram negociadas 3,8 mil unidades, 61% a mais que em abril e 23,3% acima de maio de 2019. O acumulado do ano teve 15,7 mil unidades, 0,9% a mais que em iguais meses do ano passado.

Nesse mesmo intervalo, automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus registraram queda de 37,7% em média. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“Embora não seja um crescimento tão claro porque se trata do repasse das fábricas para as concessionárias e não para o consumidor final, também é verdade que este é o maior acumulado para o período desde 2017”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Alfredo Miguel Neto.

O setor é impulsionado pela produção de grãos (que deve bater novo recorde este ano com 252 milhões de toneladas) e pelo aumento do consumo de carne bovina, suína ou de aves. &

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A venda de máquinas agrícolas e rodoviárias foi a única que anotou crescimento nestes cinco meses de 2020, ao contrário do que ocorreu com os demais segmentos da indústria automobilística.

Em maio foram negociadas 3,8 mil unidades, 61% a mais que em abril e 23,3% acima de maio de 2019. O acumulado do ano teve 15,7 mil unidades, 0,9% a mais que em iguais meses do ano passado.

Nesse mesmo intervalo, automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus registraram queda de 37,7% em média. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

“Embora não seja um crescimento tão claro porque se trata do repasse das fábricas para as concessionárias e não para o consumidor final, também é verdade que este é o maior acumulado para o período desde 2017”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Alfredo Miguel Neto.

O setor é impulsionado pela produção de grãos (que deve bater novo recorde este ano com 252 milhões de toneladas) e pelo aumento do consumo de carne bovina, suína ou de aves. “Esperamos agora pelo anúncio do Plano Safra, que deve ocorrer no dia 15 deste mês”, recorda Miguel Neto.

O executivo ressalta que o crescimento nas vendas do setor até o fim do ano dependerá de um Plano Safra com juros alinhados à taxa Selic e do total de crédito suficiente por um ano inteiro para Pronaf, Pronamp e Moderfrota, além da ativação rápida das linhas de crédito.

O executivo ressalta também que os números totais escondem uma queda de 30% na venda de tratores de baixa potência (até 80 cavalos), em regra utilizados pelos pequenos agricultores. “Esses produtores respondem por 70% do que chega à mesa dos brasileiros e precisam ter acesso ao crédito.”

No mês de maio os fabricantes de máquinas agrícolas e rodoviárias montaram 3,6 mil unidades, anotando alta de 96,5% sobre abril, quando as empresas interromperam a produção por 20 dias em média.

Ainda assim, de acordo com a Anfavea, foi o pior maio em produção desde o ano 2000 e a comparação com igual mês de 2019 revela queda de 29,5%.

A entidade recorda que todas as associadas voltaram ao trabalho, mas o ritmo do setor também é afetado por medidas necessárias à redução de risco de contágio pelo Coronavírus. No acumulado do ano as fabricantes instaladas no Brasil montaram 15,7 mil unidades, 22,5% a menos pela comparação interanual.

Exportações
A indústria exportou 747 máquinas agrícolas e de construção em maio, anotando alta de 56,9% sobre abril. Segundo a Anfavea, os embarques para a Argentina motivaram esse crescimento.

A comparação com maio de 2019 revela queda de 39,4%. “Houve redução na exportação de equipamentos de construção para os Estados Unidos”, recorda o vice-presidente da Anfavea.

No acumulado do ano as exportações somaram apenas 3,6 mil máquinas, levando a uma queda de 31,1% ante iguais meses do ano passado. Em valores essa retração foi de 39,9%, com US$ 755,5 milhões em máquinas vendidas ao exterior. O que já era ruim no primeiro bimestre por causa da crise argentina foi agravado pela pandemia.

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