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Demanda por aço mostra sinais de recuperação

Além da Thyssen, a Usiminas e a Gerdau também comentaram sobre o início da retomada na demanda por aço no Brasil, mesmo que ainda tímida

Valor Econômico

17/08/2016 00h00 | Atualizada em 26/08/2016 14h46

Assim como suas concorrentes no mercado brasileiro, a alemã ThyssenKrupp enxerga os primeiros passos de uma recuperação da demanda por aço no país.

O grupo, que controla a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio, afirma que aparentemente o consumo siderúrgico já atingiu o fundo do poço.

Em teleconferência com analistas e investidores para comentar o resultado do terceiro trimestre fiscal, findo em junho, a companhia ressaltou, contudo, que ainda é cedo para saber se de fato veremos uma retomada em breve. Segundo Guido Kerkhoff, diretor financeiro da Thyssen, é necessário parar a “sangria” atual.

No primeiro semestre, o consumo aparente, que reúne produtos nacionais e importados de aço totalizou 9 milhões de toneladas, uma queda de 23,7% ante igual período de 2015. Em relação à segunda metade do ano passado, contudo, o recuo foi mais brando, de 6,2%.

“Há mesmo alguns sinais de recuperação", declara o executivo. “Então podemos ver uma retomada, mas é bom frisar que de níveis bem baixos.”

Além da Thyssen, a Usiminas e a Gerdau também comentaram sobre o início da retomada na demanda por aço no Brasil, mesmo que ainda tímida.

Heinrich Hiesinger, presidente da Thyss

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Assim como suas concorrentes no mercado brasileiro, a alemã ThyssenKrupp enxerga os primeiros passos de uma recuperação da demanda por aço no país.

O grupo, que controla a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio, afirma que aparentemente o consumo siderúrgico já atingiu o fundo do poço.

Em teleconferência com analistas e investidores para comentar o resultado do terceiro trimestre fiscal, findo em junho, a companhia ressaltou, contudo, que ainda é cedo para saber se de fato veremos uma retomada em breve. Segundo Guido Kerkhoff, diretor financeiro da Thyssen, é necessário parar a “sangria” atual.

No primeiro semestre, o consumo aparente, que reúne produtos nacionais e importados de aço totalizou 9 milhões de toneladas, uma queda de 23,7% ante igual período de 2015. Em relação à segunda metade do ano passado, contudo, o recuo foi mais brando, de 6,2%.

“Há mesmo alguns sinais de recuperação", declara o executivo. “Então podemos ver uma retomada, mas é bom frisar que de níveis bem baixos.”

Além da Thyssen, a Usiminas e a Gerdau também comentaram sobre o início da retomada na demanda por aço no Brasil, mesmo que ainda tímida.

Heinrich Hiesinger, presidente da Thyssen, explica que, até agora, porém, o caminho foi tortuoso. Ele chamou o desempenho dos últimos anos no Brasil de claro revés. Desde que suspendeu a venda da CSA, contudo, o grupo elevou a eficiência na usina e agora se mostra mais confiante no resultado.

“Não somos tão dependentes do mercado brasileiro hoje. Mais da metade da produção vai para os Estados Unidos e vendemos muito para a Alemanha e outros mercados”, explica Kerkhoff. “Assim, pudemos melhorar os números da unidade brasileira”, acrescenta. Isso, inclusive, ajuda a diluir os efeitos do câmbio na unidade, lembra o executivo.

Durante o trimestre de abril a junho, a Steel Americas, que hoje compreende basicamente a CSA, obteve lucro operacional de 53 milhões de euros, beneficiada por créditos fiscais e reversões de impostos. No mesmo período do ano passado, o segmento contabilizou prejuízo operacional de 27 milhões de euros.

No caso da receita líquida, houve diminuição de 23,8% na comparação anual, para 336 milhões de euros. A carteira de pedidos chegou a 383 milhões de euros.

Enquanto os preços melhoraram frente ao segundo trimestre fiscal — findo em março — por conta de reajustes, alguns embarques foram temporariamente adiados, explica a empresa alemã.

O grupo industrial ThyssenKrupp registrou no trimestre fiscal lucro líquido consolidado atribuível a controladores de 130 milhões de euros, queda de 34,7% ante os mesmos meses do exercício anterior.

A receita líquida caiu 11,7%, para 9,87 bilhões de euros, e o lucro operacional recuou 24,6%, para 364 milhões de euros. Pela primeira vez em muito tempo, a CSA foi descrita como destaque positivo no balanço.

 

 

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