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Recolhedora de fardos reduz pela metade o tempo de trabalho

Produtor de feno desenvolve equipamento inédito no Brasil e otimiza mão de obra em 50%

Assessoria de Imprensa

22/11/2017 10h48 | Atualizada em 29/11/2017 14h12

Grande parte das inovações tecnológicas surge em momentos de necessidade. É o que aconteceu com o produtor, Luiz Ataide Scatamburlo, proprietário do Sítio Água Limpa, de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior paulista, que identificou um problema, desenvolveu e patenteou uma Recolhedora de fardos de feno, tecnologia inédita fabricada no Brasil.

O feno é muito utilizado em todo o país, principalmente em períodos secos ou no inverno, quando a pastagem não fornece alimentação farta e de qualidade.

Para manter a produtividade, os pecuaristas e criadores utilizam então a forragem tanto para gado leiteiro quanto de corte.

A ideia de criar o equipamento surgiu em 2011, explica Scatamburlo, quando ele, que cultiva 70 hectares, ou seja, cerca de 1.400 toneladas de feno por ano, percebeu que o processo de recolhimento e carregamento dos fardos da forragem era o grande gargalo de sua produção.

“Os funcionários da fazenda reclamavam constantemente da dificuldade ao carregar os fardos no caminhão devido à altura”, afirma o agricultor.

O método utilizado até hoje para carregamento nas fazendas produtoras de feno no Brasil é por meio do garfo forca.

O funcionário espeta o garf

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Grande parte das inovações tecnológicas surge em momentos de necessidade. É o que aconteceu com o produtor, Luiz Ataide Scatamburlo, proprietário do Sítio Água Limpa, de Santa Cruz do Rio Pardo, no interior paulista, que identificou um problema, desenvolveu e patenteou uma Recolhedora de fardos de feno, tecnologia inédita fabricada no Brasil.

O feno é muito utilizado em todo o país, principalmente em períodos secos ou no inverno, quando a pastagem não fornece alimentação farta e de qualidade.

Para manter a produtividade, os pecuaristas e criadores utilizam então a forragem tanto para gado leiteiro quanto de corte.

A ideia de criar o equipamento surgiu em 2011, explica Scatamburlo, quando ele, que cultiva 70 hectares, ou seja, cerca de 1.400 toneladas de feno por ano, percebeu que o processo de recolhimento e carregamento dos fardos da forragem era o grande gargalo de sua produção.

“Os funcionários da fazenda reclamavam constantemente da dificuldade ao carregar os fardos no caminhão devido à altura”, afirma o agricultor.

O método utilizado até hoje para carregamento nas fazendas produtoras de feno no Brasil é por meio do garfo forca.

O funcionário espeta o garfo no fardo e o arremessa para cima do caminhão. Porém, essa ferramenta ocasiona muito problema de saúde para quem está manipulando, como por exemplo, dores nas costas, pois cada fardo pesa em média 20 quilos.

“Tínhamos uma dificuldade grande em recolher os fardos, as máquinas que existem hoje à disposição no mercado são muito caras e inviabilizam a produção, pois não são acessíveis ao pequeno e médio produtor. Foi quando resolvi desenvolver um equipamento que solucionasse este problema”, diz Scatamburlo.

A Recolhedora de fardos de feno é composta por uma esteira vertical que acompanha a altura do caminhão.

Formado por correntes reforçadas, o equipamento faz o recolhimento do fardo de forma automática e carrega o produto até a carroceria do veículo.

A tecnologia tem sido testada exaustivamente nos últimos seis anos e tem demonstrado grande eficiência. De acordo com o criador da ferramenta, o produto tem várias vantagens.

“Não compacta o solo e ainda proporciona maior agilidade no trabalho, pois os produtos ficam menos tempo expostos a chuva, sem desgastar a equipe da fazenda, proporcionando mais segurança e conforto” afirma.

A Recolhedora de fardos, explica o agricultor, otimiza também a mão de obra e o tempo de carregamento no caminhão.

“Hoje economizo metade do tempo para carregar, em menos de uma hora com este equipamento, carregamos uma carreta utilizando apenas três funcionários, antigamente era necessário no mínimo seis pessoas para fazer o mesmo serviço”, diz Scatamburlo.

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