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Mineração lidera fusões e aquisições no 1º semestre

Setor foi responsável por 22,5% das fusões e aquisições que aconteceram no Brasil no primeiro semestre de 2017. Transações da Vale, CSA e Ternium estão entre as que mais movimentaram dinheiro

Notícias de Mineração

23/08/2017 08h45 | Atualizada em 30/08/2017 13h23

A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) afirma que os anúncios de fusões e aquisições, ofertas públicas de aquisições de ações (OPAs) e reestruturações societárias somaram no país R$ 32,7 bilhões de janeiro a julho deste ano. O setor que liderou esses negócios foi o de mineração, com 22,5% do total.

Entre as operações do semestre que tiveram maior volume estão a incorporação da Valepar pela Vale, que movimentou R$ 7,4 bilhões, a venda da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) pela ThyssenKrupp para a Ternium, com volume de R$ 4,6 bilhões, e a compra da Brasil Kirin pela Heineken, de quase R$ 4 bilhões.

Apenas 15,9% das operações do período, contudo, foram superiores a R$ 1 bilhão. A maior parte dos anúncios do semestre, 43,2%, foi concentrada em transações com volume inferior a R$ 100 milhões.

Além da mineração, que concentrou sozinha 22,5% das fusões e aquisições no 1º semestre, outros setores como alimentos e bebidas, 19%, e de metalurgia e siderurgia, 16,9%, se destacaram. As empresas de assistência médica e produtos farmacêuticos registraram o maior número de negócios: 20,5% das operações do período. As informações são Anbima.

O resultado total representa um recuo de 46,8% em relação ao volume a

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A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) afirma que os anúncios de fusões e aquisições, ofertas públicas de aquisições de ações (OPAs) e reestruturações societárias somaram no país R$ 32,7 bilhões de janeiro a julho deste ano. O setor que liderou esses negócios foi o de mineração, com 22,5% do total.

Entre as operações do semestre que tiveram maior volume estão a incorporação da Valepar pela Vale, que movimentou R$ 7,4 bilhões, a venda da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) pela ThyssenKrupp para a Ternium, com volume de R$ 4,6 bilhões, e a compra da Brasil Kirin pela Heineken, de quase R$ 4 bilhões.

Apenas 15,9% das operações do período, contudo, foram superiores a R$ 1 bilhão. A maior parte dos anúncios do semestre, 43,2%, foi concentrada em transações com volume inferior a R$ 100 milhões.

Além da mineração, que concentrou sozinha 22,5% das fusões e aquisições no 1º semestre, outros setores como alimentos e bebidas, 19%, e de metalurgia e siderurgia, 16,9%, se destacaram. As empresas de assistência médica e produtos farmacêuticos registraram o maior número de negócios: 20,5% das operações do período. As informações são Anbima.

O resultado total representa um recuo de 46,8% em relação ao volume atingido no mesmo período de 2016. A queda também foi verificada no número de operações: foram 44 até junho de 2017, quantidade 25,5% abaixo dos primeiros seis meses do ano passado, 59.

"Nossas estatísticas mostram que o segundo semestre é, historicamente, mais aquecido. Já temos, inclusive, operações anunciadas e outras em andamento que devem contribuir para essa tendência em 2017", afirma Dimas Megna, coordenador do Subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima.

Segundo a associação, 55,7% dos negócios realizados no período tiveram como finalidade a aquisição de controle e movimentou R$ 18,22 bilhões. As atividades de incorporação registraram volume de R$ 12,05 bilhões, enquanto as de compra de participação minoritária chegaram a R$ 2,43 bilhões.

O semestre concentrou transações entre empresas nacionais: essas operações representaram 38,1% do total e levantaram R$ 12,5 bilhões. As transações de empresas estrangeiras comprando de empresas brasileiras se mantiveram em patamar elevado, com volume de R$ 8,3 bilhões, 25,5%.

Destaque para as participações das empresas asiáticas, europeias e norte-americanas, responsáveis por 50,5%, 27,6% e 21,9% das aquisições, respectivamente.

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