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Demanda global de cimento tende a cair, diz relatório

De acordo com relatório de Previsão de Volume Global de Cimento, o consumo global de cimento pode recuar para 4,05 bilhões de toneladas em 2018

International Construction

15/10/2018 19h10 | Atualizada em 16/10/2018 23h01

Segundo o relatório, a economia global tem se acelerado desde o início de 2018, mas os ciclos recentes de crescimento permanecem distribuídos de forma desigual entre países e regiões. “Para muitos exportadores de commodities, as projeções econômicas permanecem particularmente desafiadoras, com o temor de uma futura perturbação nas negociações que pode levar ao adiamento dos investimentos, ao passo que os preços mais altos do petróleo também podem inibir os gastos do consumidor”, diz Raluca Cercel, associado do Grupo CW, que produziu o relatório.

Na China, a demanda de cimento vem se reduzindo por falta de investimentos no mercado imobiliário e nos setores de infraestrutura. No total, projeta-se que o mercado chinês de cimento consuma 2,55 bilhões de toneladas em 2018, em um decréscimo de 3% comparado ao ano passado.

No momento, a economia do país asiático está chegando a um estágio de maturidade similar ao obtido pelos mercados ocidentais há 20 ou 30 anos, quando a demanda de cimento começou a se estabilizar.

No Oriente Médio, o consumo de cimento provavelmente cairá em 2018, enquanto os principais mercados da região – Arábia Saudita e Irã – continuam a s

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Segundo o relatório, a economia global tem se acelerado desde o início de 2018, mas os ciclos recentes de crescimento permanecem distribuídos de forma desigual entre países e regiões. “Para muitos exportadores de commodities, as projeções econômicas permanecem particularmente desafiadoras, com o temor de uma futura perturbação nas negociações que pode levar ao adiamento dos investimentos, ao passo que os preços mais altos do petróleo também podem inibir os gastos do consumidor”, diz Raluca Cercel, associado do Grupo CW, que produziu o relatório.

Na China, a demanda de cimento vem se reduzindo por falta de investimentos no mercado imobiliário e nos setores de infraestrutura. No total, projeta-se que o mercado chinês de cimento consuma 2,55 bilhões de toneladas em 2018, em um decréscimo de 3% comparado ao ano passado.

No momento, a economia do país asiático está chegando a um estágio de maturidade similar ao obtido pelos mercados ocidentais há 20 ou 30 anos, quando a demanda de cimento começou a se estabilizar.

No Oriente Médio, o consumo de cimento provavelmente cairá em 2018, enquanto os principais mercados da região – Arábia Saudita e Irã – continuam a se debater com o excesso de capacidade e demanda fraca. Nos próximos cinco anos, espera-se que ocorra uma recuperação no consumo da região, sustentado pelo crescimento das receitas dos governos, por sua vez amparadas pelo aumento do preço do petróleo.

A previsão para o continente africano tem sido revisada para baixo desde a última projeção, devido ao crescimento abaixo do esperado neste ano. O aumento do consumo na região deve ficar em 1,6% em 2018, enquanto a média anual deve chegar a 3,6% até 2023. Os resultados do ano foram impactados negativamente pelo fraco desempenho de mercados como Egito, Tunísia e Quênia.

Em mercados mais avançados como Estados Unidos e Europa, a demanda de cimento tem sido sustentada por um crescimento constante de suas economias. Nos Estados Unidos, a CW Research projeta um crescimento de 2,8%, na média anual acumulada.

“A demanda de cimento nos Estados Unidos está sendo impulsionada por um crescimento nos gastos com consumo, o que se reflete no mercado de construção residencial. No entanto, os ambiciosos planos em infraestrutura da administração Trump permanecem em ritmo de espera, traduzindo-se em um aumento ainda tímido da demanda de cimento”, diz Robert Madeira, diretor da CW que liderou a pesquisa.

Na Europa Ocidental a demanda deve subir para algo próximo a 3% no ano, mantendo uma média de crescimento de 2,2% para o período até 2023.

Após anos consecutivos de declínio, o mercado de cimento na América Latina deve se recuperar em 2018. Durante os próximos cinco anos, o crescimento provavelmente será mais acelerado, acompanhando a recuperação econômica da região.

Neste ano, a Argentina superou os demais mercados graças a um dinâmico setor da construção, com grandes projetos como barragens, estradas, pontes e túneis. O Brasil, ao contrário, continua imerso em instabilidade política e social.

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