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Indústria tem alta de 0,2%

Os chamados bens de capital, que são as máquinas voltadas para a produção, tiveram alta de 1,1%

O Estado de S. Paulo

13/12/2017 09h13 | Atualizada em 20/12/2017 11h58

A indústria teve um ligeiro crescimento em outubro, mas o resultado foi mais disseminado entre os setores do que anteriormente.

Segundo o IBGE, a produção industrial teve alta de 0,2% em outubro na comparação com setembro, com aumento na produção de 15 das 24 atividades pesquisadas.

Após primeiro semestre de comportamento errático, com altas seguidas de quedas, a produção industrial segue em rota de melhora gradual. É o segundo mês consecutivo de variação positiva.

Apesar do desempenho ter ficado abaixo do obtido no mês anterior – o IBGE revisou o dado de setembro de 0,2% para 0,3% –, a avaliação do órgão é que o indicador de outubro foi melhor porque, em setembro, apenas oito setores haviam tido alta.

"O positivo desse resultado é percebermos que o crescimento da indústria está menos concentrado em setores específicos", afirma André Macedo, gerente da pesquisa.

Na divisão por grandes grupos, os chamados bens de capital, que são as máquinas voltadas para a produção, tiveram alta de 1,1%. Os bens de capital são tidos como importante termômetro da atividade econômica.

Segundo Macedo, a maior parte dos bens de capital são caminhões, tratores e retroescavadeiras para a construção civil voltados para as exportações.

Ás máquina

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A indústria teve um ligeiro crescimento em outubro, mas o resultado foi mais disseminado entre os setores do que anteriormente.

Segundo o IBGE, a produção industrial teve alta de 0,2% em outubro na comparação com setembro, com aumento na produção de 15 das 24 atividades pesquisadas.

Após primeiro semestre de comportamento errático, com altas seguidas de quedas, a produção industrial segue em rota de melhora gradual. É o segundo mês consecutivo de variação positiva.

Apesar do desempenho ter ficado abaixo do obtido no mês anterior – o IBGE revisou o dado de setembro de 0,2% para 0,3% –, a avaliação do órgão é que o indicador de outubro foi melhor porque, em setembro, apenas oito setores haviam tido alta.

"O positivo desse resultado é percebermos que o crescimento da indústria está menos concentrado em setores específicos", afirma André Macedo, gerente da pesquisa.

Na divisão por grandes grupos, os chamados bens de capital, que são as máquinas voltadas para a produção, tiveram alta de 1,1%. Os bens de capital são tidos como importante termômetro da atividade econômica.

Segundo Macedo, a maior parte dos bens de capital são caminhões, tratores e retroescavadeiras para a construção civil voltados para as exportações.

Ás máquinas voltadas para ampliação de produção nas fábricas brasileiras, bem como a modernização do parque industrial, segundo o técnico, ainda não tiveram alta relevante.

As máquinas agrícolas, que tiveram boom no primeiro semestre na esteira da chamada supersafra de grãos, perderam fôlego em razão do fim da colheita.

"As máquinas que estão abastecendo hoje a indústria estão mais relacionadas a reposição de peças do que ampliação do parque industrial", comenta Macedo.

O resultado de outubro coloca a indústria em patamar semelhante ao observado em fevereiro e março de 2009.

A produção continua muito abaixo do pico recente da série, ocorrido em junho de 2013 – o nível de produção atual está 17,2% abaixo do registrado no período.

Comparação anual

Na comparação de outubro com igual período do ano passado, a produção industrial teve alta de 5,3%, na sexta alta consecutiva do indicador.

Os bens de capital tiveram alta expressiva, de 14,9% –, sendo a primeira alta de dois dígitos do ano, calcada principalmente nas vendas ao exterior.

Já os bens de consumo duráveis tiveram alta de 17,6%. Nesse segundo grupo entram os automóveis, que também têm tido boas vendas ao exterior.

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