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Investimentos em transportes precisam se transformar em serviços, dizem especialistas

Participantes do 9º Fórum de Infraestrutura Grandes Construções destacam as oportunidades dos modais no país

Assessoria de Imprensa

25/08/2023 11h16 | Atualizada em 25/08/2023 11h21

Os investimentos na área de transporte devem se transformar em serviços de infraestrutura para atender as demandas por deslocamentos da população, o que vai proporcionar um dia a dia com mais qualidade para as pessoas.

Para isso, é necessário planejamento, integração entre os modais, governança, financiabilidade, monitoramento e engenharia.

Essa avaliação foi apresentada pelos especialistas do 9º Fórum de Infraestrutura Grandes Construções, promovido Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), realizado de forma on-line no dia 24 de agosto.

“Quando as pessoas pensam em transporte, elas querem sair de um lugar e chegar em outro com as melhores condições, conforto, segurança e um preço adequado”, explicou Rafael Martins de Souza, pesquisador da Fundação Getulio Vargas, que trouxe um panorama da infraestrutura no país.

“Daí a importância de se preocupar com os resultados dos investimentos. Esses recursos também vão trazer demandas a curto prazo em novos serviços, enq

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Os investimentos na área de transporte devem se transformar em serviços de infraestrutura para atender as demandas por deslocamentos da população, o que vai proporcionar um dia a dia com mais qualidade para as pessoas.

Para isso, é necessário planejamento, integração entre os modais, governança, financiabilidade, monitoramento e engenharia.

Essa avaliação foi apresentada pelos especialistas do 9º Fórum de Infraestrutura Grandes Construções, promovido Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), realizado de forma on-line no dia 24 de agosto.

“Quando as pessoas pensam em transporte, elas querem sair de um lugar e chegar em outro com as melhores condições, conforto, segurança e um preço adequado”, explicou Rafael Martins de Souza, pesquisador da Fundação Getulio Vargas, que trouxe um panorama da infraestrutura no país.

“Daí a importância de se preocupar com os resultados dos investimentos. Esses recursos também vão trazer demandas a curto prazo em novos serviços, enquanto os efeitos de longo prazo são a potencialização de outras atividades econômicas e o aumento de produtividade dos trabalhadores pela melhor qualidade de vida”, apontou o pesquisador.

Na avaliação de Adalberto Febeliano, vice-presidente de Operações Aéreas da Modern Logistics, a governança é fundamental para uma boa administração do transporte público.

“É preciso pensar no desenvolvimento global da infraestrutura de transportes no país, o que significa o governo federal sentar com o poder estadual para definir as prioridades e trazer soluções e resultados”, afirmou.

A seu ver, seria importante contar com uma autoridade metropolitana unificada para um transporte público mais eficiente, planejando a malha de maneira integrada.

Ele ainda contextualizou o setor aeroportuário nacional, enfatizando seu potencial de crescimento para os próximos anos.

Expandindo a análise, o presidente da Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor), Danniel Zveiter, salientou que a governança começa desde a contratação.

“Quando se contrata bem, há a sinalização de uma boa administração de contrato, o que é importante para se ter um aprimoramento constante e evitar situações de desequilíbrios econômico-financeiros”, ponderou.

Ele afirmou ainda que outro foco da governança está na execução das obras, além da necessidade de se garantir a financiabilidade em projetos de infraestrutura.

Em sua apresentação, o especialista tratou do cenário do modal rodoviário e sobre uma proposta da entidade para um novo modelo de concessões para operação de manutenção em rodovias.

Por sua vez, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, destacou que o setor de infraestrutura tem períodos com maior número de projetos e outros momentos com menor movimentação de obras.

Mas ele lembrou que existem diversos mecanismos de financiamentos públicos e privados. “A previsibilidade também é importante nos contextos de planejamento, execução e investimentos”, disse.

“Além disso, precisamos cobrar do governo para que o que foi prometido seja cumprido e, ao mesmo tempo, chamar a atenção da iniciativa privada para as oportunidades do setor”, frisou.

Abate traçou ainda um cenário do setor ferroviário brasileiro e destacou a força das associações setoriais para ajudar o desenvolvimento da infraestrutura.

Nesse contexto, José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações de Classe de Infraestrutura (Brasinfra), ressaltou o entrosamento entre todos os modais de transporte e das regulações.

Ele comentou como a inovação é empolgante, pois ajuda a ganhar tempo e a reduzir custos e preços.

“Podemos aliar essa integração entre setores, com inovação e experiências passadas”, pontuou, fazendo ainda uma avaliação do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que terá recursos de R$ 349 bilhões na área de transporte eficiente sustentável.

“Temos uma realidade diferente, com novos parâmetros e regulamentações, além da intermodalidade, que é relevante atualmente. Mas podemos usar a modelagem que foi bem-sucedida à época e deletar o que não funcionou”, afirmou.

A cobertura completa do evento está na edição de setembro da Revista M&T.

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