A mobilização de pessoas, equipamentos e ações para elevar o patamar produtivo foi tema do seminário promovido pelo Instituto Opus durante o 2º Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração.

Antonio Luis Aulicino, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi), abordou a importância da certificação, tanto para o profissional quanto para as empresas.

Como benefícios para o profissional, explicou Aulicino, a certificação aumenta a empregabilidade ao garantir diferenciação em relação ao mercado. Já para as empresas, a certificação aumenta a garantia do cumprimento das normas de segurança, além de uma série de fatores como a redução do número de afastamentos por acidentes, a diminuição da perda de equipamentos e cargas, a redução do retrabalho e a qualificação da mão de obra, dentre outros.

Diretor da Assiste – Engenharia de Software, Ângelo Bianchi discorreu sobre a possibilidade de redução dos Custos de Manutenção por meio do uso de sistemas. Para ele, ao longo dos anos os sistemas de gestão vêm passando por diferentes fases evolutivas, com a presença crescente de planilhas eletrônicas de gerenciamento e adoção de sistemas avançados de gestão integrada. “Mas ainda é preciso desenvolver mais o controle das atividades, o monitoramento de ações, o planejamento integrado das atividades e as análises para otimização na captação de dados”, afirmou.

Já Edivaldo Freitas, profissional com experiência na área de treinamentos da Odebrecht, discorreu sobre o impacto da cultura organizacional nas empresas, com enfoque no desenvolvimento de pessoas. Os principais desafios para o desenvolvimento de profissionais, conforme afirma o especialista, incluem fatores como o aperfeiçoamento dos programas de capacitação técnica oferecidos pelo mercado, que são desenvolvidos com foco em equipamentos industriais, os programas de formação de condutores de caminhão, que em sua maioria são desenvolvidos com foco no segmento rodoviário, as informações sobre equipamentos e novas tecnologias, que ainda ficam represadas na rede de distribuidores, a mão de obra para treinamentos dos equipamentos da Linha Amarela, que ainda é informal, dentre outros desafios. “É preciso formar e capacitar mão de obra suficiente para trabalhar com todos os equipamentos, além de obter programas de capacitação de operadores que sejam efetivos em ambientes dinâmicos”, diz ele.

Freitas destacou ainda a importância do uso de simuladores e da disseminação do ensino a distância para a formação e capacitação profissional. "Essas técnicas reduzem em 20% o tempo de formação profissional, além de minimizar a emissão de CO2 e reduzir em 75% o tempo de utilização da máquina", pontuou.