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Estudo aponta pneus velhos como problema ambiental

Automotive Business

14/12/2011 09h49 | Atualizada em 14/12/2011 12h44

Pneus velhos descartados constituem um sério problema ambiental e as resoluções do Conama sobre o tema não vêm surtindo o efeito desejado. Este preocupante diagnóstico está no trabalho Reciclagem de Pneus: Análise do Impacto da Legislação Ambiental, tese de doutorado defendida em outubro na Poli-USP pelo engenheiro Carlos Lagarinhos.

Para dimensionar o problema, o pesquisador comparou as políticas de reciclagem na Europa e no Brasil e avaliou a logística reversa promovida pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), entidade dos fabricantes de pneus.

Dados – O estudo mostra que, na última década, as empresas brasileiras deixaram de dar destinação adequada a mais de 425 milhões de pneus descartados, que correspondem a 2,1 milhões de toneladas desse artefato.

Nesse período, os importadores de pneus novos cumpriram 97,03% das metas estabelecidas, ao passo que os fabricantes e os importadores de pneus usados aparecem bem abaixo, com apenas 47,3% e 12,92%, respectivamente.

Lagarinhos também constatou que o alto custo da coleta e do transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para uma solução definitiva. A pesquisa aponta ainda a dificuldade do descarte, a quas

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Pneus velhos descartados constituem um sério problema ambiental e as resoluções do Conama sobre o tema não vêm surtindo o efeito desejado. Este preocupante diagnóstico está no trabalho Reciclagem de Pneus: Análise do Impacto da Legislação Ambiental, tese de doutorado defendida em outubro na Poli-USP pelo engenheiro Carlos Lagarinhos.

Para dimensionar o problema, o pesquisador comparou as políticas de reciclagem na Europa e no Brasil e avaliou a logística reversa promovida pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), entidade dos fabricantes de pneus.

Dados – O estudo mostra que, na última década, as empresas brasileiras deixaram de dar destinação adequada a mais de 425 milhões de pneus descartados, que correspondem a 2,1 milhões de toneladas desse artefato.

Nesse período, os importadores de pneus novos cumpriram 97,03% das metas estabelecidas, ao passo que os fabricantes e os importadores de pneus usados aparecem bem abaixo, com apenas 47,3% e 12,92%, respectivamente.

Lagarinhos também constatou que o alto custo da coleta e do transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para uma solução definitiva. A pesquisa aponta ainda a dificuldade do descarte, a quase inexistência de pontos de coleta e a falta de estímulo ao descarte e à reciclagem.

“Fabricantes, importadores, revendas e distribuidores não divulgam programas de coleta e destinação dos pneus inservíveis para incentivar o descarte após a troca”, diz o pesquisador. Para enfrentar o problema, Lagarinhos recomenda leis mais rígidas, além do aumento de pontos de coleta e incentivo ao uso do asfalto-borracha.

 

 

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