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Herrenknecht realiza evento sobre tendências em tuneladoras

Em seminário que aconteceu em SP, a fabricante alemã abordou sobre o que há de mais atual em tuneladoras (TBM) aplicados em obras ao redor do mundo

Assessoria de Imprensa

03/06/2019 11h00 | Atualizada em 05/06/2019 18h18

Nos dias 30 e 31 de maio, a fabricante alemã Herrenknecht, que produz tuneladoras com diâmetros variados para diversas condições de solo, realizou na capital paulista o Seminário de Túneis.

O evento, explica Juan Manuel Altstadt, diretor da Herrenknecht, abordou sobre o que há de mais atual em tuneladoras (TBM) aplicados em obras ao redor do mundo, equipamentos periféricos para TBMs, equipamentos especiais para construção de dutos, shafts e mineração, apresentados por especialistas.

Julio Pierri, engenheiro da Construtora Norberto Odebrecht falou a respeito do EPB Shield S-769 híbrido que atuou nas obras para a construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro.

O projeto dessa metroviária carioca tem um total de 16 km de extensão e seis estações, que compõem a principal rota de acesso até a Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.

Fabricada pela Herrenknecht, a TBM (Tunnel Boring Machine) tem 11,53 m de diâmetro, 2.700 toneladas, customizado para escavação em rocha e areia, força de empurre máxima de 141.000 kN

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Nos dias 30 e 31 de maio, a fabricante alemã Herrenknecht, que produz tuneladoras com diâmetros variados para diversas condições de solo, realizou na capital paulista o Seminário de Túneis.

O evento, explica Juan Manuel Altstadt, diretor da Herrenknecht, abordou sobre o que há de mais atual em tuneladoras (TBM) aplicados em obras ao redor do mundo, equipamentos periféricos para TBMs, equipamentos especiais para construção de dutos, shafts e mineração, apresentados por especialistas.

Julio Pierri, engenheiro da Construtora Norberto Odebrecht falou a respeito do EPB Shield S-769 híbrido que atuou nas obras para a construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro.

O projeto dessa metroviária carioca tem um total de 16 km de extensão e seis estações, que compõem a principal rota de acesso até a Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.

Fabricada pela Herrenknecht, a TBM (Tunnel Boring Machine) tem 11,53 m de diâmetro, 2.700 toneladas, customizado para escavação em rocha e areia, força de empurre máxima de 141.000 kN e possui capacidade quatro vezes maior de escavação (até 18 m por dia).

Devido à complexidade, pois tratou-se da maior obra de infraestrutura urbana realizada nos últimos anos na América Latina, a obra foi reconhecida em âmbito internacional com a conquista do ITA Tunnelling Awards 2016, considerado o maior prêmio do setor de construção de túneis do mundo, superando projetos na Noruega, Reino Unido, Finlândia e Cingapura.

“A EPB híbrida permite manter o nível dos assentamentos em uma faixa desejável, oferece um alto grau de segurança, uma vez que mantém a câmara continuamente cheia de pasta sólida, não necessita de se montar e operar uma central de desarenação fora do túnel, permite estender a faixa de aplicação da tecnologia EPB para areias mais grossas e fornece maior flexibilidade para lidar com condições variáveis do solo”, diz Pierri.

De acordo com o especialista, para o futuro, a tecnologia híbrida EPB representa um divisor de águas no processo de seleção de tecnologia de TBMs.

Altstadt, diretor da Herrenknecht, abordou a respeito dos princípios básicos de túneis mecanizados. Segundo o especialista, para se ter êxito em um projeto, é preciso selecionar o equipamentos correto para a obra especifica.

Para a seleção do tipo de TBM que será usado em rocha branda / dura, afirma, é preciso verificar alguns aspectos, como perfil longitudinal geológico com alinhamento vertical do túnel, lençol freático e possivelmente localização de poços, alinhamento horizontal do túnel com localizações de poços, curvas de distribuição do tamanho de grão, densidade de humidade, ângulo de atrito interno, coesão sem drenar, permeabilidade, condições da água subterrânea (vazão e pressão), possível existência de cascalho (matacões): tipo de rocha, quantidade esperada, tamanhos esperados, conteúdo de quartzo, resistência a compressão não confinada (UCS) e resistência a tração (BTS)

Já para a seleção entre modelos Shield EPB (Earth Pressure Balanced)e Mixshield, comenta o especialista, é preciso atentar-se para fatores chaves para a decisão de qual equipamento utilizar, entre eles: controle de assentamentos, matacões, frentes mistas rocha / solo, controle da frente durante períodos longos de inatividade, solo de granulometria grossa com água subterrânea, acessibilidade à frente em condições adversas, pressão de água subterrânea muito alta, condições de solo de alto desgaste, alto conteúdo de finos, solo contaminado, retirada do material escavado, complexibilidade de instalação e operação, tamanho das instalações no local da obra, e investimento inicial

“Os shields EPB são utilizados principalmente em solos de granulometira fina, compactos e coesivos (silte e argilas) e também podem ser usados em rocha”, diz.

A especialista no setor de desenvolvimento de negócios, geotecnia e consultoria na Herrenknecht AG, Karin Bäppler falou a respeito das tendências de projetos de túneis nos dias atuais, enfatizando sobre as diversas obras realizadas pela Herrenknecht ao redor do mundo, enfatizando a tendência de megaprojetos urbanos como os realizados em Londres, como a nova linha férrea de 118 km, 8 TBMs, a obra do metrô em Kuala Lumpur, como a utilização de 8 TBMS e a obra do metrô de Doha, com mais de 100 km de túneis em uma área urbana com a utilização de 21 EPBs Shield.

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