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NLMK aumenta em 50% o fornecimento de aços especiais

Apesar da previsão de crescimento menor para o mercado de aços especiais, a siderúrgica aumentou em 50% seus negócios em relação ao volume de 2017

Assim como outros setores da economia, o mercado de aço vem sofrendo com os impactos da crise político-econômica brasileira. Além dos fatores internos, os impasses criados pelos Estados Unidos em relação à taxação do aço, a guerra comercial entre norte-americanos e chineses e a greve dos caminhoneiros levaram o setor a reduzir a previsão de crescimento da produção do insumo no país em 2018.

Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr), a previsão de crescimento na produção de aço bruto neste ano é de 4,3%. No início de 2018, a entidade havia projetado um avanço de 8,6%. “A crise afetou todos os segmentos, com queda do PIB e aumento do custo Brasil”, comenta Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do IABr. “A construção civil, automotiva e de máquinas e equipamentos já reduziram as suas projeções para este ano, ou seja, não vamos ter uma retomada como a esperada.”

De acordo com os dados divulgados pelo IABr, a produção brasileira de aço bruto em agosto foi de 2,8 milhões de toneladas, representando uma queda de 3,7% frente ao mesmo mês de 2017.

Para Paulo Seabra, diretor-geral da siderúrgica NLMK South America, o mercado siderúrgico no Brasil continua sen

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Assim como outros setores da economia, o mercado de aço vem sofrendo com os impactos da crise político-econômica brasileira. Além dos fatores internos, os impasses criados pelos Estados Unidos em relação à taxação do aço, a guerra comercial entre norte-americanos e chineses e a greve dos caminhoneiros levaram o setor a reduzir a previsão de crescimento da produção do insumo no país em 2018.

Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr), a previsão de crescimento na produção de aço bruto neste ano é de 4,3%. No início de 2018, a entidade havia projetado um avanço de 8,6%. “A crise afetou todos os segmentos, com queda do PIB e aumento do custo Brasil”, comenta Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do IABr. “A construção civil, automotiva e de máquinas e equipamentos já reduziram as suas projeções para este ano, ou seja, não vamos ter uma retomada como a esperada.”

De acordo com os dados divulgados pelo IABr, a produção brasileira de aço bruto em agosto foi de 2,8 milhões de toneladas, representando uma queda de 3,7% frente ao mesmo mês de 2017.

Para Paulo Seabra, diretor-geral da siderúrgica NLMK South America, o mercado siderúrgico no Brasil continua sendo muito desafiador, impactado por questões como a fraca retomada do crescimento após a crise econômica. Logo, o mercado continua com uma demanda muito baixa, se comparado com o cenário antes da crise. “O outro problema é a pressão de custos devido à alta valorização cambial, sendo que em um cenário de baixa demanda não há espaços para aumento de preço”, diz.

Segundo ele, a empresa tem registrado um desempenho satisfatório no segmento de aços especiais – utilizados para a produção de máquinas e equipamentos de construção, mineração e agro, por exemplo. De acordo com Seabra, a demanda por aços especiais, apresentou um aumento de 50% em relação ao volume movimentado em 2017.

No Brasil, o principal produto da empresa são as chapas Quard de alta resistência ao desgaste, disponíveis em durezas de 400, 450, 500 e 550 brinell. Nessa linha, a novidade mais recente, como destaca Seabra, é o Quard 550, considerada uma chapa de aço de altíssima resistência ao desgaste, entregue já temperada com dureza de 550 brinell, que permite que os fabricantes de equipamentos evoluam seus produtos com o aumento da vida útil e, ainda, da capacidade de carga, devido à redução de peso obtida graças à maior resistência mecânica do aço, com ensaio de dureza realizado individualmente, chapa a chapa.

“As chapas Quard são produzidas com minério de ferro puro, sendo uma das primeiras opções nesta linha de aços de alta resistência por seu alto nível de qualidade, e, homogeneidade”, afirma o executivo.

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