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Brasil se prepara para o Proconve P7

Webtranspo

25/05/2011 14h59 | Atualizada em 25/05/2011 18h12

A partir de janeiro de 2012, todos os caminhões e ônibus movidos a diesel fabricados no Brasil deverão estar de acordo com o Proconve P7, norma brasileira que regulamenta as emissões de poluentes. Com isso,  todos os veículos pesados nacionais sairão de fábrica equipados com a tecnologia SCR (Redução Seletiva Catalítica), que consiste na filtragem dos componentes químicos emitidos pelo motor no catalizador do auto. Para esse processo é necessária a adição de uma substância chamada Arla 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo, composto por 32,5% de ureia diluída em água desmineralizada) no sistema de exaustão do auto.

De acordo com Alex Barbosa Messias, gerente de marketing de transporte da Petrobras, os prognósticos com esta nova tecnologia são positivos. Este sistema possibilitará uma redução de 80% dos poluentes em relação ao P5, sendo que, se considerado apenas o material particulado, essa diminuição pode ser de 96,3%.

Luís Pasquotto, vice-presidente corporativo da Cummins, afirmou que a escolha pelo SCR deve-se ao fato dele ser menos poluente e até 10% mais potente que a outra alternativa, o EGR (Recirculação dos Gases de Escape), que também poderia ser adotado. Além disso, o executivo avaliou posi

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A partir de janeiro de 2012, todos os caminhões e ônibus movidos a diesel fabricados no Brasil deverão estar de acordo com o Proconve P7, norma brasileira que regulamenta as emissões de poluentes. Com isso,  todos os veículos pesados nacionais sairão de fábrica equipados com a tecnologia SCR (Redução Seletiva Catalítica), que consiste na filtragem dos componentes químicos emitidos pelo motor no catalizador do auto. Para esse processo é necessária a adição de uma substância chamada Arla 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo, composto por 32,5% de ureia diluída em água desmineralizada) no sistema de exaustão do auto.

De acordo com Alex Barbosa Messias, gerente de marketing de transporte da Petrobras, os prognósticos com esta nova tecnologia são positivos. Este sistema possibilitará uma redução de 80% dos poluentes em relação ao P5, sendo que, se considerado apenas o material particulado, essa diminuição pode ser de 96,3%.

Luís Pasquotto, vice-presidente corporativo da Cummins, afirmou que a escolha pelo SCR deve-se ao fato dele ser menos poluente e até 10% mais potente que a outra alternativa, o EGR (Recirculação dos Gases de Escape), que também poderia ser adotado. Além disso, o executivo avaliou positivamente as ações ambientais nacionais. “Estamos bem evoluídos se comparado aos outros países emergentes”, comentou.

Com este novo cenário, algumas medidas na distribuição de diesel serão mudadas. O S1800, cujo combustível é o mais poluente oferecido no país, será extinto, na medida em que ele contém 1800 partes por milhão de enxofre, substância altamente prejudicial ao meio ambiente. Para ilustrar a maneira como o P7 reduzirá a quantidade de emissões de gases tóxicos, o diesel para os novos motores será o S50, inicialmente, e o S10 a partir de 2014.

Messias, no entanto, explica que a partir do 2012, o S1800 só não será mais distribuído nas zonas metropolitanas do Brasil, sendo que no interior o combustível deve estar disponível até 2014. Para os veículos anteriores a 2012, a Petrobras continuará distribuindo o S500.

O executivo da petrolífera também explicou que os caminhões e ônibus passarão a ter um tanque extra destinado ao Arla 32. Messias complementou explicando que um reservatório de 60 litros possuirá uma autonomia de aproximadamente quatro mil quilômetros.

Segundo o executivo, a Petrobras já está tomando algumas medidas para suprir a demanda a partir do ano que vem. As refinarias da estatal, por exemplo, já estão focando a produção para o diesel com menos porcentagem de enxofre. Outra ação da petrolífera é fazer com que as suas plantas na Bahia, Sergipe e Minas Gerais produzam o aditivo à base de ureia.

Para Pasquotto, estas iniciativas que contemplam a preservação do meio ambiente vão além do temor do fim das reservas de combustíveis fósseis. “O apelo por novas tecnologias não é mais por escassez, e sim por preocupações ambientais e preservação da natureza”, relatou.

 

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