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Recuperação deve elevar seguro para infraestrutura e energia sustentável

A aposta é de que a melhora econômica impulsione os projetos no governo e que os produtos relacionados à responsabilidade civil e aos riscos de engenharia ganhem maior espaço em 2019

DCI

20/11/2018 10h08 | Atualizada em 21/11/2018 15h10

O mercado segurador espera que uma melhora econômica no país em 2019 possa impulsionar apólices voltadas para projetos de infraestrutura e para energia sustentável.

O seguro de responsabilidade civil ambiental, por exemplo, ganhou força após o rompimento da barragem em Mariana, MG, em novembro de 2015.

De acordo com informações da Superintendência de Seguros Privados (Susep), três anos após o desastre, a contratação do produto neste ano até setembro (R$ 58,815 milhões) superou o prêmio direto adquirido em todo o ano de 2015 (R$ 43,344 milhões) e também em 2016 (R$ 55,562 milhões).

De acordo com Caio Carvalho, superintendente de riscos empresariais da MDS Brasil, houve um “aumento significativo nas consultas” pelo produto que, segundo ele, “é bastante motivado por casos emblemáticos de poluição ou catástrofes ambientais”.

Os últimos dados da Susep apontam para um crescimento de 75,9% em setembro deste ano contra igual mês de 2017, de R$ 4,848 milhões para um total de R$ 8,530 milhões.

“O mercado vem com uma crescente tímida porque é mais difícil criar essa demanda. De qualquer forma, acredito que o andamento dos projetos de infraestrutura do go

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O mercado segurador espera que uma melhora econômica no país em 2019 possa impulsionar apólices voltadas para projetos de infraestrutura e para energia sustentável.

O seguro de responsabilidade civil ambiental, por exemplo, ganhou força após o rompimento da barragem em Mariana, MG, em novembro de 2015.

De acordo com informações da Superintendência de Seguros Privados (Susep), três anos após o desastre, a contratação do produto neste ano até setembro (R$ 58,815 milhões) superou o prêmio direto adquirido em todo o ano de 2015 (R$ 43,344 milhões) e também em 2016 (R$ 55,562 milhões).

De acordo com Caio Carvalho, superintendente de riscos empresariais da MDS Brasil, houve um “aumento significativo nas consultas” pelo produto que, segundo ele, “é bastante motivado por casos emblemáticos de poluição ou catástrofes ambientais”.

Os últimos dados da Susep apontam para um crescimento de 75,9% em setembro deste ano contra igual mês de 2017, de R$ 4,848 milhões para um total de R$ 8,530 milhões.

“O mercado vem com uma crescente tímida porque é mais difícil criar essa demanda. De qualquer forma, acredito que o andamento dos projetos de infraestrutura do governo pode influenciar consideravelmente na contratação desse produto”, analisa.

Carvalho explica que quando aumenta os projetos de infraestrutura toda a cadeia se alimenta. Isso traz até mesmo um crescimento natural.

Riscos de engenharia

Além disso, outro produto que também pode se beneficiar do andamento de projetos do governo são os riscos de engenharia. Diferentemente das apólices de responsabilidade civil ambiental, o produto tem demonstrado retração.

Ainda de acordo com a Susep, a contratação desse seguro caiu 16,6% em setembro deste ano em comparação com o mesmo mês do ano passado, de R$ 32,634 milhões para R$ 27,220 milhões.

Os especialistas reiteram, no entanto, que um dos grandes problemas é que, pelas contratações ainda serem pequenas em ambas as apólices, os sinistros, quando ocorrem, dão um baque no mercado.

Para o subscritor de property da Argo Seguros Daniel Camargo, no entanto, o foco começa a migrar para produtos voltados à sustentabilidade e, o segmento tem potencial para crescer com a melhora da economia ao longo de 2019.

A seguradora lançou recentemente dois produtos para energia limpa. O primeiro é para riscos de engenharia para instalações fotovoltaicas e o segundo, de riscos diversos para equipamentos fotovoltaicos.

“O mercado de energias limpas tem aumentado exponencialmente nos últimos anos, principalmente por incentivo do governo, o que torna o negócio bastante sustentável”, comenta Camargo, da Argo.

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