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Mastros separados prometem ganhos na distribuição de concreto 

Permitindo superar as limitações de autobombas convencionais, o uso de mastros separados desponta como alternativa para distribuição de concreto em lajes, vigas e pilares

Assessoria de Imprensa

13/11/2023 19h29 | Atualizada em 17/11/2023 15h43

Segundo especialistas, o uso de mastros separados de distribuição para concreto vem ganhando a confiança do mercado ao superar as limitações de autobombas montadas sobre caminhão, que não conseguem distribuir o material diretamente em lajes, pilares ou vigas acima do 5º andar.

Além disso, há outros aspectos problemáticos. “Nas construções atuais, os projetistas utilizam armações de aço pós tensionados/protendidas nas quais os engenheiros e mestres de obras podem barrar a instalação das tubulações rígidas e o arraste dos mangotes, assim como a movimentação sobre as armaduras e ferragens, sob o risco de danificá-las”, comentam os engenheiros Ricardo Lessa, Akio Kunitaki e Luiz Alberto.

Outras dificuldades na distribuição manual, ressaltam os profissionais, incluem ainda o manuseio da linha de bombeamento e o desvio de barreiras de pilares, colunas e poços do elevador.

Em termos de capacidade, um mastro separado para distribuição é capaz de aplicar até 50 m3/h acima do 15° andar, enquanto um guindaste de t

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Segundo especialistas, o uso de mastros separados de distribuição para concreto vem ganhando a confiança do mercado ao superar as limitações de autobombas montadas sobre caminhão, que não conseguem distribuir o material diretamente em lajes, pilares ou vigas acima do 5º andar.

Além disso, há outros aspectos problemáticos. “Nas construções atuais, os projetistas utilizam armações de aço pós tensionados/protendidas nas quais os engenheiros e mestres de obras podem barrar a instalação das tubulações rígidas e o arraste dos mangotes, assim como a movimentação sobre as armaduras e ferragens, sob o risco de danificá-las”, comentam os engenheiros Ricardo Lessa, Akio Kunitaki e Luiz Alberto.

Outras dificuldades na distribuição manual, ressaltam os profissionais, incluem ainda o manuseio da linha de bombeamento e o desvio de barreiras de pilares, colunas e poços do elevador.

Em termos de capacidade, um mastro separado para distribuição é capaz de aplicar até 50 m3/h acima do 15° andar, enquanto um guindaste de torre tem dificuldade para fornecer 20 m3/h na mesma circunstância, com o desempenho caindo a cada andar adicional.

“Isso aumenta o tempo de ciclo entre as cargas da caçamba, enquanto a equipe de colocação e de carga fica parada, trabalhando de forma ineficiente e improdutiva”, alertam os especialistas.

Tipologia – Basicamente, os mastros separados de distribuição para concreto são classificados em dois tipos.

Um grupo é composto por “mastros separados mecânicos” (mais conhecidos como “Spider”, ou "Aranha" na tradução do inglês), com alcances de 12 e 18 m de raio e voltados para aplicações com distribuição na horizontal, sendo mais indicados para pisos industriais.

Já os “mastros separados hidráulicos” são extensões articuladas montadas sobre caminhão, ou seja, as próprias autobombas-lança, porém montadas sobre torres treliçadas (circulares, quadradas ou octogonais) diretamente nas lajes da obra.

“Essas soluções são mais versáteis que os mecânicos, pois alcançam áreas maiores de distribuição, com alcances horizontais de 28, 30 e 32 m de raio, atendendo com a distribuição horizontal e vertical em lajes, vigas e pilares”, garantem.

De acordo com os profissionais, a definição do tipo da torre vertical depende da avaliação de cada projeto, sendo que, em edifícios, a montagem da estrutura a ser concretada para a torre de distribuição é mais comum no centro da área.

As torres octogonais podem ser ancoradas aos andares inferiores da estrutura ou montadas em fôrmas autotrepantes, vigas de aço em poços de elevador ou mesmo em barcaças, no caso de obras de infraestrutura como base para viadutos e torres eólicas em alto mar.

Quando montados em torres circulares, os mastros separados podem ser fixados na estrutura da fundação chamada “cruz” inicialmente.

“Assim que as primeiras lajes estão finalizadas, a torre vertical é montada em duas ou três lajes, em quadros de fixação montados em shafts, com aberturas na laje de 1 m x 1 m, sendo movimentados verticalmente através de dispositivo hidráulico de trepagem”, explicam os especialistas, citando uma solução que movimenta a estrutura da torre, posicionando o mastro de distribuição para atender a próxima área a ser concretada.

Desmontáveis – Outra versão dos mastros separados, as autobombas para concreto com mastro de distribuição são chamadas em inglês de “detchable”, ou seja, desmontáveis.

No modo convencional, são acopladas ao caminhão bomba-lança, mas também podem ser transportadas por guindaste até o topo do edifício, onde são montadas em torres verticais.

A bomba é conectada à tubulação rígida e, ao final da concretagem, a lança é remontada sobre a bomba-lança.

Outro detalhe é que a grua para desmontagem no canteiro deve ter capacidade mínima de 3,5 t, como acentuam os engenheiros.

“A elaboração de anteprojeto de bombeamento, transporte e distribuição do concreto, definindo-se o posicionamento ideal para a montagem do mastro, é fundamental na busca pela produtividade máxima do projeto”, ponderam.

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