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Tirreno se adequa para atender Proconve

Webtranspo

27/04/2011 11h11 | Atualizada em 27/04/2011 14h35

A partir de 1º de janeiro de 2012, todos os caminhões e ônibus movidos a diesel que saírem de fábrica no País deverão estar ajustados à nova norma de emissões de poluentes: o Proconve P-7. Para que isso aconteça, os motores precisarão do Arla 32, substância que conjuga água tratada e uréia e que em conjunto com o SCR (Redução Catalítica Seletiva) reduzirá o volume de NOx presente nos gases de escape dos veículos.

Levando em consideração a futura demanda nacional, que será considerável (a indústria produziu em 2010 191 mil caminhões e 45 ônibus, segundo a Anfavea), o Brasil necessitará de mais empresas especializadas no segmento para atender toda essa procura.

Recentemente, Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz, afirmou em palestra que para cada 100 litros de diesel serão necessário cinco litros do novo produto. Já os condutores que realizam viagem longas acima de dois mil quilômetros vão precisar abastecer o caminhão com aproximadamente 60 litros do Arla 32.

Para atender a essa demanda, o Brasil já conta com a primeira unidade de preparo e envase do Arla 32, inaugurada pela Tirreno, na cidade de Diadema (SP), que passa a oferecer em grande escala o produto, com

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A partir de 1º de janeiro de 2012, todos os caminhões e ônibus movidos a diesel que saírem de fábrica no País deverão estar ajustados à nova norma de emissões de poluentes: o Proconve P-7. Para que isso aconteça, os motores precisarão do Arla 32, substância que conjuga água tratada e uréia e que em conjunto com o SCR (Redução Catalítica Seletiva) reduzirá o volume de NOx presente nos gases de escape dos veículos.

Levando em consideração a futura demanda nacional, que será considerável (a indústria produziu em 2010 191 mil caminhões e 45 ônibus, segundo a Anfavea), o Brasil necessitará de mais empresas especializadas no segmento para atender toda essa procura.

Recentemente, Gilberto Leal, gerente de desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz, afirmou em palestra que para cada 100 litros de diesel serão necessário cinco litros do novo produto. Já os condutores que realizam viagem longas acima de dois mil quilômetros vão precisar abastecer o caminhão com aproximadamente 60 litros do Arla 32.

Para atender a essa demanda, o Brasil já conta com a primeira unidade de preparo e envase do Arla 32, inaugurada pela Tirreno, na cidade de Diadema (SP), que passa a oferecer em grande escala o produto, com produção mensal de um milhão de litros. A linha de produção construída em parceria com a empresa alemã Kruse, que fornece a uréia – matéria-prima do aditivo.

Para Joel Lopes, especialista em fluidos automotivos da Tirreno, com essa primeira unidade localizada em Diadema a companhia pretende absorver 15% da demanda das fabricantes e dos grandes frotistas. Até então a empresa fornecia o Arla 32 para a realização de testes pelas empresas.

Para ir além disso, o Grupo estuda a abertura de mais quatro linhas de preparo do produto pelo território nacional. A Tirreno já acertou contrato com a Ford para receber parte dessa produção em 2012.

“No primeiro ano, nossa capacidade de produção atenderá apenas 15% da demanda. Como não possuímos um sistema de distribuição, precisaremos ampliar nosso número de unidades pelo País”, destaca o executivo.

Pioneirismo
Esse pioneirismo, segundo lopes, dará suporte para que a Tirreno se torne referência entre os grandes frotistas, principalmente aqueles que possuem frota com mais de 600 unidades e usinas sucroalcooleiras. Segundo ele, no primeiro momento as regiões Sul e Sudeste serão os grandes consumidores do produto.

Concorrentes
No Brasil já existem outras empresas dispostas a produzir o Arla 32, caso da Vale Fertilizantes, que deve investir em uma unidade de produção, a partir de outubro, na planta de Araucária (PR).

A exemplo do acontece no mercado Europeu, o produto será comercializado em embalagens que variam de 20 a mil litros. De acordo com a Tirreno, o valor do Arla 32 será semelhante ao cobrado atualmente pelo litro do diesel nos postos espalhados pelo País.

 

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