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Scania investirá mais R$ 1,1 bi até 2020

Segundo executivo da montadora, a fábrica da Scania em SBC voltou a produzir em dois turnos no mês passado; ritmo não era registrado desde 2013, ano em que o mercado de caminhões e ônibus cresceu pela última vez antes da crise

O Estado de S.Paulo

26/09/2018 09h51 | Atualizada em 26/09/2018 13h34

A fábrica da Scania no Brasil, localizada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, voltou a produzir em dois turnos no mês passado, afirma Christopher Podgorski, presidente da montadora para América Latina.

O ritmo não era registrado desde 2013, ano em que o mercado de caminhões e ônibus cresceu pela última vez antes da crise. Até então, a fábrica operava em um turno só.

A operação em dois turnos diz respeito à montagem final dos veículos. As linhas de usinagem e cabine, por exemplo, a depender da sazonalidade, operam em três turnos.

O presidente da Scania explica também que, do plano de investimento de R$ 2,6 bilhões no Brasil entre 2016 e 2020, já foram desembolsados R$ 1,5 bilhão. Falta, portanto, investir R$ 1,1 bilhão nos dois anos restantes. Os aportes são principalmente para desenvolvimento de produtos e rede de distribuição.

O resultado da eleição presidencial, ele garantiu, não inviabiliza os investimentos. "Com o que já temos programados, não vejo a possibilidade de postergar ou cancelar aportes", comenta.

Mas, afirma que, independentemente de quem vença, todo empresário quer um “horizonte, previsibilidade e estabilidade".

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A fábrica da Scania no Brasil, localizada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, voltou a produzir em dois turnos no mês passado, afirma Christopher Podgorski, presidente da montadora para América Latina.

O ritmo não era registrado desde 2013, ano em que o mercado de caminhões e ônibus cresceu pela última vez antes da crise. Até então, a fábrica operava em um turno só.

A operação em dois turnos diz respeito à montagem final dos veículos. As linhas de usinagem e cabine, por exemplo, a depender da sazonalidade, operam em três turnos.

O presidente da Scania explica também que, do plano de investimento de R$ 2,6 bilhões no Brasil entre 2016 e 2020, já foram desembolsados R$ 1,5 bilhão. Falta, portanto, investir R$ 1,1 bilhão nos dois anos restantes. Os aportes são principalmente para desenvolvimento de produtos e rede de distribuição.

O resultado da eleição presidencial, ele garantiu, não inviabiliza os investimentos. "Com o que já temos programados, não vejo a possibilidade de postergar ou cancelar aportes", comenta.

Mas, afirma que, independentemente de quem vença, todo empresário quer um “horizonte, previsibilidade e estabilidade".

Hoje, informa Podgorski, a Scania destina 70% da sua produção no Brasil para o mercado externo, apesar do crescimento do mercado interno.

“É um recorde para a montadora e para o setor. Isso ocorre porque a fábrica de São Bernardo produz caminhões iguais aos que são montados pela empresa na Europa.”

Então, quando o mercado europeu está aquecido e a fábrica europeia não consegue suprir outras regiões, a fábrica brasileira é acionada. É o que tem acontecido há três anos, quando o mercado europeu cresceu de forma consecutiva.

"E eles estão caminhando para o quarto ano seguido de crescimento", diz Podgorski.

Por conseguir suprir demandas de regiões da Ásia, da África e da América Latina, a Scania tem sido pouco afetada pela crise da Argentina, o principal destino para outras montadoras instaladas no Brasil.

A Scania de São Bernardo vai terminar o ano de 2018 com produção de 27 mil unidades, das quais 30% são para o mercado brasileiro, 35% para demais países da América Latina e 35% para outras regiões do mundo.

“O principal destino é a Rússia, que deve receber 5,6 mil unidades em 2018. Para Argentina serão mandadas 2 mil unidades, mesmo nível do ano passado”, completa o executivo.

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