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Construção civil precisa vencer o desafio de aumentar sua produtividade

Tema estará em palestra da EY, na Arena de Conteúdo da M&T Expo, no dia 28 de novembro

Assessoria de Imprensa

07/11/2018 08h50 | Atualizada em 07/11/2018 11h53

A busca incessante pela produtividade impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias e a implantação de métodos inovadores em empresas que atuam no segmento da construção.

No entanto, apesar desse avanço, ainda há espaço para crescer. Segundo dados da Fundação Getulio Vargas, encomendado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), a construção civil ainda é, em média, 30% menos produtiva se comparado a outras áreas da economia.

“A infraestrutura e a construção ainda têm uma oportunidade enorme de ganhos de produtividade e eficiência. Outros setores estão muito mais avançados na aplicação de conceitos já consagrados, como o lean e a gestão por KPIs. Grande parte da indústria da construção ainda não aplica essas técnicas”, afirma Hélcio Bueno, sócio da EY.

“Além disso, os conceitos de indústria 4.0 e a digitalização dos negócios chegam de forma tímida ao setor. Há um gap no mercado, sendo que as empresas que sabem aproveitar esse momento poderão sair de crises mais fortalecidas”, acrescenta.

A EY publicou há alguns anos um estudo sobre o tema, em que entrevistou diversos profissionais do setor. Entre as aná

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A busca incessante pela produtividade impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias e a implantação de métodos inovadores em empresas que atuam no segmento da construção.

No entanto, apesar desse avanço, ainda há espaço para crescer. Segundo dados da Fundação Getulio Vargas, encomendado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), a construção civil ainda é, em média, 30% menos produtiva se comparado a outras áreas da economia.

“A infraestrutura e a construção ainda têm uma oportunidade enorme de ganhos de produtividade e eficiência. Outros setores estão muito mais avançados na aplicação de conceitos já consagrados, como o lean e a gestão por KPIs. Grande parte da indústria da construção ainda não aplica essas técnicas”, afirma Hélcio Bueno, sócio da EY.

“Além disso, os conceitos de indústria 4.0 e a digitalização dos negócios chegam de forma tímida ao setor. Há um gap no mercado, sendo que as empresas que sabem aproveitar esse momento poderão sair de crises mais fortalecidas”, acrescenta.

A EY publicou há alguns anos um estudo sobre o tema, em que entrevistou diversos profissionais do setor. Entre as análises fornecidas pela pesquisa está a relação de sete alavancas que, ao serem trabalhadas, vão contribuir para o aumento da produtividade na empresa: planejamento na execução das obras, adoção de métodos de gestão, equipamentos, materiais, métodos construtivos, melhorias de projeto e qualificação da mão de obra.

Bueno, que participou da elaboração desse trabalho, recomenda também que as empresas da construção civil olhem para outros setores mais avançados em produtividade, para que sirvam de espelho e exemplo na aplicação de conceitos.

“Além disso, há países com níveis de produtividade muito maiores que o Brasil. É necessário importar métodos e formas de trabalhar para aprimorar os níveis de produtividade das empresas”, avalia.

Uma conclusão importante definida pelo estudo é que “a adoção de modelos de gestão e tomada de decisão integrados, que ajudam a definir e monitorar indicadores do negócio, produtividade e riscos, apoia a gestão das operações e a gestão da complexidade dos negócios (gestão de múltiplas obras). Tais abordagens auxiliam também na redução de custos operacionais e na otimização dos recursos”.

O sócio da EY estará, no dia 28 de novembro, na Arena de Conteúdo da M&T Expo 2018 – 10ª Feira Internacional de Equipamentos para Construção e Mineração, ministrando a palestra A busca pela eficiência e a produtividade na construção e infraestrutura.

“Grandes empresas que orbitam o setor, que são grandes influenciadores do mercado, estarão presentes na feira. Esse ecossistema é o que pode contribuir para o aumento de produtividade na área de construção e infraestrutura e não somente às empresas de construção/incorporação”, analisa.

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