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Logística precisa de investimento de R$ 50 bilhões por ano

O agronegócio brasileiro ocupa o terceiro lugar no ranking de custos logísticos, com 20,7% do total dos gastos

Agrolink

30/05/2018 08h50 | Atualizada em 30/05/2018 12h18

Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) apontou que é necessário o investimento de US$ 50 bilhões por ano até 2035 para aprimorar o setor de logística no Brasil.

O projeto denominado Plataforma de Infraestrutura em Transporte será lançado oficialmente nas próximas semanas e além de reunir obras que já estão previstas no Plano Plurianual do governo (PP) também sinaliza intervenções que precisam ser postas em prática de forma urgente.

O agronegócio brasileiro ocupa o terceiro lugar no ranking de custos logísticos, com 20,7% do total dos gastos de produção destinados para o escoamento de carga.

De acordo com o professor Paulo Resende, que é um dos responsáveis pelo projeto, uma parte dos US$ 50 bilhões seria destinado para a construção de novas hidrovias e ferrovias, manutenção da atual malha rodoviária e sua ampliação em 20 mil quilômetros, como por exemplo, a BR-163, que escoa boa parte da produção agrícola nacional para os portos do eixo Norte.

“Esse é um caso bem típico do que nossa plataforma está propondo. Ao invés de se aumentar ou duplicar a BR-163, o ideal seria utilizar a Ferrogrão e a Ferrovia Norte-Sul, que é o grande projeto f

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Um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral (FDC) apontou que é necessário o investimento de US$ 50 bilhões por ano até 2035 para aprimorar o setor de logística no Brasil.

O projeto denominado Plataforma de Infraestrutura em Transporte será lançado oficialmente nas próximas semanas e além de reunir obras que já estão previstas no Plano Plurianual do governo (PP) também sinaliza intervenções que precisam ser postas em prática de forma urgente.

O agronegócio brasileiro ocupa o terceiro lugar no ranking de custos logísticos, com 20,7% do total dos gastos de produção destinados para o escoamento de carga.

De acordo com o professor Paulo Resende, que é um dos responsáveis pelo projeto, uma parte dos US$ 50 bilhões seria destinado para a construção de novas hidrovias e ferrovias, manutenção da atual malha rodoviária e sua ampliação em 20 mil quilômetros, como por exemplo, a BR-163, que escoa boa parte da produção agrícola nacional para os portos do eixo Norte.

“Esse é um caso bem típico do que nossa plataforma está propondo. Ao invés de se aumentar ou duplicar a BR-163, o ideal seria utilizar a Ferrogrão e a Ferrovia Norte-Sul, que é o grande projeto ferroviário brasileiro. Mas é imprescindível que a Norte-Sul chegue a sua totalidade, indo até SP. Hoje ela para no Tocantins”, comenta.

O professor explica que a ideia do projeto é trabalhar em cima do conceito de corredores logísticos, não em projetos isolados.

Essa seria uma forma de aplicar o  conceito do transporte intermodal e promover o barateamento do custo no setor e o aprimoramento do escoamento dos produtos como é o caso da safra de soja.

“Hoje existe um vazio em parte do centro-oeste. A carga de soja e milho está sendo escoada por caminhões. Isto é prejuízo puro. O correto seria que essa carga fosse transportada por ferrovia e os caminhões estivessem apenas abastecendo o modal ferroviário”, destaca.

Segundo Resende, o indicado seria que o Brasil tivesse 36% da sua matriz de transporte voltadas as ferrovias, 48% em rodovias e o restante em hidrovias.

Os índices do FDC mostram que atualmente a participação das ferrovias na logística não chega a 20% enquanto o escoamento dos produtos pelas rodovias é de 75%.

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