A Nexa Resources anunciou novos compromissos de longo prazo relacionados aos aspectos ambientais, sociais e de governança.

Alinhada ao Acordo de Paris, a mineradora projeta zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa – o chamado net zero – até 2050, alcançando a neutralidade – equilíbrio entre as emissões e a absorção de carbono – até 2040.

Para isso, a Nexa estabeleceu compromissos de redução das emissões diretas em 20%, o que significa uma redução total de 52 mil toneladas de carbono equivalente até 2030, considerando 2020 como ano base.

Além disso, a companhia pretende manter a alta participação de fontes renováveis em sua matriz energética. A empresa também iniciou o mapeamento de toda a cadeia de valor, a fim de torná-la net zero em 2050.

“Buscamos aprimorar ainda mais a nossa trajetória de sustentabilidade. A cada ano, temos reduzido as emissões de GEE, desenvolvendo projetos e buscando manter a nossa matriz energética majoritariamente renovável”, diz Ignacio Rosado, CEO da Nexa.

Atualmente, a companhia afirma manter diferentes iniciativas de descarbonização, como uso de biomassa para geração de vapor, injeção de hidrogênio em máquinas automotivas, testes com bio-óleo em fornos de zinco, substituição de combustíveis como gás liquefeito de petróleo e diesel por gás natural, acordos comerciais para uso exclusivo de energia renovável no Brasil e no Peru, entre outras.

Com base em estudos de mercado, a Nexa já possui uma das menores pegadas de carbono se comparada a outros produtores de zinco, comercializando em 2021 cerca de 0,41 tonelada de CO₂ equivalente por tonelada de zinco e óxido de zinco.

Além disso, temas como gestão de resíduos e barragens, desenvolvimento local, descomissionamento, direitos humanos, integridade, transparência e segurança também estão contemplados na estratégia ESG da Nexa.

“Nossa estratégia ESG contempla compromissos prioritários para 2030 em distintas áreas, como uso e descarte de água, segurança e pluralidade (diversidade, equidade e inclusão), além de redução de emissões de CO₂, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, finaliza Rosado.