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FPT Industrial testa biodiesel de macaúba em motor de trator agrícola

Projeto realizado pelo Technical Center de Betim (MG) obteve desempenho e consumo compatíveis com o diesel comercial, além de tendência de reduções nas emissões

Assessoria de imprensa

11/06/2019 11h00 | Atualizada em 11/06/2019 11h24

Palmeira nativa de até 15 metros de altura, presente no cerrado brasileiro, em savanas e florestas abertas da América tropical, Caribe e sul da Flórida (EUA), a macaúba é uma planta de múltiplo uso já conhecida no campo, artesanato, construção de casas, indústrias farmacêuticas e de cosméticos. Recentemente, vem sendo utilizada para produção experimental de biodiesel.

A FPT Industrial, marca da CNH Industrial investiu em um plano de produção e testes dedicados ao biodiesel de macaúba, apostando nessa nova fonte de combustível sustentável.

Inicialmente, a pesquisa realizada no Technical Center em Betim (MG) considerou a aplicação do combustível em tratores agrícolas. Para o futuro também estão previstos testes em caminhões e ônibus, além de geradores de energia.

Segundo Gustavo Teixeira, engenheiro da FPT Industrial América do Sul e coordenador do projeto, como matéria prima, foi utilizado o óleo de macaúba extraído pela Cooper Riachão, uma cooperativa de produtores rurais da

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Palmeira nativa de até 15 metros de altura, presente no cerrado brasileiro, em savanas e florestas abertas da América tropical, Caribe e sul da Flórida (EUA), a macaúba é uma planta de múltiplo uso já conhecida no campo, artesanato, construção de casas, indústrias farmacêuticas e de cosméticos. Recentemente, vem sendo utilizada para produção experimental de biodiesel.

A FPT Industrial, marca da CNH Industrial investiu em um plano de produção e testes dedicados ao biodiesel de macaúba, apostando nessa nova fonte de combustível sustentável.

Inicialmente, a pesquisa realizada no Technical Center em Betim (MG) considerou a aplicação do combustível em tratores agrícolas. Para o futuro também estão previstos testes em caminhões e ônibus, além de geradores de energia.

Segundo Gustavo Teixeira, engenheiro da FPT Industrial América do Sul e coordenador do projeto, como matéria prima, foi utilizado o óleo de macaúba extraído pela Cooper Riachão, uma cooperativa de produtores rurais da região de Montes Claros (MG).

Na sequência, o biodiesel foi produzido em uma usina experimental por meio da transesterificação – reação química para a obtenção do biodiesel – e caracterizado em laboratório, atendendo aos padrões estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O projeto foi realizado em parceria com a PUC Minas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Bchem Biocombustíveis, utilizando o motor FPT N67 MAR-I/Tier 3 presente nos tratores agrícolas da Case IH e New Holland Agriculture, marcas que também pertencem à CNH Industrial.

Durante os testes, foram utilizadas misturas de 10% e 20% de biodiesel de macaúba em diesel fóssil – misturas conhecidas como B10 e B20, respectivamente.

Os resultados demonstraram desempenho e consumo equiparáveis com o diesel comercial brasileiro, com tendência de reduções nas emissões de monóxido de carbono (CO) e de material particulado (MP).

"O maior desafio foi a correção da acidez do óleo, acentuada pelo armazenamento por quase um ano, para possibilitar então o processo de transesterificação”, afirma Teixeira.

A polpa (mesocarpo) e a amêndoa (endosperma) da macaúba têm excelentes características para a produção de biodiesel de qualidade.

“O biodiesel de macaúba proporciona combustão mais completa, com tendência de redução das emissões em comparação com o diesel tipo B comercial. Em função do menor teor de ácidos graxos poli insaturados, tem maior resistência à oxidação que o biodiesel de soja, o que corresponde a menores impactos sobre o sistema de injeção de combustível do motor”, aponta Teixeira.


Novos passos

O próximo passo do projeto é testar o novo biocombustível em caminhões e ônibus Iveco e geradores de energia FPT Industrial, que também utilizam a família de motores FPT N67.

“Este trabalho demonstra o esforço contínuo da FPT Industrial em desenvolver motores aptos a operar com novos combustíveis", afirma Alexandre Xavier, diretor de Engenharia da FPT Industrial América do Sul.

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