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Exportações mantêm projeções de alta para venda de máquinas

Os embarques de máquinas e equipamentos passaram a representar 47% do total das vendas, um acréscimo de 16,8% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2017. Até junho, o faturamento subiu 4,2% para R$ 35,08 bilhões

Valor Econômico

22/08/2018 10h14 | Atualizada em 22/08/2018 13h39

O agronegócio no Brasil vem puxando a indústria de máquinas e equipamentos, principal sinalizadora da retomada dos investimentos que, por sua vez, impulsiona o segmento de bens de capital – o segundo maior consumidor de aço do país, com 21,4% de participação no mercado comprador. As exportações injetam mais otimismo no setor.

Os embarques de máquinas e equipamentos passaram a representar 47% do total das vendas, um acréscimo de 16,8% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2017. Até junho, o faturamento subiu 4,2% para R$ 35,08 bilhões.

"A projeção é que o crescimento em 2018 fique entre 5% e 7%", diz José Velloso Dias Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Segundo ele, o consumo de aço, a principal matéria-prima do segmento, deve aumentar na mesma proporção e a demanda se manterá firme em 2019. Os pedidos em carteira subiram 6,1% nesse primeiro semestre se comparado ao mesmo período do ano anterior.

A John Deere, fabricante de equipamentos agrícolas, por exemplo, também aposta no incremento de vendas. A expectativa é encerrar o ano com alta de 5% no volume de negócios na

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O agronegócio no Brasil vem puxando a indústria de máquinas e equipamentos, principal sinalizadora da retomada dos investimentos que, por sua vez, impulsiona o segmento de bens de capital – o segundo maior consumidor de aço do país, com 21,4% de participação no mercado comprador. As exportações injetam mais otimismo no setor.

Os embarques de máquinas e equipamentos passaram a representar 47% do total das vendas, um acréscimo de 16,8% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2017. Até junho, o faturamento subiu 4,2% para R$ 35,08 bilhões.

"A projeção é que o crescimento em 2018 fique entre 5% e 7%", diz José Velloso Dias Cardoso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Segundo ele, o consumo de aço, a principal matéria-prima do segmento, deve aumentar na mesma proporção e a demanda se manterá firme em 2019. Os pedidos em carteira subiram 6,1% nesse primeiro semestre se comparado ao mesmo período do ano anterior.

A John Deere, fabricante de equipamentos agrícolas, por exemplo, também aposta no incremento de vendas. A expectativa é encerrar o ano com alta de 5% no volume de negócios na América do Sul na área de máquinas e equipamentos agrícolas, com destaque para Brasil e Argentina.

"Nosso consumo de aço cresce na mesma medida da produção", diz Alfredo Miguel Neto, diretor de assuntos corporativos da John Deere para a América Latina. Para 2019, a previsão é mais animadora: há possibilidade de dobrar os números.

O otimismo se deve ao novo recorde da safra de grãos 2018/2019 estimada em 248 milhões de toneladas. "Com a rentabilidade mantida, o produtor agrícola continuará investindo em máquinas, equipamentos agrícolas e tecnologia, para redução de custo e aumento da produtividade", diz. Em média, o aço tem um peso entre 25% e 30% na produção de máquinas e equipamentos agrícolas, segundo cálculos do diretor.

Já Luis Alberto Tiefensee, diretor superintendente da WEG Motores, prefere não apostar em grandes alterações no volume de aço consumido.

"A previsão é manter neste ano o mesmo consumo dos últimos cinco anos, ao redor de 200 mil toneladas", informa.

A WEG usa aço na construção de estruturas de motores, eixos de motores, geradores e transformadores. "Em 2019, a perspectiva é de melhora, mas, também sem grandes saltos", acrescenta.

Apesar da prudência, a companhia obteve o melhor faturamento da sua história no segundo trimestre do ano – R$3,05 bilhões, 34% a mais que os R$ 2,28 bilhões do mesmo período de 2017 – e espera que o desempenho se mantenha no segundo semestre, de acordo com André Rodrigues, diretor financeiro da empresa.

Em 2017, os investimentos em infraestrutura somaram R$110,4 bilhões, 1,67% do PIB.

"A expectativa para este ano é de recursos de R$113,7 bilhões, puxados, sobretudo, pelo setor de energia, com R$42,9 bilhões", afirma Igor Rocha, diretor de planejamento e economia da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

A boa notícia, diz ele, é que a comparação do desempenho da indústria de aço em 2018, em relação ao ano anterior já mostra uma melhora.

A produção de aço laminado, por exemplo, teve aumento de 6,8% no primeiro semestre deste ano sobre a primeira metade de 2017 e, no aço bruto, a alta foi de 2,9%.

"Essa melhora se deu mais por conta de melhora do ambiente externo e menos por causa da recuperação da economia doméstica", afirma.

Em sua opinião, os investidores continuam olhando para o Brasil. "É impossível o país estar fora do radar de investimentos internacionais." Segundo ele, resolvidas as incertezas eleitorais, os investimentos estrangeiros começarão a chegar.

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