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Fundo de debênture incentivada atrai investidor

O patrimônio dessas carteiras, que ainda engatinham no país, atingiu R$ 4,3 bilhões em junho, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado

Valor Econômico

29/08/2018 09h35 | Atualizada em 29/08/2018 13h46

Em meio à volatilidade do mercado, os fundos de debêntures incentivadas, que investem em títulos de projetos de infraestrutura, têm apresentado uma boa performance e despertado o interesse dos investidores.

O patrimônio dessas carteiras, que ainda engatinham no país, atingiu R$ 4,3 bilhões em junho, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse volume pode quadruplicar, segundo estimativa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais  (Anbima), com a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco anunciou neste ano investimento de R$ 5 bilhões em fundos que compram papéis do setor, limitando-se a 30% do patrimônio.

Além de entrar como cotista em portfólios de terceiros, o BNDES vai criar um fundo com as debêntures de infraestrutura que têm em carteira e selecionar o gestor no mercado.

O aumento da demanda por esse tipo de produto é reflexo do crescimento das ofertas de debêntures incentivadas, que já bateram recorde neste ano e somam R$ 13,173 bilhões até julho. O estoque desses títulos no mercado hoje supera os R$ 40 bilhões.

O potencial desse mercado é g

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Em meio à volatilidade do mercado, os fundos de debêntures incentivadas, que investem em títulos de projetos de infraestrutura, têm apresentado uma boa performance e despertado o interesse dos investidores.

O patrimônio dessas carteiras, que ainda engatinham no país, atingiu R$ 4,3 bilhões em junho, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado.

Esse volume pode quadruplicar, segundo estimativa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais  (Anbima), com a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco anunciou neste ano investimento de R$ 5 bilhões em fundos que compram papéis do setor, limitando-se a 30% do patrimônio.

Além de entrar como cotista em portfólios de terceiros, o BNDES vai criar um fundo com as debêntures de infraestrutura que têm em carteira e selecionar o gestor no mercado.

O aumento da demanda por esse tipo de produto é reflexo do crescimento das ofertas de debêntures incentivadas, que já bateram recorde neste ano e somam R$ 13,173 bilhões até julho. O estoque desses títulos no mercado hoje supera os R$ 40 bilhões.

O potencial desse mercado é grande. A Kinea Investimentos estima que o investimento necessário em infraestrutura até 2020 no Brasil é de R$ 380 bilhões. Só os projetos que já foram a leilão vão exigir R$ 140 bilhões.

A maior demanda de investidores por crédito privado diante da queda da taxa Selic para 6,5% também contribui para o avanço dos fundos de debêntures incentivadas.

Essas carteiras têm mostrado um bom desempenho apesar da volatilidade dos ativos financeiros.

No ano, até julho, o retorno médio desses fundos foi de 5,96%, segundo levantamento do Valor Data, superior à variação do CDI (3,71%) e do IMA-B (3,50%), muito usado como benchmark desses portfólios. Os fundos de debêntures incentivadas contam com uma vantagem, pois os investimentos são isentos de Imposto de Renda.

As debêntures de infraestrutura pagam um retorno atrelado à variação do IPCA mais spread pelo risco de crédito e buscam oferecer um prêmio em relação à rentabilidade das Notas do Tesouro Nacional – série B (NTN-B).

"É um investimento que se encaixa na estratégia de diversificação em renda fixa”, diz Sandra Blanco, consultora de investimentos da Órama. Além de ser uma proteção contra a inflação, essas carteiras podem se beneficiar de uma queda dos juros se o cenário macroeconômico ficar mais positivo.

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