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Certificação contribui para reduzir os impactos dos acidentes de trabalho na construção

Primeiro sistema brasileiro de certificação para profissionais de movimentação de cargas foi ampliado e está disponível para operadores de guindaste, guindauto, grua e ponte rolante/pórtico

Assessoria de Imprensa

24/02/2016 00h00 | Atualizada em 02/03/2016 12h21

De 2007 a 2013, segundo o anuário estatístico da Previdência Social, houve cerca de 5 milhões de acidentes de trabalho, sendo que, apenas em 2013, foram aproximadamente 700 mil acidentes, com mais de 2.500 mortes e mais de 14.500 aposentadorias por invalidez.

A indústria da construção responde por mais de 8% desse montante. De acordo com analistas do setor, essa quantidade de acidentes de trabalho custaram ao país R$ 70 bilhões por ano.

Em função disso, a Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração e a Abendi – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, desde 2014, criaram o primeiro sistema de certificação de terceira parte para a área de movimentação e içamento de cargas, com base em normas internacionais (ISO 17.024), buscando elevar os níveis de qualificação dos profissionais envolvidos com equipamentos que atuam na indústria da construção e mineração. Na primeira fase, foram consideradas as funções de Rigger, Supervisor de Rigging e sinaleiro Amarrador.

Para Wilson de Mello Jr., diretor de certificação e desenvolvimento humano da Sobratema, não é mais possível assistir passivamente os elevados números de acidentes de trabalho que ocorrem no país todos os anos, sem que haja ações que visem mudar este

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De 2007 a 2013, segundo o anuário estatístico da Previdência Social, houve cerca de 5 milhões de acidentes de trabalho, sendo que, apenas em 2013, foram aproximadamente 700 mil acidentes, com mais de 2.500 mortes e mais de 14.500 aposentadorias por invalidez.

A indústria da construção responde por mais de 8% desse montante. De acordo com analistas do setor, essa quantidade de acidentes de trabalho custaram ao país R$ 70 bilhões por ano.

Em função disso, a Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração e a Abendi – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção, desde 2014, criaram o primeiro sistema de certificação de terceira parte para a área de movimentação e içamento de cargas, com base em normas internacionais (ISO 17.024), buscando elevar os níveis de qualificação dos profissionais envolvidos com equipamentos que atuam na indústria da construção e mineração. Na primeira fase, foram consideradas as funções de Rigger, Supervisor de Rigging e sinaleiro Amarrador.

Para Wilson de Mello Jr., diretor de certificação e desenvolvimento humano da Sobratema, não é mais possível assistir passivamente os elevados números de acidentes de trabalho que ocorrem no país todos os anos, sem que haja ações que visem mudar este quadro.

“Além das perdas humanas, chega a ser desafiador o impacto que os acidentes de trabalho causam em nossa economia”, explica. “Em uma conta rápida baseada nos números acima, podemos estimar que cada acidente custaria em torno de R$ 100 mil para a empresa”, acrescenta.

Este ano, novas funções do sistema de certificação de terceira parte foram incluídas: operadores de guindaste, de grua, de guindauto e de ponte rolante/pórtico.

No site oficial do sistema, os profissionais podem conferir os requisitos necessários para obter sua certificação.

No caso dos operadores de guindastes, por exemplo, são solicitadas informações que comprovem a experiência profissional como operador em diferentes categorias de guindastes, além da formação escolar, da comprovação de treinamentos e cursos para formação de operador, complementada com  aptidão  para exercer a função.

Segundo Mello Jr., o primeiro sistema brasileiro de certificação de pessoas que trabalham no setor de içamento e movimentação de cargas apresenta uma série de benefícios tanto para a empresa, como maior produtividade, qualificação da mão de obra, diminuição de retrabalho e menor risco de acidentes, quanto para o profissional, uma vez que atesta sua competência, assegurando que ele siga padrões estabelecidos por normas técnicas e regulamentadoras.

 

 

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