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Equipamentos da Metso são utilizados no Terminal Marítimo Vale Ponta Madeira

Com a nova planta de rebritagem foi possível reduzir de 4% para 0,2% a umidade do material, diminuindo os riscos de acidentes com os navios que saem do porto

Assessoria de Imprensa

08/04/2024 10h08 | Atualizada em 08/04/2024 12h54

A Vale Ponta da Madeira movimenta aproximadamente 15 milhões de toneladas por mês de minério de ferro no Terminal de São Luís do Maranhão (MA). Esse número corresponde a até 70% do seu embarque internacional.

Nesta operação, a mineradora possui 5 postos de atracação distribuídos em três piers com capacidade instalada de 8 a 16 toneladas de minério por hora.

A operação é responsável por receber, via ferrovia, a produção de todas as minas do Corredor Norte, localizadas no Pará.

O material que chega em São Luís passa por um processo de blend, onde minérios de ferro de diferentes qualidades são misturados para atender às especificações do mercado, antes de seguirem para o embarque para os clientes finais da mineradora.

Desafio – A mineradora enfrentava desafios para atender ao TML (Transportable Moisture Limit – Limite de Umidade para Transporte), e conseguir embarcar seu minério sem riscos de liquefação nos porões do navio. Esse desafio vinha da alta umidade do sínter feed, acumul

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A Vale Ponta da Madeira movimenta aproximadamente 15 milhões de toneladas por mês de minério de ferro no Terminal de São Luís do Maranhão (MA). Esse número corresponde a até 70% do seu embarque internacional.

Nesta operação, a mineradora possui 5 postos de atracação distribuídos em três piers com capacidade instalada de 8 a 16 toneladas de minério por hora.

A operação é responsável por receber, via ferrovia, a produção de todas as minas do Corredor Norte, localizadas no Pará.

O material que chega em São Luís passa por um processo de blend, onde minérios de ferro de diferentes qualidades são misturados para atender às especificações do mercado, antes de seguirem para o embarque para os clientes finais da mineradora.

Desafio – A mineradora enfrentava desafios para atender ao TML (Transportable Moisture Limit – Limite de Umidade para Transporte), e conseguir embarcar seu minério sem riscos de liquefação nos porões do navio. Esse desafio vinha da alta umidade do sínter feed, acumulada pelas chuvas durante o transporte até o porto e período de permanência nos pátios.

Como proposta à demanda apresentada, a Metso ofereceu os serviços de britagem como serviços, através do qual a empresa responsabiliza-se por todo o processo de britagem, da definição de equipamentos até a operação e manutenção da planta, entregando à mineradora o produto final de acordo com as especificações acordadas, e sendo mensalmente medida pelas metas de produtividade, disponibilidade e qualidade do produto final.

Todo o planejamento de operação e manutenção, incluindo a estratégia e estoque de peças no site, é de responsabilidade Metso, e realizado em conjunto com a Vale, objetivando-se otimizações de disponibilidade e confiabilidade de todo o sistema.

A planta dimensionada para o serviço, que opera 24 horas por dia e 7 dias por semana, conta com 3 equipamentos do tipo Lokotrack: dois módulos de peneiramento, e um módulo de britagem. Além disso, foi implantado um transportador de correia móvel que, a depender da demanda, pode enviar o produto diretamente ao sistema de correias da Vale, ou ainda formar uma pilha de produto para posterior transporte via caminhões.

Além disso, fazem parte da solução Metso os equipamentos necessários para alimentação do granulado na planta (utilizando-se carregadeiras) e transporte do material da pilha de produto até os pátios Vale (utilizando-se carregadeiras e caminhão basculante).

O material é alimentado na planta de rebritagem com um top size médio de 75 mm e é cominuído, em sua totalidade, para uma granulometria inferior a 19 mm. O sínter feed produzido a partir do granulado apresenta uma maior área de superfície, garantindo uma baixa umidade.

Ao blendar esse sínter britado com o material existente nos pátios, obtém-se um produto final com umidade total reduzida. As análises feitas pelo laboratório da Vale indicam que o material corretivo produzido pela planta da Metso levou à uma redução de umidade de 4% para 0,2%.

“A segurança vem sempre em primeiro lugar e, desde que foi levantado o risco de liquefação do minério embarcado em São Luís, a Vale sempre utilizou tecnologias para ter uma carga mais segura no embarque internacional”, explica Jonatha Varela, coordenador de infraestrutura Portuária e Recursos Ambientes da Vale.

“Quando transportamos um minério com maior granulometria nos vagões vindos do Pará, eliminamos o ganho de água durante a viagem.

De acordo com ele, a ativação da planta atingiu o principal indicador-chave de desempenho (KPI) estabelecido para o empreendimento, ou seja, contribuir com a produção de mais de 3 milhões de toneladas de minério de ferro – dentro das especificações seguras de umidade - durante o período chuvoso no Maranhão.

Para Rheno Assef, gerente de serviços LCS da Metso para a Região Norte, o contrato com a Vale nasceu da demanda de segurança da mineradora no período chuvoso no Maranhão, que dura cerca de seis meses.

Ele explica que o processo permite que a Vale opere sem interrupções.

Rafael Padilha, coordenador de serviços da Metso no contrato em São Luís, comenta que o maior desafio para este projeto era mobilizar a planta em 90 dias.

Enquanto os equipamentos saiam de Sorocaba para o Maranhão, nossa equipe montava toda a estrutura física na planta”, explica Rafael.

Solução – Um contrato de serviços de britagem funciona como uma operação Metso dentro do cliente, que pode ser independente ou ainda conectada à operação existente.

Além dos equipamentos necessários à execução dos serviços, há uma equipe dedicada a cada contrato. Além disso, há suporte técnico remoto 24/7, através da sala de monitoramento Metso e rede de especialistas, local e global. As lições aprendidas em cada contato são rapidamente implantadas em todos os outros.

Em São Luís, a equipe é formada por 4 especialistas técnicos por turno, pessoal administrativo, coordenador de operação e gerente do contrato.

Além disso, duas profissionais são chave para garantir o cumprimento dos KPIs de segurança e meio ambiente: Poliana Gonçalves, analista Ambiental Jr, e Josivanhe Conceição, técnica de Segurança do Trabalho. Ambas com a missão de alinhar o dia a dia da operação dentro dos padrões da Vale.

Além de atingir o desempenho estipulado e o nível de segurança exigido, a planta de rebritagem da Metso representa um novo modelo de contrato no Terminal Portuário de Ponta da Madeira.

Para Varela, da Vale, a experiência tem sido positiva, ao permitir que a mineradora foque no seu negócio e terceirize uma atividade especializada que inclui operação e manutenção, tendo o desempenho como padrão de entrega, e finaliza “Se a Vale fosse assumir esse tipo de operação secundária, sairia do seu foco original.

O principal resultado atingido pela operação no período de seis meses foi a redução de umidade de 4% para 0,2%, com zero acidentes.

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