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Melhoria da mobilidade urbana passa por mudança cultural e continuidade administrativa

Segundo especialistas, é preciso transformar as cidades com políticas públicas que mostrem um cuidado com o ser humano e não apenas voltadas para acessibilidade

Assessoria de Imprensa

14/06/2017 13h25 | Atualizada em 14/06/2017 22h32

As cidades precisam ter foco na mobilidade humana, que envolva o meio ambiente, a desigualdade social e as soluções para a falta de acessibilidade.

A avaliação foi feita por José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), no painel Mobilidade Humana: Desafio da Infraestrutura Urbana, durante a Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, realizada na semana passada, em SP.

De acordo com Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, colocar em prática as ações voltadas para mobilidade urbana depende da participação da sociedade.

“Quando a sociedade se mobilizar e cobrar por soluções, ficará mais fácil a concretização das ações, evitando-se a descontinuidade das obras no caso de mudança de gestão”, afirma Mamede.

Para Bernasconi, é preciso transformar as cidades com políticas públicas que mostrem um cuidado com o ser humano e não apenas voltadas para acessibilidade.

“Também é importante se preocupar em oferecer acesso a todos, em especial para as pessoas que têm alguma deficiência. Mas não é só isso, po

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As cidades precisam ter foco na mobilidade humana, que envolva o meio ambiente, a desigualdade social e as soluções para a falta de acessibilidade.

A avaliação foi feita por José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), no painel Mobilidade Humana: Desafio da Infraestrutura Urbana, durante a Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, realizada na semana passada, em SP.

De acordo com Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, colocar em prática as ações voltadas para mobilidade urbana depende da participação da sociedade.

“Quando a sociedade se mobilizar e cobrar por soluções, ficará mais fácil a concretização das ações, evitando-se a descontinuidade das obras no caso de mudança de gestão”, afirma Mamede.

Para Bernasconi, é preciso transformar as cidades com políticas públicas que mostrem um cuidado com o ser humano e não apenas voltadas para acessibilidade.

“Também é importante se preocupar em oferecer acesso a todos, em especial para as pessoas que têm alguma deficiência. Mas não é só isso, pois precisamos ficar atentos com o meio ambiente, garantindo, por exemplo, a permeabilidade de nossas vias, e superar a imensa desigualdade social”, lembra.

“Não existe outra maneira de melhorarmos nossas cidades que não seja respeitando o ser humano”.

Segundo Luis Antonio Lindau, diretor de cidades do WRI Brasil, um dos caminhos é o conceito das vias completas, que envolve a reestruturação das ruas e calçadas com um redimensionamento das prioridades.

“Hoje temos as vias praticamente dedicadas aos automóveis, com pedestres, ciclistas e até mesmo o transporte coletivo, relegados ao segundo plano”, explica Lindau.

“Precisamos mudar essa situação, com vias que garantam mais espaço para os pedestres, criação de ciclovias e uma área exclusiva para o transporte coletivo, reduzindo o espaço para os automóveis”.

Para a permeabilidade, Lindau propõe a instalação de jardins de chuvas, além de pavimentos que permitam absorver água. “Mas também é preciso ter melhoria na iluminação pública, que privilegie as pessoas e não os carros; travessias mais seguras das vias e mobiliário urbano adequado”, complementa.

O presidente da Sobratema destaca também que a busca por novos materiais e equipamentos mais adequados para o uso urbano também colabora para melhorar a mobilidade humana.

“Hoje temos novos métodos construtivos, com equipamentos menores, novos materiais, como cabo de fio de carbono, mais leve e resistente, que substitui os cabos de aço em elevadores instalados em prédios altos; sem falar nos pisos drenantes que evitam impermeabilizar as vias evitando as enchentes, tão comuns em nossas cidades”, comenta.

Resultados

A Semana das Tecnologias Integradas para Construção, Meio Ambiente e Equipamentos, realizada de 7 a 9 de junho, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center,  atraiu um público de 6.882 profissionais e compradores qualificados.

A Semana colocou em evidência três assuntos relevantes para a sociedade brasileira: a mobilidade humana para a convivência harmônica entre pedestres, ciclistas, pessoas com deficiência e os veículos, a sustentabilidade ambiental como prioridade em todas as atividades da economia, e os investimentos no setor da contrução para a retomada do emprego e de um novo ciclo de crescimento.

Um dos destaques da Semana das Tecnologias Integradas foi a realização do Programa VivaCidade, por meio do Projeto Ruas Completas e da Praça da Acessiblidade. Em 456 m², os visitantes puderam passar por um recorte urbano, projetado e construído sob os conceitos de acessibilidade universal, que exemplifica que é possível uma convivência harmoniosa entre pedestres, ciclistas, ônibus e automóveis.

A iniciativa é do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), em parceria com a Sobratema, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e o WRI Brasil.

 

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