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Engenharia Sísmica é disciplina pouco estudada no Brasil

Após ministrar curso na USP, Enrico Mangoni comenta sobre abalos naturais e terremotos induzidos

Assessoria de Imprensa

06/08/2019 11h00 | Atualizada em 06/08/2019 01h55

O italiano, Enrico Mangoni, doutor em Engenharia Sísmica desde 1998 foi convidado pela USP –Universidade de São Paulo para ministrar junto com Marcelo Sousa de Assumpção, professor do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, o primeiro curso do setor no Brasil, que atualmente não consta em nenhuma faculdade nacional de engenharia.

O curso teve foco em cálculos e interpretações de curvas de ameaças sísmicas, podendo ser utilizado como base no Brasil e no exterior.

“Nosso objetivo é oferecer fundamentos para estudantes e profissionais da engenharia, capacitando esses profissionais para construções e estudos sísmicos dentro e fora do Brasil”, comenta Mangoni.

Segundo Mangoni, embora o Brasil não tenha tradição em abalos sísmicos, não quer dizer que eles não aconteçam, mesmo que em menor escala.
“Em regiões como Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, entre outros, os abalos são maiores, em outras além das vibrações há também terremotos induzidos

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O italiano, Enrico Mangoni, doutor em Engenharia Sísmica desde 1998 foi convidado pela USP –Universidade de São Paulo para ministrar junto com Marcelo Sousa de Assumpção, professor do Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, o primeiro curso do setor no Brasil, que atualmente não consta em nenhuma faculdade nacional de engenharia.

O curso teve foco em cálculos e interpretações de curvas de ameaças sísmicas, podendo ser utilizado como base no Brasil e no exterior.

“Nosso objetivo é oferecer fundamentos para estudantes e profissionais da engenharia, capacitando esses profissionais para construções e estudos sísmicos dentro e fora do Brasil”, comenta Mangoni.

Segundo Mangoni, embora o Brasil não tenha tradição em abalos sísmicos, não quer dizer que eles não aconteçam, mesmo que em menor escala.
“Em regiões como Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, entre outros, os abalos são maiores, em outras além das vibrações há também terremotos induzidos pela mineração, construção de barragens, entre outras grandes obras”, comenta o engenheiro.

Com a falta de manutenção e entendimento no assunto o desabamento de barragens e taludes, bem como trincas e fissuras em diversas construções podem vir a acontecer.

Mas, infelizmente, explica Mangoni, nas faculdades de engenharia civil no Brasil não existe o estudo aprofundado da Engenharia Sísmica.

“O curso se torna importante porque ele é de Extensão Universitária e dá embasamento para essa área tão pouco estudada no país”, finaliza.

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