P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
EMPRESAS
Voltar

EMPRESAS

JCB prevê mercado de 16 mil máquinas no país neste ano

A JCB investiu R$ 50 milhões nos últimos três anos e, de acordo com Gonçalves, um novo ciclo de investimentos deverá ser anunciado até junho

Valor Econômico

20/05/2019 16h14 | Atualizada em 21/05/2019 11h18

Com as licitações de aeroportos, portos e da Ferrovia Norte-Sul que aconteceram em março e abril, a inglesa JCB espera um mercado de 16 mil máquinas neste ano.

Esse mercado já chegou a 25 mil unidades em 2013. Com isso, a empresa deve produzir 2,8 mil equipamentos em 2019 no Brasil. Ela tem uma fábrica em Sorocaba, SP, com capacidade instalada de 10 mil unidades.

"No ano passado, produzimos 1,6 mil máquinas. Ainda estamos longe de uma operação no azul. Mas, o país tem potencial para 60 a 80 mil máquinas por ano, pela quantidade de projetos de infraestrutura que temos na gaveta", afirma José Luís Gonçalves, presidente da JCB para a América Latina.

Segundo o executivo, somente se for aprovada a Medida Provisória 868, que institui o marco regulatório para o saneamento, serão necessárias 30 mil máquinas por ano, somente para atender esse setor.

"Por ser um dos setores com déficit maior de investimentos, as empresas poderão tirar da gaveta projetos de infraestrutura de água e esgoto. O país tem muito a crescer com essa demanda, por isso, mantemos os investimentos por aqui. Mas, temos que ter segurança jurídica", acrescenta.

A

...

Com as licitações de aeroportos, portos e da Ferrovia Norte-Sul que aconteceram em março e abril, a inglesa JCB espera um mercado de 16 mil máquinas neste ano.

Esse mercado já chegou a 25 mil unidades em 2013. Com isso, a empresa deve produzir 2,8 mil equipamentos em 2019 no Brasil. Ela tem uma fábrica em Sorocaba, SP, com capacidade instalada de 10 mil unidades.

"No ano passado, produzimos 1,6 mil máquinas. Ainda estamos longe de uma operação no azul. Mas, o país tem potencial para 60 a 80 mil máquinas por ano, pela quantidade de projetos de infraestrutura que temos na gaveta", afirma José Luís Gonçalves, presidente da JCB para a América Latina.

Segundo o executivo, somente se for aprovada a Medida Provisória 868, que institui o marco regulatório para o saneamento, serão necessárias 30 mil máquinas por ano, somente para atender esse setor.

"Por ser um dos setores com déficit maior de investimentos, as empresas poderão tirar da gaveta projetos de infraestrutura de água e esgoto. O país tem muito a crescer com essa demanda, por isso, mantemos os investimentos por aqui. Mas, temos que ter segurança jurídica", acrescenta.

A JCB investiu R$ 50 milhões nos últimos três anos e, de acordo com Gonçalves, um novo ciclo de investimentos deverá ser anunciado até junho. "Os próximos três anos acreditamos que serão de crescimento do país, por isso temos planos de trazer novas linhas de máquinas para o mercado brasileiro. O nosso plano é começar a produzir na nossa fábrica mais oito modelos nos próximos três anos", diz Gonçalves.

Para este ano, segundo o executivo, a JCB vai trazer dois modelos para serem produzidos aqui no Brasil e está programado um investimento de R$ 8 milhões para a nacionalização dos equipamentos. Hoje, a companhia fabrica quatro máquinas na unidade de Sorocaba das quais derivam um portfólio de doze modelos. Mais 16 modelos de máquinas são importados.

"Esses equipamentos são mais pesados (os importados que serão nacionalizados), destinados à construção pesada, mineração e agricultura. São setores que devem demandar muitas máquinas nos próximos anos. Hoje, importamos essas máquinas e a intenção é entrar nesse mercado por aqui. Mas, há fatores importantes que precisam ser solucionados na macroeconomia para viabilizar o investimento por inteiro", afirma.

Um dos fatores fundamentais para o qual a JCB espera solução é a aprovação das reformas estruturais, como a da Previdência.

"São medidas que vão melhorar o gasto público e trará segurança para o investidor. Com isso resolvido o potencial de crescimento do Brasil aumenta muito. Destrava muito investimento e as obras serão retomadas. Estamos em compasso de espera”, finaliza.

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E